7 tratamentos para rubeola (e como prevenir)

O tratamento para rubéola é feito com repouso, aumento da hidratação bebendo mais líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas, como dor no corpo e articulações ou febre.

A rubéola é uma infecção viral contagiosa transmitida através da inalação de gotículas de saliva ou secreções nasais liberadas quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Entenda melhor como se pega rubéola

O tratamento da rubéola é suporte, uma vez que não existe tratamento específico capaz de eliminar o vírus, e deve ser feito com orientação do pediatra, clínico geral, obstetra ou infectologista.

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7 tratamentos para rubéola

Os principais tratamentos para rubéola são:

1. Repouso

Ficar de repouso é essencial para ajudar o sistema imunológico a combater o vírus da rubéola e a se recuperar mais rapidamente.

Fazer qualquer atividade física quando se está doente diminui as defesas do corpo, aumenta o risco de exposição a outros agentes infecciosos e retarda a cura

2. Beber mais líquidos

Beber mais líquidos, como água, sopas, sucos naturais ou chás, ajuda a manter o corpo hidratado e evitar a desidratação que pode acontecer principalmente nos casos de febre.

Além disso, o aumento da hidratação do corpo ajuda o sistema imunológico a combater o vírus da rubéola, acelerando a recuperação.

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3. Remédios para rubéola

Os remédios para rubéola, como o paracetamol, podem ser indicados pelo médico para ajudar a aliviar os sintomas, como febre, dor nas articulações ou mal estar geral, por exemplo. 

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Esses remédios devem ser usado somente com indicação médica, sendo contraindicado o uso de ácido acetilsalicílico (AAS ou Aspirina) para crianças pois pode causar síndrome de Reye. Entenda o que é a síndrome de Reye.

Além disso, grávidas também não devem tomar ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, por exemplo.

4. Evitar contato com outras pessoas

Evitar o contato com outras pessoas, como dar beijos ou abraços, é importante para evitar transmitir o vírus e causar a doença em outros membros da família.

Além disso, deve-se permanecer em casa, evitando mandar a criança à escola ou ir ao trabalho, por até 4 dias após o término dos sintomas.

Evitar o contato com outras pessoas é especialmente importante no caso de grávidas, uma vez que a rubéola na gravidez pode causar aborto espontâneo, paro prematuro ou complicações para o bebê, como malformações, principalmente se a mulher for infectada nas primeiras 12 semanas de gestação.

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5. Medidas de higiene

Algumas medidas de higiene também são importantes durante o tratamento da rubéola para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.

Assim, é recomendado cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, utilizando um lenço descartável ou a roupa, lavar as mãos frequentemente e/ou passar álcool gel nas mãos com frequência.

6. Injeção de imunoglobulina

A injeção de imunoglobulina pode ser indicada pelo obstetra para o tratamento da rubéola na gestação, pois esse remédio é feito de anticorpos que atacam o vírus da rubéola.

Essa injeção é recomendada para ser aplicada até 72 horas após a exposição ao vírus da rubéola, porém não é capaz de reduzir o risco de transmitir a rubéola para o bebê e causar a síndrome da rubéola congênita.

7. Acompanhamento obstétrico

O acompanhamento obstétrico faz parte do tratamento para rubéola na gestação, para avaliar o desenvolvimento do bebê e malformações, de forma a programar o tratamento para o recém-nascido que deve ser iniciado logo após o nascimento, de acordo com os sintomas e órgãos afetados.

Esse acompanhamento obstétrico é feito principalmente através do ultrassom obstétrico e/ou ultrassom morfológico, que fornecem informações gerais sobre as condições da gravidez, desenvolvimento do bebê e identificar possíveis malformações no bebê. Veja como é feito o ultrassom obstétrico e morfológico.

Tratamento para rubéola congênita

O tratamento para síndrome da rubéola congênita inicia-se no hospital logo após o nascimento, com o isolamento do bebê, sendo feito por uma equipe multidisciplinar, formada por pediatras, oftalmologistas, otorrinolaringologistas, cardiologistas e neurologistas, por exemplo.

O tipo de tratamento para síndrome da rubéola congênita varia de acordo com os sintomas e a malformação do bebê, podendo ser indicado fototerapia caso tenha icterícia ou injeção de imunoglobulina nos casos de trombocitopenia grave, por exemplo.

Além disso, podem ser indicados suporte respiratório nos casos de dificuldade respiratória, cirurgia de catarata ou glaucoma, ou cirurgia cardíaca para malformações cardíacas, por exemplo.

Como prevenir

A melhor forma de prevenir a rubéola é através da vacinação com a vacina tríplice viral, para crianças a partir de 12 meses de idade, disponível em postos de saúde, fazendo parte do calendário de vacinação do bebê. Esta vacina não deve ser tomada durante a gravidez. 

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Além disso, algumas medidas podem ajudar a prevenir a rubéola, como evitar contato com pessoas com rubéola, principalmente mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez e manter a higiene das mãos, para reduzir a transmissão da rubéola pela urina de crianças com rubéola congênita.

Também é importante que recém-nascidos com a síndrome da rubéola congênita fiquem em isolamento para evitar a transmissão da infecção para outras crianças, uma vez que são consideradas contagiosas até pelo menos 1 ano de idade, ou até que o bebê apresente dois exames negativos com um intervalo de um mês, após os 3 meses de idade. Veja como é feito o exame de rubéola.