Indometacina: para que serve e como tomar

Atualizado em abril 2022

A indometacina é um anti-inflamatório não esteróide, indicado para o tratamento de artrite reumatóide, espondilite anquilosante, tendinite, cólica menstrual ou dor pós-cirúrgica, por exemplo, pois age reduzindo a produção de substâncias no corpo responsáveis por causar inflamação e dor.

Este remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de cápsulas, nas doses de 25 mg e 50 mg, com o nome comercial Indocid, e deve ser usado com indicação médica.

A indometacina pode ser usada por adultos ou crianças com mais de 2 anos de idade, e deve ser utilizada nas doses e pelo tempo de tratamento orientados pelo médico.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A indometacina é indicada para o tratamento de:

  • Artrite reumatoide;
  • Artrite reumatóide juvenil;
  • Osteoartrite;
  • Artropatia degenerativa do quadril;
  • Espondilite anquilosante;
  • Artrite gotosa aguda;
  • Bursite;
  • Tendinite;
  • Sinovite;
  • Capsulite, entorses ou distensões do ombro;
  • Dor nas costas no final da coluna;
  • Pós-cirurgia dentária ou ortopédica;
  • Cólica menstrual;
  • Febre.

Além disso, este remédio também pode ser usado para tratar as dor, inflamação e inchaço causados por fratura ou deslocamento nos ossos.

Como usar

O comprimido de indometacina deve ser tomado por via oral, com um copo de água ou de leite, de preferência após a refeição, e seu efeito inicia cerca de 30 minutos após a dose.

A dose recomendada de indometacina para adultos varia de 50 mg a 200 mg, por dia, que pode ser administrada em dose única ou fracionada a cada 12, 8 ou 6 horas, e o tempo de tratamento deve ser orientado pelo médico.

Para o tratamento da artrite reumatóide juvenil em crianças com mais de 2 anos de idade, a dose varia de acordo com o peso da criança, sendo recomendado a dose inicial de 2 mg por Kg de peso corporal, tomados 2 a 3 vezes por dia. Essa dose pode ser aumentada para no máximo 4 mg por kg de peso corporal por dia, conforme orientação médica.

Caso a pessoa se esqueça de tomar a dose na hora certa, deve tomar assim que lembrar mas se estiver perto do horário da próxima dose, deve-se pular a dose esquecida e aguardar o próximo horário de tomar. Em nenhum caso se deve dobrar a dose para compensar a dose esquecida.

Possíveis efeitos colaterais

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com indometacina são dor de cabeça, náusea, vômito, má digestão, vertigem, tontura, cansaço excessivo, depressão, atordoamento, falta de concentração, dor abdominal, prisão de ventre ou diarreia.

A indometacina pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, coceira intensa, formação de bolhas ou descamação na pele, dor ou ardor nos olhos. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.

Deve-se procurar atendimento médico imediato também caso a pessoa apresente sintomas de infarto ou AVC como dor no peito que se espalha para o rosto ou ombro, dormência ou formigamento repentino em um lado do corpo, fala arrastada ou dificuldade para falar, ou sensação de falta de ar.

Quem não deve usar

A indometacina não deve ser usada por crianças com menos de 2 anos de idade, mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com úlcera péptica ativa ou que já tenham sofrido de úlcera alguma vez.

Além disso, a indometacina não deve ser usada por pessoas com problemas no coração, fígado, rins, infecções, diabetes com comprometimento renal, pressão alta, doença de Parkinson ou que tenham problemas de coagulação no sangue, pois pode aumentar o risco de sangramentos ou hemorragias.

Esse remédio também não deve ser usado por pessoas que tenham alergia à indometacina ou aos componentes da fórmula, ou que sofram de crises asmáticas agudas, urticária ou rinite causadas por anti-inflamatórios não esteroides, como ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno, por exemplo.