Espinhas no queixo: 12 causas (e o que fazer)

Atualizado em novembro 2023

As espinhas no queixo podem ser causadas por alterações hormonais na puberdade, alimentação rica em açúcares, limpeza inadequada da pele estresse excessivo ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. 

Essas condições podem aumentar a oleosidade da pele e causar obstrução dos poros, resultando em inflamação e favorecendo o crescimento de bactérias, como a Propionibacterium acnes.

As espinhas no queixo podem ser prevenidas ao manter a limpeza da pele e evitando o uso de produtos oleosos. No entanto, quando ocorre piora das espinhas ou estão muito inflamadas ou com pus, é importante consultar o dermatologista, que pode indicar o uso de pomadas ou comprimidos, de acordo com a gravidade dos sintomas e o tipo de acne. Veja os principais tipos de acne.  

Imagem ilustrativa número 1

Principais causas de espinhas no queixo

As principais causas de espinhas no queixo são:

1. Puberdade

As alterações hormonais da puberdade, principalmente de testosterona, em meninos e meninas, pode aumentar a oleosidade da pele, por estimular as glândulas sebáceas a produzir mais sebo.

Isso resulta na obstrução dos poros que leva a uma inflamação da pele, favorecendo o crescimento da bactéria Propionibacterium acnes, e desenvolvimento de espinhas no queixo.

O que fazer: deve-se manter a pele limpa, lavando com um sabonete antisséptico, 2 vezes por dia (de manhã e à noite), para controlar a oleosidade da pele. Além disso, é importante consultar o dermatologista que pode indicar o uso de pomadas ou loções de antibióticos ou retinoides, por exemplo. Confira as principais pomadas para espinhas

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2. Estresse excessivo

O estresse excessivo pode espinhas no queixo ou agravar as espinhas, sendo conhecida como acne induzida pelo estresse.

Isso ocorre porque no estresse os níveis de cortisol aumentam no corpo, levando a um aumento do tamanho das glândulas sebáceas, que passam a produzir mais sebo e aumentam a oleosidade da pele.

O estresse geralmente é causado por situações como pressão no trabalho, luto, perda do emprego ou término de um relacionamento, por exemplo. Veja outras causas do estresse.  

O que fazer: é importante manter a pele limpa, lavando 2 vezes por dia, além de organizar melhor o tempo, fazer atividades prazerosas, como caminhar ou praticar algum hobby, por exemplo, para controlar o estresse e evitar o surgimento ou agravamento das espinhas no queixo. O dermatologista também pode indicar ouso de cremes, loções ou pomadas para as espinhas.

No entanto, quando o estresse é intenso, deve-se consultar o psiquiatra ou clínico geral que pode indicar o tratamento mais adequado.

3. Exposição excessiva ao sol

A exposição excessiva ao sol pode favorecer o desenvolvimento de espinhas no queixo, pois os raios UV do sol podem causar inflamação na pele e aumentar a produção de sebo, aumentando a oleosidade da pele.

O que fazer: deve-se aplicar protetor solar com FPS 30 no mínimo, e de preferência que tenha sido indicado pelo dermatologista de acordo com o tipo de pele. O protetor solar deve ser aplicado mesmo em dias nublados e reaplicado a cada 2 horas ou depois de entrar na água.

4. Limpeza inadequada da pele

A limpeza inadequada da pele pode levar ao acúmulo de oleosidade e células mortas na pele, resultando na obstrução dos poros e desenvolvimento de espinhas no queixo.

Além disso, a limpeza excessiva da pele também pode favorecer o desenvolvimento de espinhas no queixo, pois a pele ficar mais irritada e ressecada, fazendo com que a pele produza mais óleo para combater o ressecamento.

O que fazer: deve-se limpar a pele no máximo 2 vezes por dia, de manhã ao levantar e à noite antes de dormir, com sabonete neutro ou antisséptico indicado pelo dermatologista. 

5. Não tirar a maquiagem

Não tirar a maquiagem da pele, pode levar a uma obstrução dos poros, e resultar na formação de espinhas no queixo.

Além disso, maquiagens à base de óleo também podem favorecer o desenvolvimento de espinhas ou cravos, principalmente em pessoas que têm predisposição à espinhas ou que não retiram a maquiagem adequadamente.

O que fazer: deve-se retirar a maquiagem adequadamente, lavando o rosto com água e sabonete neutro, usar um demaquilante ou gel de limpeza e em seguida aplicar uma loção adstringente e um hidratante próprio para o rosto indicado pelo dermatologista. Além disso, deve-se evitar maquiagens à base de óleo, dando preferência para produtos a base de água. 

6. Alimentação rica em açúcares

A alimentação rica em açúcares e/ou gorduras, como pão branco, doces, farinha branca, biscoitos, molhos prontos ou frituras, pode causar inflamação da pele e/ou aumentar a oleosidade da pele, resultando em espinhas no queixo.

