Principais sintomas de HIV no bebê

Atualizado em novembro 2018

Os sintomas de HIV no bebê são mais frequentes em filhos de mães portadoras do vírus HIV, principalmente quando não realizam o tratamento corretamente durante a gestação.

Os sintomas são difíceis de serem percebidos, mas a febre persistente, ocorrência frequente de infecções e atraso no desenvolvimento e crescimento podem ser indicativos da presença do vírus HIV no bebê.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os sintomas de HIV no bebê são difíceis de ser identificados, no entanto pode ser indicativo da presença do vírus HIV no bebê:

  • Problemas respiratórios recorrentes, como sinusite;
  • Ínguas inchadas em diferentes locais do corpo;
  • Infecções da boca, como candidíase oral ou aftas;
  • Atraso no desenvolvimento e crescimento;
  • Diarreia frequente;
  • Febre persistente;
  • Infecções graves, como pneumonia ou meningite.

Os sintomas da presença do HIV na corrente sanguínea do bebê na maioria das vezes surgem por volta dos 4 meses de idade, mas podem demorar até 6 anos para aparecer, e o tratamento deve ser feito conforme a orientação do pediatra.

Tratamento para HIV no bebê

O tratamento para HIV no bebê é feito conforme a orientação de um infectologista ou pelo pediatra, sendo normalmente indicado o uso de medicamentos antivirais em forma de xarope, uma vez que nessa idade o bebê não consegue engolir comprimidos.

O tratamento é geralmente iniciado assim que os sintomas surgem, logo após a confirmação do diagnóstico, ou quando a criança tem mais de 1 ano e sistema imunológico enfraquecido. De acordo com a resposta do bebê ao tratamento, o médico pode fazer algumas alterações na estratégia terapêutica de acordo com a evolução do bebê.

Além disso, durante o tratamento, é recomendado que sejam utilizadas fórmulas de leite em pó que a ajudem a fortalecer o sistema imune, seguir o plano de vacinação e evitar que o bebê entre em contato com crianças com catapora ou pneumonia, por exemplo, pois há chance de desenvolver a doença. A mãe pode alimentar o bebê com leite materno desde que não seja portadora do vírus HIV.