Pepsina: o que é, para que serve, função e como usar

Atualizado em fevereiro 2024

Pepsina é uma enzima digestiva produzida naturalmente pelas células do estômago, responsável pela degradação de proteínas da alimentação em peptídeos, facilitando o processo de digestão e a absorção de dos peptídeos pelos intestinos.

Além de ser produzida naturalmente no corpo, a pepsina também pode ser encontrada na forma de suplementos ou remédios indicados para acelerar o processo de digestão, reduzindo a sensação de desconforto e barriga inchada.

Os suplementos ou remédios contendo pepsina podem ser encontrados em farmácias ou drogarias, com os nomes Pepsina + Betaína ou Digeplus, e devem ser usados com indicação do gastroenterologista.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A pepsina é indicada para o tratamento da dispepsia funcional que causa insuficiência da enzima pepsina e sintomas como:

  • Má digestão;
  • Barriga inchada;
  • Arrotos excessivos;
  • Excesso de gases intestinais;
  • Dor abdominal;
  • Inchaço na barriga após comer.

Geralmente, a pepsina é encontrada associada a outras substâncias, como cloridrato de betaína, metoclopramida ou dimeticona, ajudando a aliviar esses sintomas.

O uso da pepsina deve ser feito com indicação do gastroenterologista, pelo tempo de tratamento recomendado pelo médico.

Qual é a função da pepsina?

A pepsina é uma enzima digestiva que faz parte do suco gástrico, tendo como função degradar as ligações peptídicas das proteínas da alimentação, formando peptídeos menores.

Esses peptídeos são depois digeridos por bactérias do intestino para serem absorvidos na forma de aminoácidos. 

Como usar

A pepsina deve ser tomada por via oral, com um copo de água, de preferência antes de uma refeição.

1. Pepsina + betaína

A pepsina + betaína é encontrada na forma de suplementos em cápsulas, em farmácias de manipulação ou drogarias.

A dose normalmente recomendada para adultos é de 1 cápsula antes, durante ou imediatamente após o almoço ou jantar.

Esse suplemento deve ser usado com orientação do gastroenterologista, principalmente porque existem diferentes doses nas cápsulas, como pepsina 40, 60 ou 100 mg + cloridrato de betaína 150, 300 ou 600 mg, por exemplo.

Leia também: Betaína: para que serve e como tomar tuasaude.com/betaina

2. Pepsina + metoclopramida + dimeticona

A pepsina + metoclopramida + dimeticona é encontrada com o nome comercial Digeplus na forma de cápsulas duras com microgrânulos.

A dose recomendada para adultos é de 1 a 2 cápsulas de Digeplus, antes das principais refeições. 

O uso da pepsina 50 mg + cloridrato de metoclopramida 7 mg + dimeticona 40 mg deve ser feito somente com indicação do gastroenterologista e pelo tempo de tratamento recomendado pelo médico.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da pepsina são formação de bolhas na pele ou rash cutâneo, o que se deve possivelmente a presença de proteínas do porco na formulação.

Além disso, no caso do remédio contendo pepsina + metoclopramida + dimeticona, também podem surgir diarreia, prisão de ventre, náuseas, vômitos, dor abdominal, sonolência ou palpitações cardíacas.

A formulação que contém metoclopramida na sua composição também pode causar reações extrapiramidais, com sintomas como tremores, movimentos lentos do corpo, rigidez muscular ou confusão mental. Nesses casos, deve-se interromper o uso e procurar o pronto socorro mais próximo. Saiba identificar os sintomas de reação extrapiramidal.

Quem não deve usar

A pepsina não deve ser usada por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham úlcera no estômago ou intestino ou gastrite, ou que tomam anti-inflamatórios não esteroides ou corticoides.

Além disso, a pepsina é contraindicada para pessoas que têm alergia a essa substância ou qualquer outro componente do suplemento ou remédio.

Leia também: Metoclopramida: o que é, para que serve e como tomar tuasaude.com/cloridrato-de-metoclopramida-plasil

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