11 principais sintomas de desequilíbrios hormonais (e o que fazer)

Os sintomas de desequilíbrio hormonal, como insônia, aumento ou perda de peso, irritabilidade, fome excessiva ou cansaço, podem ocorrer devido a alterações em hormônios como estrogênio, testosterona, insulina ou hormônios da tireoide.

As alterações hormonais podem ocorrer de forma natural na menopausa ou andropausa, mas também podem causar várias condições de saúde, como diabetes, hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos, por exemplo.

Na presença de sintomas de desequilíbrio hormonal, é recomendado consultar o endocrinologista, ginecologista ou urologista para que seja identificado a alteração hormonal e indicado o tratamento mais adequado.

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11 sintomas de desequilíbrio hormonal

Os principais sintomas de desequilíbrio hormonal são:

1. Insônia ou má qualidade do sono

A insônia ou a má qualidade do sono podem surgir devido a desequilíbrio de hormônios, como melatonina, estrogênio, progesterona ou cortisol, por exemplo.

Geralmente, essas alterações hormonais estão relacionadas a gravidez, menopausa, estresse ou doenças da tireoide.

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O que fazer: deve-se consultar o endocrinologista ou o ginecologista para realizar exames e identificar o problema hormonal, e ser indicado o tratamento mais adequado que pode ser feiro com terapia de reposição hormonal, uso de levotiroxina ou remédios que reduzem ou bloqueiam o cortisol.

No caso da gravidez, as alterações hormonais são comuns nessa fase, sendo recomendado descansar sempre que puder e manter uma rotina de sono. Veja o que fazer para insônia na gravidez.

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2. Dificuldade para pegar no sono

A dificuldade para pegar no sono é mais comum em pessoas muito estressadas, que sofrem com ansiedade ou são tabagistas.

A regulação do sono depende de diversos hormônios, como a melatonina, testosterona, hormônios do crescimento (GH) e da tireoide (TSH), por exemplo, além das próprias alterações fisiológicas do corpo com o passar da idade.

Assim, quando existe um desequilíbrio hormonal que afete esses hormônios, a pessoa pode ter mais dificuldade para dormir e pode até sentir-se mais agitada e ansiosa durante o dia.

O que fazer: é recomendado que a pessoa busque orientação do endocrinologista para que seja solicitado um exame de sangue para verificar os níveis de hormônio que se suspeite estar alterado no sangue e, assim, iniciar o tratamento adequado.

3. Excesso de fome

Os hormônios controlam muitas funções do organismo, sendo que uma delas é a sensação de fome.

Por isso, quando alguns hormônios, como a grelina, estão mais altos que outros, como a oxintomodulina e a leptina, por exemplo, é possível sentir mais fome, mesmo depois de já ter almoçado ou jantado.

O que fazer: é recomendado também consultar um nutricionista, para que seja possível seguir uma dieta saudável e que ajude a regular os níveis hormonais, além da realização de atividades físicas.

4. Perda da libido

A perda da libido normalmente está relacionada à diminuição nos hormônios sexuais, como estrogênio em mulheres ou testosterona em homens.

Isso pode acontecer naturalmente com o envelhecimento do corpo, devido a menopausa ou andropausa, mas também pode surgir por hipotireoidismo ou hiperprolactinemia, por exemplo.

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O que fazer: pode-se fazer a reposição de hormônios, como estrogênio, progesterona ou levotiroxina conforme orientação do endocrinologista ou ginecologista.

No caso da hiperprolactinemia, pode ser indicado pelo endocrinologista o uso de remédios, cirurgia ou radioterapia, o que varia de acordo com sua causa.

5. Menstruação intensa, dolorosa ou irregular

A menstruação intensa, dolorosa ou irregular pode surgir devido a desequilíbrios dos hormônios estrogênio e progesterona.

As principais causas são mioma uterino, adenomiose, pólipos uterinos, síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo ou hiperprolactinemia.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com orientação do ginecologista ou endocrinologista de acordo com a causa da menstruação intensa, dolorosa ou irregular.

6. Aumento ou perda de peso

O aumento ou perda de peso não intencional e sem motivo aparente também pode ser sinal de desequilíbrios hormonais.

