5 doenças provocadas pelo excesso de estresse

Atualizado em abril 2021

O estresse provoca várias alterações no sistema hormonal que levam ao aumento da produção de hormônios como adrenalina e cortisol, que são importantes para estimular o corpo e deixá-lo preparado para enfrentar desafios.

Embora estas alterações sejam boas durante curtos períodos e ajudem a enfrentar diversos problemas que surgem no dia-a-dia, quando acontecem constantemente, como nos casos de estresse crônico, podem provocar problemas de saúde sérios. Isto porque as alterações hormonais causam outras modificações no organismo como aumento da tensão muscular, modificação da flora intestinal, diminuição do sistema imune, por exemplo.

Veja algumas dicas práticas de como combater o estresse e evitar estes problemas.

1. Insônia

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O estresse pode causar ou agravar a insônia, pois, além das situações estressantes como problemas familiares ou no trabalho poderem criar dificuldade para pegar no sono, as alterações hormonais também causam interrupção do sono durante a noite, diminuindo muito a qualidade do descanso.

O que fazer: algumas estratégias que podem ajudar incluem beber um copo de leite antes de dormir, evitar a cafeína até 3 horas antes de dormir, manter o quarto fresco, pouco iluminado e confortável e, principalmente, não pensar sobre os problemas relacionados com o estresse. Veja outras dicas simples para dormir melhor.

2. Transtornos alimentares

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A compulsão alimentar ou a anorexia são exemplos muito comuns de transtornos alimentares causados pelo excesso de estresse, pois quando o corpo está sobrecarregado ou fora de controle, tenta encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos desagradáveis através da alimentação.

O que fazer: consultar um nutricionista e um psicólogo, pois o tratamento deve ser adequado de acordo com o transtorno alimentar, peso, idade, autoestima e força de vontade, por exemplo.

3. Depressão

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O aumento prolongado do cortisol, que é a hormônio do estresse, e a redução de serotonina e dopamina causada pelo estresse estão fortemente associadas à depressão. Desta forma, quando não se consegue gerir ou lidar com situações de estresse, os níveis hormonais ficam alterados por muito tempo, podendo causar depressão.

O que fazer: adotar comportamentos que diminuem o estresse, como evitar pensamentos negativos, expor-se ao sol pelo menos 15 minutos por dia, dormir entre 6 a 8 horas por dia, praticar exercício físico regularmente, evitar ficar isolado e passear ao ar livre. Se necessário, consultar um psicólogo para orientar o tratamento adequado.

Além disso, alguns alimentos como a banana ou o arroz, também podem ajudar a combater a depressão. Veja uma lista mais completa dos alimentos recomendados.

4. Problemas cardiovasculares

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O estresse pode fazer com que as artérias e as veias se comprimam, resultando em uma diminuição do fluxo de sangue, batimentos cardíacos irregulares e até endurecimento das artérias. Isto aumenta o risco de formação de coágulos, má circulação, AVC, aumento da pressão arterial e até infarto.

O que fazer: fazer uma alimentação saudável, dando preferência para legumes, verduras e frutas, assim como praticar exercício físico regular, experimentar técnicas de relaxamento e massagem, por exemplo.

5. Síndrome do intestino irritável e prisão de ventre

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O estresse pode provocar contrações anormais no intestino, deixando-o mais sensível a estímulos e causando sintomas como flatulência, diarreia e distensão abdominal. Assim, quando o estresse é constante, o intestino pode ficar com estas alterações permanentemente, resultando em síndrome do cólon irritável.

Porém, em alguns casos, o estresse pode provocar o oposto devido à alteração da flora intestinal que leva a pessoa a ir com menos frequência ao banheiro, contribuindo para o surgimento ou agravamento da prisão de ventre.

O que fazer: fazer uma dieta balanceada e mais rica em fibras, além de ingerir cerca de 2 litros de água por dia. No caso do intestino irritável podem também ser utilizados remédios analgésicos para aliviar os sintomas e, sobretudo, fazer uma dieta pobre em gorduras, cafeína, açúcares e álcool, pois estes alimentos pioram os sintomas.

Saiba mais sobre como aliviar os sintomas da síndrome do cólon irritável ou da prisão de ventre.