O que fazer: deve-se ter uma alimentação balanceada e anti-inflamatória, incluindo frutas, legumes e verduras frescos, gorduras boas como o ômega-3, além de aumentar a ingestão de água. Confira a lista completa de alimentos anti-inflamatórios.

7. Uso de produtos oleosos

Produtos oleosos, como hidratantes, cremes, maquiagens a base de óleo ou até protetor solar oleoso, têm uma ação comedogênica, ou seja, são capazes de provocar obstrução dos poros, resultando em acúmulo de células mortas e óleo, o que favorece o desenvolvimento de cravos e espinhas no rosto.

O que fazer: deve-se dar preferência para usar produtos não comedogênicos, ou seja, que não sejam oleosos, pois possuem uma fórmula que não causa obstrução dos poros, pois permitem que a pele respire. O ideal é que os hidratantes, cremes, maquiagens e protetor solar sejam indicados pelo dermatologista de acordo com o tipo de pele.

8. Gravidez

As alterações hormonais da gravidez, principalmente o aumento da produção de estrogênio e progesterona, podem aumentar a oleosidade da pele e favorecer o surgimento de espinhas no queixo, especialmente no primeiro trimestre.

O que fazer: deve-se lavar o rosto com sabonete neutro ou suave 2 vezes por dia, para ajudar a controlar a oleosidade da pele. Pode-se também aplicar uma loção tônica sem álcool e sem ácidos, após lavar e secar o rosto. O tratamento com cremes, comprimidos, ácidos ou procedimentos estéticos devem ser evitados durante a gravidez, pois podem afetar o desenvolvimento do bebê. Veja como tratar as espinhas na gravidez.  

9. Menopausa

A diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento da testosterona, que são comuns durante a menopausa, podem aumentar a oleosidade da pele e favorecer o desenvolvimento de espinhas no queixo em algumas mulheres.

O que fazer: lavar o rosto 2 vezes por dia, com sabonete neutro ou antisséptico e usar uma loção tônica adstringente após lavar o rosto, pode ajudar a evitar ou eliminar as espinhas do queixo. Em alguns casos, o dermatologista pode indicar o uso de remédios na forma de cremes ou pomadas antibióticas ou retinoides. 

Dependendo dos sintomas associados à menopausa, o ginecologista também pode recomendar a terapia de reposição hormonal. Saiba como é feita e quando é indicada a terapia de reposição hormonal

10. TPM 

A TPM é uma fase do ciclo menstrual que ocorre 1 a 2 semanas antes da menstruação, caracterizada por uma diminuição dos níveis de estrogênio e aumento da progesterona e testosterona, o que pode aumentar a oleosidade da pele, levando a obstrução dos poros, acúmulo de células mortas e desenvolvimento de espinhas no queixo.

O que fazer: manter a pele limpa é fundamental, por isso, deve-se lavar o rosto 2 vezes por dia, ou usar produtos tópicos receitados pelo dermatologista, como ácido salicílico, por exemplo. Além disso, é importante consultar o ginecologista que pode indicar o uso de anticoncepcionais, como a drospirenona ou o dienogeste, que regulam os hormônios e evitam o surgimento da acne. Veja os principais anticoncepcionais para acne.  

11. Síndrome dos ovários policísticos

A síndrome dos ovários policísticos pode favorecer o desenvolvimento de espinhas no queixo, pois está relacionada ao aumento de hormônios andrógenos no corpo, principalmente a testosterona, o que resulta em aumento da oleosidade da pele.

O que fazer: o tratamento deve ser orientado pelo ginecologista que pode indicar o uso de anticoncepcionais ou outros remédios como a espironolactona, de forma a controlar os níveis hormonais, reduzir a resistência à insulina que é comum nos ovários policísticos e assim evitar o surgimento de espinhas no queixo. Veja todas as opções de tratamento para a síndrome dos ovários policísticos.

12. Efeito colateral de medicamentos

Alguns medicamentos, como corticoides, anabolizantes, antiepilépticos ou antidepressivos, podem causar inflamação na pele e espinhas no queixo como efeito colateral.

O que fazer: deve-se consultar o médico responsável pelo tratamento que pode alterar as doses ou trocar o remédio. De forma alguma deve-se interromper o tratamento por conta própria, sem orientação médica. 

Como é feito o tratamento das espinhas

O tratamento das espinhas no queixo deve ser feito com orientação do dermatologista, que pode indicar cuidados diários com a pele e/ou uso de pomadas, géis, loções ou cremes tópicos com ação anti-inflamatória e/ou antibacteriana, como peróxido de benzoíla ou ácido salicílico, por exemplo.

Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de antibióticos, como doxiciclina, minociclina ou tetraciclina, ou até retinoides tópicos ou orais, como a tretinoína ou isotretinoína. Veja como é feito o tratamento de espinhas

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