Desta forma, essas alterações no peso podem ser causadas por hipo ou hipertireoidismo, diabetes descompensado ou até câncer de pâncreas, por exemplo.

O que fazer: deve-se consultar o endocrinologista para identificar a causa da alteração de peso e, assim, ser indicado o tratamento mais adequado.

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7. Fadiga ou cansaço excessivo

Os hormônios da tireoide controlam o metabolismo e, por isso, se existir uma redução na sua produção, o corpo começa a funcionar mais lentamente, diminuindo o ritmo cardíaco e até o funcionamento mental.

Assim, é possível ter-se menos energia e sentir mais cansaço durante o dia, além de dificuldade para pensar e se concentrar.

Pacientes com diabetes descontrolado também podem ter cansaço excessivo durante o dia porque há muita glicose no sangue que não está chegando em outras partes do corpo de forma adequada, gerando cansaço e outras alterações.

O que fazer: quando há alteração na produção de hormônios tireoidianos e se diagnostica o hipotireoidismo, o endocrinologista indica a reposição hormonal com levotiroxina e, no caso da diabetes, pode ser indicado o uso de antidiabéticos ou uso de insulina.

Além disso, é importante ter atenção à alimentação, evitar o estresse e praticar atividades físicas de forma regular.

8. Ansiedade, irritabilidade ou depressão

A ansiedade, irritabilidade ou depressão são sinais mais evidentes de alterações hormonais bruscas, como durante a Tensão Pré-Menstrual (TPM) e especialmente na menopausa.

O que fazer: para diminuir a ansiedade, irritabilidade ou sintomas de depressão pode ser interessante fazer sessões de terapia, para que se possa falar sobre o dia a dia e situações que possam favorecer a ansiedade ou a irritabilidade, por exemplo.

Além disso, é recomendada a realização de atividades físicas, pois promovem a sensação de bem-estar.

9. Excesso de espinhas ou acne

O aumento do hormônio testosterona é responsável por causar excesso de oleosidade da pele e, por isso, tanto homens como mulheres podem apresentar excesso de espinhas ou acne persistente.

O que fazer: para eliminar o excesso de espinas é recomendado fazer limpezas de pele, pelo menos 1 vez por semana, para diminuir a oleosidade da pele e, assim, evitar o surgimento das espinhas. Também se orienta procurar o dermatologista, pois em alguns casos é preciso fazer uso de medicações para controle da acne.

Além disso, é importante ter atenção à alimentação, pois alguns alimentos favorecem a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, levando ao aparecimento das espinhas. Confira como tirar cravos e espinhas.

10. Infertilidade

A infertilidade pode acontecer em mulheres devido ao aumento de testosterona no corpo, como acontece com a síndrome dos ovários policísticos ou ainda endometriose ou hipotireoidismo, por exemplo.

Já em homens, a infertilidade pode ocorrer devido a diminuição da testosterona ou aumento da prolactina, por exemplo.

O que fazer: o tratamento para a infertilidade deve ser feito com orientação do endocrinologista, ginecologista ou urologista, para regular os níveis hormonais e, assim, favorecer a a fertilidade e a gravidez.

11. Má digestão e outros problemas digestivos

Embora não seja um sinal direto de alterações hormonais, os problemas digestivos podem indicar que se está comendo mais que o normal ou ingerindo muitos produtos industriais.

E isso, normalmente acontece quando existe um desequilíbrio dos hormônios da fome ou da testosterona, por exemplo.

Além disso, em caso de hipotireoidismo, também pode acontecer digestão mais lenta e sensação de estômago cheio por mais tempo, pois a diminuição dos hormônios da tireoide reduzem a velocidade do funcionamento de todo o corpo. 

O que fazer: nesses casos, é necessário ir ao endocrinologista, para que sejam solicitados exames que possam identificar se a má digestão é causada por alteração na produção de hormônios e também ao gastroenterologista

Quando a suspeita é de hipotireoidismo, o médico pode indicar o uso de levotiroxina.

É necessário, também, consultar o nutricionista para verificar quais alimentos são mais indicados e que aliviam os sintomas da má digestão e que possam ajudar a tratar a causa da alteração hormonal.