Fome excessiva: o que pode ser e como controlar

Atualizado em setembro 2022

A fome excessiva pode ser causada por uma dieta rica em carboidratos, pelo aumento do estresse e da ansiedade, ou por problemas de saúde como diabetes, por exemplo.

No entanto, é importante destacar que o aumento da fome é normal principalmente durante a adolescência, quando o jovem está em fase de crescimento rápido e há grandes alterações hormonais no organismo.

Além disso, comer muito rápido também impede que os hormônios responsáveis pela saciedade façam a comunicação no tempo certo entre o estômago e o cérebro, podendo aumentar a sensação de fome.

Imagem ilustrativa número 2

Veja a seguir 5 situações que podem causar a fome:

1. Desidratação

A falta de água no organismo muitas vezes é confundida com a sensação de fome. Lembrar de beber bastante água pode resolver o problema da fome, além de estar atento a pequenos sinais de desidratação também podem ajudar a identificar o problema.

Em geral, ter a pele ressecada, os lábios rachados, o cabelo quebradiço e a urina muito amarelada são sinais fáceis de identificar que refletem a falta de água no organismo. Saiba qual a quantidade de água necessária por dia.

2. Excesso de farinha e açúcar

Comer muita farinha branca, açúcar e alimentos ricos em carboidratos refinados, como pão branco, bolacha, salgados e doces, provoca fome pouco tempo depois porque esses alimentos são rapidamente processados, não dando saciedade para o organismo.

Esses alimentos causam picos de glicemia, que é o açúcar no sangue, fazendo com que o corpo libere muita insulina para fazer baixar esse açúcar rapidamente. No entanto, ao reduzir a glicemia, a fome reaparece.

Assista o vídeo seguinte e saiba o que fazer para diminuir a vontade de comer doces:

3. Excesso de estresse e noites mal dormidas

Estar constantemente estressado, ansioso ou dormir mal causa alterações hormonais que levam ao aumento da fome. O hormônio leptina, que dá saciedade, é reduzido enquanto o hormônio grelina aumenta, que é o responsável pela sensação de fome.

Além disso, há um aumento do cortisol, o hormônio do estresse, que estimula a produção de gordura. Veja o que fazer para combater o estresse e a ansiedade.

4. Diabetes

A diabetes é uma doença na qual o açúcar no sangue está sempre elevado, pois as células não conseguem captá-lo para produzir energia. Como as células não conseguem utilizar o açúcar, ocorre uma sensação de fome constante, principalmente se a pessoa se alimenta principalmente de carboidratos.

Os carboidratos, como pães, massas, bolos, açúcar, frutas e doces, são os nutrientes responsáveis pelo aumento do açúcar no sangue, e os diabéticos não conseguem utilizá-lo de forma adequada sem o uso de medicamentos e insulina. Conheça os sintomas da diabetes.

5. Hipertireoidismo

No hipertireoidismo ocorre um aumento do metabolismo geral, que causa problemas como fome excessiva, aumento da frequência cardíaca e perda de peso, principalmente devido à perda de massa muscular.

A fome constante surge como forma de estimular o consumo de alimentos para gerar energia suficiente para manter o metabolismo elevado. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos, iodoterapia ou cirurgia. Veja mais sobre o hipertireoidismo.

Como controlar a fome em excesso

Algumas estratégias que podem ser usadas para combater a fome em excesso são:

  • Evitar alimentos ricos em açúcares, como bolos, biscoitos, balas ou sorvetes, por exemplos, pois eles aumentam rapidamente o açúcar no sangue, que depois também diminui rapidamente provocando um aumento da fome;
  • Aumentar os alimentos ricos em fibras, como farelo de trigo e de aveia, verduras, legumes, frutas com casca e bagaço, e sementes como chia, linhaça e gergelim, pois as fibras aumentam a sensação de saciedade. Veja uma lista de alimentos ricos em fibras;
  • Comer alimentos ricos em proteínas a cada refeição, como ovos, carnes, peixes, frango e queijos, por exemplo, pois as proteínas são nutrientes que dão muita saciedade;
  • Consumir gorduras boas, como azeite de oliva extravirgem, castanhas, nozes, amêndoas, amendoim, sementes de chia, linhaça, gergelim e peixes gordos como sardinha, atum e salmão;
  • Praticar atividade física diariamente, porque ajuda a liberar endorfinas no cérebro, hormônios que conferem uma sensação de bem-estar, relaxam, melhoram o humor e diminuem a ansiedade e a vontade de comer.

No entanto, se os sintomas de fome excessiva persistirem, é importante consultar um endocrinologista para avaliar possíveis alterações hormonais ou a presença de alguma doença.

Assista no vídeo a seguir tudo o que você pode fazer para não ficar com fome:

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