7 principais ISTs na gravidez

Atualizado em fevereiro 2022

As infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas como ISTs, podem surgir antes ou durante a gravidez e prejudicar a saúde da mãe e do bebê, trazendo complicações como parto prematuro, aborto, baixo peso ao nascer e atraso no desenvolvimento.

Os sintomas variam de acordo com o tipo de infecção apresentada, mas normalmente surgem feridas na região genital, corrimento e coceira. Na presença de sinais e sintomas indicativos de IST, é importante que a mulher consulte o ginecologista para que seja feito o diagnóstico e seja iniciado o tratamento mais adequado.

Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais de acordo com a orientação do médico, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença de doenças e iniciar o tratamento para prevenir complicações. Saiba mais sobre os exames do pré-natal.

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As principais infecções sexualmente transmissíveis e que podem interferir na gravidez são:

1. Sífilis

A sífilis presente durante a gestação deve ser tratada logo que identificada, pois existe risco de a doença atravessar a placenta e passar para o bebê e causar complicações como aborto, baixo peso ao nascer, surdez e cegueira.

Os principais sintomas indicativos de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés.

O que fazer: É recomendado que seja realizado um exame de sangue para confirmar o diagnóstico de sífilis e, assim, ser iniciado o tratamento mais adequado, que é feito com injeção de Penicilina, sendo importante que o parceiro também realize o tratamento mesmo que não apresente sintomas. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez.

2. AIDS

A AIDS é uma doença sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez.

O que fazer: O diagnóstico da AIDS é feito durante os exames do primeiro pré-natal e, em casos positivos, o tratamento é feito com medicamentos que diminuem a reprodução do vírus no organismo, como o AZT.

3. Gonorreia

A gonorreia pode causar complicações na gravidez como parto prematuro, atraso do desenvolvimento do feto, inflamação nos pulmões, brônquios ou ouvido do bebê após o parto.

Na maior parte dos casos, essa doença não causa sintomas e por isso muitas vezes é descoberta apenas durante o pré-natal. No entanto, em algumas mulheres podem surgir sintomas como dor ao urinar ou no baixo ventre e aumento do corrimento vaginal.

O que fazer: O tratamento para gonorreia consiste no uso de antibióticos, que devem ser indicado pelo ginecologista ou obstetra e usados conforme a orientação, mesmo que não existam mais sintomas. Confira mais detalhes do tratamento da gonorreia na gravidez.

4. Clamídia

A infecção por clamídia também está relacionada a complicações como parto prematuro, conjuntivite e pneumonia do recém-nascido, causando dor ao urinar, corrimento vaginal com pus e dor no baixo ventre.

O que fazer: O tratamento para clamídia é feito com antibióticos que devem ser indicados pelo médico, podendo ser recomendado o uso de Azitromicina ou Eritromicina. Entenda melhor como é feito o tratamento da clamídia na gravidez.

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5. Herpes

Durante a gravidez, a herpes aumenta os riscos de aborto, microcefalia, retardo do crescimento do feto e contaminação do bebê pela herpes congênita, especialmente durante o parto. Nesta doença surgem feridas na região genital que são acompanhadas de ardência, formigamento, coceira e dor, e podem evoluir para pequenas úlceras.

O que fazer: O tratamento é feito com medicamentos que combatem o vírus e evitam que atinja o bebê, além de aliviar os sintomas, no entanto a herpes não tem cura definitiva. Veja mais sobre o tratamento da herpes genital na gravidez.

6. Cancro mole

O cancro mole é caracterizado pelo surgimento de várias feridas dolorosas na região genital e no ânus, podendo ocorrer também o aparecimento de apenas uma úlcera mais profunda, sensíveis e com mal cheiro. Saiba mais sobre o cancro mole.

O que fazer: É importante consultar o ginecologista para que seja feito o diagnóstico e, assim, iniciar o tratamento mais adequado, que normalmente é feito com injeções ou comprimidos de antibióticos.

7. Donovanose

A donovanose também é conhecida como granuloma venéreo ou granuloma inguinal, e provoca o aparecimento de úlceras ou nódulos na região genital e anal que normalmente não causam dor, mas que pioram durante a gravidez.

O que fazer: Na maior parte dos casos, a donovanose não causa prejuízos ao feto, mas deve ser tratada com antibióticos de acordo com a orientação do médico para não se disseminar para outras regiões do corpo.

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