Pneumopatia: o que é, tipos, sintomas e tratamento

Atualizado em setembro 2022

As pneumopatias são doenças em que há o comprometimento dos pulmões, o que pode acontecer devido à presença de microrganismos, como bactérias ou parasitas, ser consequência da inalação de substâncias durante a atividade profissional, como poeira ou amianto, por exemplo, ou acontecer devido à alteração em uma região profunda do pulmão, como no caso da alveolite e da fibrose pulmonar.

É importante que o pneumologista ou clínico geral seja consultado assim que surgirem os primeiros sintomas de pneumopatia, como tosse, febre e falta de ar, sendo importante nesses casos consultar o pneumologista ou clínico geral, já que dessa forma é possível fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento de forma precoce, promovendo a qualidade de vida.

O tratamento da pneumopatia depende do tipo de doença, podendo ser necessário o uso de medicamentos, realização de fisioterapia respiratória e, nos casos mais graves, oxigenoterapia ou ventilação mecânica.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os sintomas de pneumopatia podem variar de acordo com a causa, no entanto, de forma geral, os principais sintomas são:

  • Febre alta;
  • Tosse;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Aumento da frequência dos batimentos cardíacos;
  • Cansaço;
  • Pressão arterial baixa.

É importante que na presença de sinais e sintomas indicativos de pneumopatia, o pneumologista seja consultado, pois assim é possível que seja feito o diagnóstico e o tratamento mais adequado iniciado logo em seguida.

Tipos de pneumopatia

As pneumopatias podem ser classificadas em alguns tipos de acordo com a sua causa, características ou duração dos sintomas em:

  • Pneumopatia intersticial, em que há o acometimento da região mais profunda do pulmão, o tecido intersticial, como é o caso da alveolite e da fibrose pulmonar;
  • Pneumopatia infecciosa, cuja causa da pneumopatia é a infecção por vírus, como a COVID-19, bactérias, fungos ou parasitas, como Ascaris lumbricoides, Taenia solium e Ancylostoma sp., já que durante o seu ciclo infeccioso podem sair do intestino e, através da corrente sanguínea, se depositar nos pulmões, levando ao comprometimento desse órgão. O principal exemplo de pneumopatia causada por um agente infeccioso é a pneumonia, em que há o acometimento dos pulmões pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Conheça os sintomas de pneumonia;
  • Pneumopatia crônica, que é o tipo de pneumopatia cujos sintomas duram mais que 3 meses mesmo com o tratamento correto, não possuindo cura em alguns casos, como a asma crônica e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC. Veja o que é e como identificar a DPOC;
  • Pneumopatia ocupacional, também chamada de pneumoconiose, que corresponde ao acometimento do pulmão devido a situações do trabalho, podendo acontecer quando o trabalhador inala partículas de pó ou asbesto durante a realização da sua atividade profissional, por exemplo.

Existe também a pneumonia aguda pós-traumática, que é um quadro que aparece após um traumatismo ou pancada intenso na região do tórax.

O diagnóstico da pneumopatia é feito inicialmente a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, sendo em seguida realizados exames de imagem para observar o pulmão, além de também poderem ser indicados exames de sangue e microbiológicos, caso haja desconfiança de pneumopatia causada por agentes infecciosos.

Como é feito o tratamento

O tratamento da pneumopatia deve ser indicado pelo clínico geral ou pneumologista de acordo com os sintomas apresentados pela pessoa e causa. No caso da pneumopatia infecciosa, por exemplo, pode ser recomendado o uso de medicamentos antibióticos, antiparasitários ou antifúngicos de acordo com o agente infeccioso.

Além disso, em alguns casos pode ser indicado o uso de medicamentos corticoides e, nos casos mais graves, como nos casos de DPOC, asma crônica e COVID-19, internamento para que seja feita oxigenoterapia.

Após a melhora dos sintomas, o médico pode indicar a reabilitação pulmonar, principalmente quando a doença é do tipo crônica, já que ajuda a melhorar a qualidade de vida da pessoa e é feita através de exercícios e técnicas de respiração para melhorar a resistência e a eficácia pulmonar.

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