Ritalina é um medicamento que estimula o sistema nervoso central, indicado para tratar principalmente o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a narcolepsia, que é uma condição que provoca sonolência excessiva.
A Ritalina aumenta os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro, substâncias que regulam a atenção, o foco e o controle dos impulsos. Com isso, a pessoa tende a se sentir mais concentrada, desperta e com menos distrações.
Leia também: Ritalina: para que serve, como usar (e efeitos colaterais) tuasaude.com/metilfenidato-ritalinaPor causa desses efeitos, a Ritalina gerou interesse nos estudantes em busca de mais rendimento nos estudos. No entanto, o uso indevido pode trazer riscos, como insônia, ansiedade, perda de apetite, aumento da pressão arterial e dependência.
Ritalina para estudar
O uso da Ritalina para estudar pode ser autorizado por médicos para quem realmente precisa. Já o uso sem prescrição, feito por quem busca melhorar o desempenho acadêmico, envolve riscos.
Para pessoas com TDAH, a Ritalina é uma ferramenta importante dentro de um programa de tratamento que inclui apoio psicológico, educacional e social. Entenda mais sobre o tratamento do TDAH.
Conhecida como a “pílula da inteligência”, a Ritalina tem sido procurada por alguns estudantes com a intenção de prolongar a concentração, reduzir o cansaço e aumentar a eficiência em provas e trabalhos.
No entanto, usar a Ritalina sem diagnóstico de TDAH é considerado inadequado e arriscado, além de envolver o uso de um medicamento que exige prescrição médica.
Como funciona
A Ritalina para estudar atua como estimulante do sistema nervoso central e funciona de formas diferentes dependendo do caso:
- Em pessoas com TDAH: ajuda a aumentar a concentração, controlar o comportamento e melhorar o desempenho em atividades escolares e de estudo;
- Em pessoas com narcolepsia: promove alerta e vigilância, reduzindo a sonolência excessiva e os episódios súbitos de sono, permitindo maior atenção e participação nas atividades diárias. Conheça mais o que é narcolepsia.
A Ritalina aumenta a dopamina e a noradrenalina no cérebro, melhorando a atenção, o foco e o controle dos impulsos, além de aumentar a atividade mental sem afetar significativamente os movimentos do corpo.
Em pessoas sem diagnóstico, os efeitos da Ritalina não são claros, podendo não melhorar o desempenho em tarefas cognitivas e, em alguns casos, até prejudicar a concentração, o planejamento e a memória.
Possíveis riscos
Alguns possíveis riscos do uso da Ritalina para estudar incluem insônia e distúrbios do sono, ansiedade, irritabilidade, agitação e dor de cabeça frequente, além de causar perda de apetite, dores abdominais, náuseas e vômitos.
Em pessoas com histórico familiar de síndrome de Tourette, o uso da Ritalina pode provocar tiques motores ou verbais.
Leia também: Síndrome de Tourette: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/sindrome-de-touretteAlém disso, o uso da Ritalina para estudar pode levar à dependência psicológica, provocando sintomas de abstinência, como ansiedade e depressão, e, em casos de uso excessivo, aumentando o risco de episódios de psicose. Veja o que é psicose.
Também pode afetar o coração e a circulação, aumentando a pressão arterial e a frequência cardíaca, e causando arritmias ou palpitações.
Alternativas para estudar melhor
Algumas maneiras para estudar melhor são:
- Hábitos de sono, manter horários regulares e garantir horas suficientes de descanso ajuda o cérebro a processar informações e a melhorar a memória. Veja dicas para dormir bem;
- Alimentação saudável, já que uma dieta equilibrada fornece energia para o cérebro funcionar melhor, incluindo frutas, verduras, proteínas e hidratação adequada. Conheça alguns alimentos bons para a memória;
- Exercícios físicos, a prática regular de atividade física estimula a circulação e libera neurotransmissores que aumentam o bem-estar, a atenção e a disposição para estudar;
- Técnicas de estudo, organizar o tempo, fazer pausas, revisar o conteúdo de forma espaçada e usar métodos de memorização contribui para uma aprendizagem mais eficiente e ajuda a manter o foco por mais tempo.
Alguns exercícios que desafiam a mente, como jogos de raciocínio, leitura ou meditação, também podem fortalecer a concentração, reduzir o estresse e melhorar a capacidade de atenção.
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