Ultrassom da mama: para que serve, quando fazer e resultados

Atualizado em setembro 2023

O ultrassom da mama é um exame de imagem que permite avaliar as características da mama, sendo útil para identificar a presença de nódulos e cistos mamários, diferenciar os tipos de nódulos, investigar a causa de dor na mama e investigar alterações inflamatórias na mama, por exemplo.

A ultrassonografia mamária é um exame simples, rápido e que não causa dor, não é necessário preparo, sendo apenas recomendado que a pessoa fique sem blusa e sem sutiã, no caso das mulheres.

O ultrassom da mama não é o mesmo que a mamografia, nem substitui esse exame, sendo apenas utilizado para complementar a avaliação mamária. A mamografia continua sendo o exame mais indicado para identificar o câncer de mama. Conheça outros exames para investigar o câncer de mama.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

O ultrassom mamário serve para:

  • Investigar a presença de nódulos ou cistos mamários;
  • Diferenciar nódulos benignos e malignos;
  • Detectar seroma e hematomas;
  • Observar a mama durante a realização de uma biopsia;
  • Verificar o estado das próteses mamárias;
  • Investigar a causa de dor na mama;
  • Investigar alterações inflamatórias da mama;
  • Avaliar as características de nódulos palpáveis;
  • Fazer o acompanhamento de nódulos.

Além disso, o ultrassom da mama também pode ser indicado pelo médico para avaliar se a quimioterapia e/ ou radioterapia está sendo eficaz no tratamento do câncer de mama, por exemplo.

Consulte o médico mais próximo para avaliar a necessidade de realizar o ultrassom mamário:

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Como é feito o exame

A mulher deve permanecer deitada numa maca, sem blusa e sutiã, para que o médico passe um gel sobre as mamas e a seguir o aparelho da ultrassonografia mamária é colocado em contato com a pele. O médico irá deslizar esse equipamento pelas mamas e observar na tela do computador e existem alterações que possam indicar alterações como o câncer de mama.

A ultrassonografia não é desconfortável, nem provoca dor, como acontece na mamografia, mas é um exame que tem limitações, não sendo a melhor escolha para diagnosticar o câncer de mama precocemente, porque não é bom para verificar alterações com menos de 5 mm de diâmetro. Conheça mais sobre a ultrassonografia.

Resultados do ultrassom da mama

O resultado da ultrassonografia mamária é liberado de acordo com a classificação Bi-RADS:

  • Categoria 0: Avaliação incompleta, sendo necessário realizar outro exame de imagem para detectar possíveis alterações.
  • Categoria 1: Resultado negativo, não foram encontradas alterações, fazer apenas acompanhamento de rotina de acordo com a idade da mulher.
  • Categoria 2: Foram encontradas alterações benignas, como cistos simples, linfonodos intramamários, implantes ou alterações após cirurgia. Normalmente esse tipo de alteração representa nódulos sólidos benignos e estáveis por 2 anos.
  • Categoria 3: Foram encontradas alterações que provavelmente são benignas, sendo necessário repetir exame em 6 meses, e depois, 12, 24 e 36 meses em relação ao primeiro exame alterado. As alterações que podem ter sido encontradas aqui podem ser os nódulos que sugerem ser um fibroadenoma, ou cistos complexos e agrupados. Risco de malignidade de até 2%.
  • Categoria 4: Foram encontrados achados suspeitos, sendo recomendado realizar biópsia. As alterações podem ser os nódulos sólidos sem as características sugestivas de benignidade. Essa categoria pode ainda ser subdivida em: 4A - baixa suspeita; 4B - suspeita intermediária, e 4C - suspeita moderada. Risco de malignidade 3% a 94%, sendo necessário repetir o exame para confirmar o diagnóstico.
  • Categoria 5: Foram encontradas graves alterações, com grande suspeita de ser maligno. É necessário fazer biópsia e nesse caso o nódulo tem 95% de chances de ser maligno.
  • Categoria 6: Câncer de mama confirmado, aguardando tratamento que pode ser quimioterapia ou cirurgia.

Independente do resultado, é muito importante que o exame seja sempre avaliado pelo médico que o pediu, uma vez que o diagnóstico pode variar de acordo com o histórico de saúde de cada mulher.