Selegilina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

Atualizado em agosto 2023

Selegilina é um remédio indicado para o tratamento da doença de Parkinson, sendo usada em associação com outros remédios, como levodopa e/ou carbidopa, pois aumenta os níveis cerebrais da dopamina, diminuindo os tremores e ajudando a atrasar a evolução da doença.

Esse remédio, da classe dos inibidores da monoaminoxidase (IMAO), é encontrado na forma de comprimidos contendo 5 mg de cloridrato de selegilina, com o nome comercial Jumexil, e deve ser usado com indicação do neurologista.

A selegilina pode ser oferecida gratuitamente pelo SUS, desde que tenha indicação médica ou comprado em farmácias mediante apresentação de receita médica.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A selegilina é indicada para o tratamento da doença de Parkinson, sendo usada em associação com a levodopa ou carbidopa + levodopa.

O uso da selegilina deve ser feito com indicação do neurologista, sendo importante ter acompanhamento médico regular para avaliar o tratamento e as doses serem ajustadas de acordo com a resposta ao tratamento.

Se deseja o acompanhamento de um neurologista, marque uma consulta na região mais próxima:

Cuidar da sua saúde nunca foi tão fácil!

Marque uma consulta com nossos Neurologistas e receba o cuidado personalizado que você merece.

Marcar consulta

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Foto de uma doutora e um doutor de braços cruzados esperando você para atender

Como tomar

O comprimido de selegilina deve ser tomado por via oral, com um copo de água, sempre nos mesmo horários, conforme orientação médica.

A posologia da selegilina para adultos é:

  • Dose inicial, em associação com levodopa ou levodopa+carbidopa: ½ ou 1 comprimido por dia, a cada 24 horas no café da manhã, ou tomado em duas doses divididas, a cada 12 horas; no café da manhã e no jantar;
  • Dose de manutenção: 2 comprimidos de 5 mg por dia, que podem ser tomados em dose única, a cada 24 horas, ou em doses divididas, ou seja, 1 comprimido a cada 12 horas.

A dose máxima diária não deve ultrapassar 2 comprimidos por dia.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da selegilina são tontura, dor de cabeça, insônia, náuseas, ou ritmo cardíaco irregular ou lento.

Embora seja menos comum, também podem ocorrer alterações do humor, boca seca, taquicardia ou hipotensão ortostática.

Além disso, a selegilina pode causar crises hipertensivas, quando usada junto alimentos, bebidas ou suplementos contendo tiramina, resultando em sintomas como tontura, aumento da produção de suor, cansaço excessivo, visão embaçada, nervosismo, agitação, dor de cabeça e dor na nuca.

Nesses casos, deve-se ir ao hospital imediatamente, pois a crise hipertensiva pode colocar a vida em risco. Saiba identificar todos os sintomas de crise hipertensiva.

Quem não deve usar

A selegilina não deve ser usada por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham movimentos involuntários anormais, psicose grave, demência profunda, tremor essencial hereditário, discinesia tardia ou coreia de Huntington.

Além disso, esse remédio não deve ser usado por pessoas que tenham alergia à selegilina ou qualquer outro componente do comprimido.

Durante o tratamento com a selegilina, deve-se evitar o consumo de bebidas, alimentos ou suplementos com tiramina, como comidas fermentadas ou em alimentos envelhecidos como o queijo curado, bacon, salsichas, salames, presunto, espinafre, repolho, molho de soja, cerveja e vinho, por exemplo, pois podem causar crises hipertensivas. Confira a lista completa de alimentos com tiramina que devem ser evitados.

A selegilina também pode interagir com medicamentos, como 5-HTP, amoxapina, amitriptilina, imipramina, bupropiona, buspirona, citalopram, carbamazepina, codeína, doxilamina, efedrina, ergotamina, fluoxetina, hidrocodona, metildopa ou nefazodona, por exemplo.

Por isso, seu uso deve ser feito com indicação e orientação do neurologista, devendo-se evitar tomar qualquer remédio por conta própria, inclusive remédios para gripe, resfriado ou tosse, pois podem aumentar o risco de crise hipertensiva.