A tendinopatia é uma anormalidade na estrutura dos tendões, que são fibras que conectam os músculos aos ossos, provocando sintomas como dor e dificuldade para movimentar a articulação.
Acredita-se que a tendinopatia seja causada por sobrecarga nos tendões e/ou dificuldade de recuperação dessas estruturas após atividades físicas, por exemplo, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e doenças como diabetes e obesidade.
Em caso de suspeita de tendinopatia, é recomendado consultar um ortopedista. O tratamento pode envolver sessões de fisioterapia e exercícios físicos orientados, medicamentos analgésicos, uso de talas e uma alimentação rica em vitaminas.
Principais sintomas
Os principais sintomas de tendinopatia são:
- Dor em uma ou mais juntas;
- Dificuldade para movimentar articulações;
- Inchaço no local;
- Aumento da sensibilidade à dor sobre o tendão afetado.
Inicialmente, a dor e dificuldade de movimentação causadas pela tendinopatia são comuns pela manhã ou após permanecer parado por muito tempo e não prejudicam na realização das tarefas diárias.
Caso não seja tratada, a tendinopatia pode piorar provocando dor para iniciar atividades que exijam esforço físico, como correr e levantar objetos pesados, e nos casos mais graves, a dor pode ser constante durante estes esforços.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de tendinopatia é feito pelo ortopedista baseado nos sintomas, histórico dor e/ou rigidez ao realizar atividades físicas, exame físico e testes feitos pelo médico que consistem em realizar movimentos específicos para verificar o surgimento de sintomas.
Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o médico mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo:
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Embora nem sempre sejam necessários, o médico também pode indicar exames de imagem, como o ultrassom ou ressonância magnética, para identificar alterações nos tendões indicativas de tendinopatia e confirmar o diagnóstico.
Possíveis causas
Acredita-se que a tendinopatia seja causada por:
- Sobrecarga frequente dos tendões, levando a alterações degenerativas;
- Dificuldade de recuperação dos tendões após esforços intensos;
- Efeito de substâncias inflamatórias produzidas pelo corpo;
- Crescimento de vasos sanguíneos nos tendões, causando enfraquecimento e ruptura de fibras;
- Morte de células que formam os tendões devido a alterações provocadas pela tensão frequente e excessiva.
Por estes motivos, a tendinopatia é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e doenças, como diabetes, obesidade ou colesterol alto. Também pode acontecer quando existe excesso ou falta de mobilidade nas articulações, quando se coloca muito peso sobre a articulação ou pela falta de equipamentos ergonômicos no trabalho, por exemplo.
Tipos de tendinopatia mais comuns
Dependendo dos tendões afetados, a tendinopatia pode ser classificada em:
1. Tendinopatia supraespinhal
É um tipo de tendinopatia do ombro, sendo uma das causas mais comuns de dor nessa articulação, especialmente em pessoas com mais de 35 anos. Esta tendinopatia afeta o tendão de um dos principais músculos que estabilizam o ombro. Veja mais causas de dor no ombro e o que fazer.
2. Tendinopatia patelar (ou tendinopatia do joelho)
A tendinopatia patelar, ou do joelho, é caracterizada por dor no joelho, especialmente na região inferior da patela. É mais comum em pessoas que praticam atividades envolvendo pular e, por isso, também é conhecida como “joelho de saltador”. Conheça causas comuns de dor no joelho e o que fazer.
3. Tendinopatia subescapular
A tendinopatia subescapular é outro tipo de tendinopatia do ombro e pode causar dor na parte da frente da articulação afetada e, algumas vezes, abaixo da axila, levando a pessoa a ter dificuldade para levantar objetos à frente do tórax, por exemplo.
4. Tendinopatia do calcâneo
A tendinopatia do calcâneo afeta o tendão de Aquiles, sendo mais comum em pessoas que praticam atividades envolvendo correr ou pular, e, normalmente causa dor neste tendão. Confira outras causas de dor no tendão de Aquiles e o que fazer.
Como é feito o tratamento
O tratamento para tendinopatia normalmente é feito com sessões de fisioterapia, exercícios físicos e alongamentos orientados por um profissional, para fortalecer a articulação, estimular a circulação e diminuir a tensão sobre o tendão afetado.
Em caso de dor frequente ou que afete a realização de tarefas diárias, o médico também pode indicar medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, para aliviar os sintomas.
Outras opções de tratamento são o uso de órteses, como as talas ortopédicas, para proteger os tendões, e a fisioterapia com ondas de choque, que usa um aparelho que emite ondas de som para estimular a regeneração de tecidos lesionados. Saiba como é feita a fisioterapia com ondas de choque.
Além disso, é recomendado que pessoas que trabalham fazendo tarefas repetitivas, façam pausas regulares de 5 minutos, a cada 30 minutos de trabalho, por exemplo. Também é importante ter uma alimentação rica em vitamina C, zinco, B6 e vitamina E, pois favorecem a saúde dos tendões.
