Catarata congênita: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em fevereiro 2024

Catarata congênita é a turvação da lente natural do olho, chamada cristalino, resultando em sintomas como mancha branca ou cinza na pupila, que fica no centro do olho ou ausência de reflexo vermelho no olho ao tirar foto, por exemplo, e podendo afetar um ou os dois olhos.

A catarata congênita está presente no bebê desde o nascimento, sendo causada por infecções na mulher durante a gestação, como toxoplasmose ou rubéola, ou por doenças metabólicas ou má formações nos olhos do bebê.

Leia também: Catarata: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/catarata

O tratamento da catarata congênita em bebê é feito pelo oftalmologista e geralmente envolve uma cirurgia simples que substitui o cristalino do olho do bebê.

Imagem ilustrativa número 2

Sintomas da catarata congênita

Os principais sintomas de catarata congênita são:

  • Mancha branca ou cinza na pupila, que fica no centro do olho;
  • Ausência de reflexo vermelho no olho ao tirar foto;
  • Movimentos anormais dos olhos, chamado nistagmo;
  • Criança parece não estar atenta ou consciente do mundo ao seu redor.

A catarata congênita está presente desde o momento do nascimento, podendo afetar um ou os dois olhos. Em alguns casos, essa mancha na pupila também pode ir se desenvolvendo e piorando ao longo do tempo.

Quando há suspeita de catarata congênita, é importante levar o bebê ao pediatra, pois assim é identificar a catarata e encaminhar a criança para o oftalmologista para tratamento adequado.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da catarata congênita infantil pode ser feita logo após o nascimento pelo neonatologista ou pelo pediatra na infância ao avaliar os olhos do bebê ou criança e fazer o teste do olhinho. Veja como é feito o teste do olhinho.

Para confirmar o diagnóstico de catarata congênita o médico deve fazer o exame de reflexo vermelho, também conhecido como teste do olhinho, na qual uma luz especial é projetada sobre o olho do bebê para observar se existem alterações nas estruturas.

Caso seja identificada a catarata, o acompanhamento deve ser feito pelo oftalmologista que pode indicar o tratamento mais adequado.

Marque uma consulta com um oftalmologista na região mais próxima de você:

Cuidar da sua saúde nunca foi tão fácil!

Marque uma consulta com nossos Pediatras e receba o cuidado personalizado que você merece.

Marcar consulta

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Foto de uma doutora e um doutor de braços cruzados esperando você para atender

Possíveis causas

As principais causas da catarata congênita são:

  • Histórico familiar de catarata;
  • Infecções na mulher durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola, herpes ou citomegalovírus;
  • Anormalidades no desenvolvimento do olhos do bebê durante a gestação;
  • Distúrbios metabólicos, como galactosemia, diabetes ou hipoglicemia;
  • Síndromes, como síndrome de Down, de Patau ou de Edward.

Além disso, a catarata congênita também pode ser provocada por lesões ou traumas nos olhos após o nascimento.

No entanto, a maioria das cataratas congênitas não apresenta uma causa específica, sendo classificadas como idiopáticas.

Como é feito o tratamento

O tratamento da catarata congênita deve ser feito com orientação do oftalmologista e depende da gravidade da doença, do grau de visão e da idade do bebê.

De forma geral, o médico deve indicar a cirurgia de colocação de lente intraocular para substituir a lente natural do olho, chamada cristalino, que deve ser feita entre as 6 semanas de vida e os 3 meses. No entanto, este tempo pode variar de acordo com o médico e o histórico da criança.

Leia também: Cirurgia de catarata: quem faz, como é feita, recuperação e riscos tuasaude.com/cirurgia-para-catarata

Geralmente, a cirurgia é feita num olho sob anestesia local e após 1 mês é feita no outro, sendo que durante a recuperação é necessário colocar alguns colírios indicados pelo oftalmologista, para aliviar o desconforto do bebê e também evitar o surgimento de uma infecção.

Nos casos de catarata congênita parcial, pode ser apenas indicado o uso de remédios ou colírios em vez da cirurgia.