A alergia alimentar no bebê causa sintomas como manchas vermelhas na pele, coceira, inchaço da língua, rosto e olhos, que surgem após o consumo de alguns alimentos. A alergia alimentar do bebê é uma reação exagerado do sistema imunológico contra algumas proteínas dos alimentos, como a proteína presente no leite, ovo ou soja, por exemplo.
As alergias podem manifestar-se pela primeira vez em qualquer idade, embora sejam mais frequentes em bebês, mesmo naqueles que tiveram a introdução alimentar após os 6 meses. Além disso, é possível que uma pessoa que antes tolerava um alimento possa desenvolver alergia a esse mesmo alimento ao longo do tempo.
É importante que o alimento responsável pela alergia seja identificado, pois assim é possível evitar o seu consumo, dando preferência a outros alimentos ricos naquele nutriente. Além disso, em alguns casos, a criança torna-se tolerante de forma espontânea àquele alimento entre os 3 e 4 anos, de forma que ao voltar a consumir o alimento, pode não haver o desenvolvimento de sinais ou sintomas.

Sintomas de alergia alimentar em bebê
Os principais sintomas de alergia alimentar em bebê:
- Manchas avermelhadas, inchadas e espalhadas pelo corpo;
- Coceira generalizada;
- Vômitos e diarreia;
- Diarreia;
- Pode haver sangue ou muco nas fezes, em alguns casos;
- Inchaço da língua, lábios e rosto;
- Tosse e chiado ao respirar;
- Dificuldade para respirar;
- Olhos inchados.
Os sintomas de alergia alimentar podem surgir poucos minutos até algumas horas do contato com a proteína alergênica. Além destes sintomas, em casos mais graves, pode ocorrer perda de consciência e dificuldade para respirar, devido ao inchaço dos tecidos da garganta, sendo importante nesses casos que o bebê seja levado ao hospital mais próximo para que seja iniciado o tratamento mais adequado.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da alergia alimentar nos bebês é feito pelo pediatra a partir da observação dos sinais e sintomas apresentados, isso porque os exames laboratoriais realizados, inclusive os específicos para alergia, podem não apresentar alterações.
Assim, é importante que seja observado os hábitos alimentares do bebê e o desenvolvimento de sintomas após o seu consumo. No caso dos bebês que não iniciaram a introdução alimentar, é possível que o fator desencadeante da alergia está presente na alimentação da mãe e, por isso, é importante que a alimentação seja observada para que seja possível identificar o alimento responsável pela alergia no bebê.
Possíveis causas
A alergia alimentar está principalmente relacionada com a proteína do leite, sendo mais comum de acontecer em crianças que já iniciaram a introdução alimentar e, portanto, não estão mais em aleitamento exclusivo, embora também possa ocorrer alergia à proteína do leite de vaca em bebês que são amamentados exclusivamente com leite materno e as mães consumam proteína do leite.
No caso dos bebês que estão em aleitamento exclusivo, os sintomas de alergia podem estar relacionados com alimentos consumidos pela mãe e cujas proteínas podem ser passadas pelo leite. O principal alimento consumido pela mulher e que pode ser passado no leite materno para o bebê e causar a alergia é o leite de vaca. Caso seja comprovado que o leite de vaca consumido pela mulher é responsável pelos sintomas de alergia no bebê, é indicado substituir esse alimento, dando preferência a outras fontes de cálcio. Confira uma lista dos alimentos ricos em cálcio.
Embora uma reação alérgica possa ser desencadeada por qualquer alimento, os principais alimentos que causam alergia mais frequentemente nas crianças são as proteínas do leite, o ovo, o peixe, frutos secos, soja e trigo.
O que fazer para evitar uma alergia alimentar
A melhor forma de evitar a alergia alimentar é seguindo as orientações do pediatra acerca da alimentação do bebê, que deve ser exclusivamente leite materno ou fórmula infantil adequada até os 6 meses, podendo ser iniciada a introdução alimentar a partir dessa idade.
Além disso, é importante que o alimento responsável pela alergia seja identificado, pois assim é possível evitar o consumo desse alimento tanto pela mãe quanto pelo bebê, caso já tenha iniciado a introdução alimentar, e, assim, evitar os sintomas de alergia.