Leflunomida é um antirreumático e imunossupressor seletivo indicado para o tratamento da artrite reumatoide ativa em adultos, podendo também ser indicada em caso de artrite psoriásica, que é a artrite que surge em pessoas que têm psoríase.
Esse remédio tem propriedades antiproliferativas e age diminuindo as inflamações nas articulações e reduzindo a evolução da doença, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida.
A leflunomida é oferecida gratuitamente pelo SUS, desde que tenha indicação médica, ou pode ser comprada em farmácias com o nome Arava, disponível na forma de comprimidos de 20 mg ou 100 mg, vendido mediante apresentação de receita médica.
Para que serve
A leflunomida é indicada para o tratamento de:
- Artrite reumatoide ativa;
- Artrite psoriática ativa.
Esse remédio ajuda a reduzir os sintomas da doença e os danos nas articulações, contribuindo para reduzir a progressão da doença e melhorando a qualidade de vida.
A leflunomida deve ser usada com indicação do reumatologista e acompanhamento médico regular para avaliar a eficácia do tratamento e o surgimento de efeitos colaterais.
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Como tomar
Os comprimidos contém leflunomida 20 mg ou 100 mg, e devem ser tomados por via oral, com um copo de água, antes ou após uma refeição.
As doses da leflunomida para adultos variam de acordo com a condição a ser tratada e inclui:
1. Artrite reumatoide ativa
O tratamento da artrite reumatoide ativa geralmente é iniciado com dose de ataque de 100 mg de leflunomida, 1 vez por dia, durante 3 dias.
A partir daí, a dose de manutenção recomendada é de 20 mg de leflunomida, 1 vez por dia, dependendo da tolerância ao tratamento, podendo essa dose ser reduzida pelo médico, se necessário.
2. Artrite psoriática ativa
O tratamento da artrite psoriática ativa com leflunomida é iniciado com uma dose de ataque de 100 mg, 1 vez ao dia, durante 3 dias.
A dose de manutenção recomendada é de 20 mg de leflunomida, 1 vez por dia.
Quanto tempo para a leflunomida ter efeito
O efeito da leflunomida geralmente começa após 4 semanas de tratamento e pode melhorar a partir de então até 4 a 6 meses.
A não utilização da dose de ataque pode ser considerada pelo médico para reduzir o risco de efeitos colaterais.
Isto especialmente em pessoas com risco aumentado de toxicidade hematológica ou hepática, devido ao uso da leflunomida com outros medicamentos, como metotrexato ou outros imunossupressores.
Cuidados durante o tratamento
O tratamento com a leflunomida é de longa duração, devendo ser feito com acompanhamento do reumatologista de forma regular, que deve incluir o monitoramento dos níveis de ALT e da pressão sanguínea.
Antes de iniciar o tratamento com leflunomida e durante o tratamento, também deve ser realizado um hemograma completo.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns da leflunomida são pressão alta, dor de cabeça, de estômago ou nas costas, náusea, diarreia, perda do apetite, fraqueza, queda de cabelo ou irritação da pele.
Além disso, também é comum estomatite aftosa, úlceras na boca, colite, vertigem e formigamento.
A leflunomida também pode reduzir os leucócitos do sangue, que são células de defesa, e aumentar o risco de infecções, com sintomas como febre, calafrios, feridas na boca, dificuldade para engolir ou inchaço nas gengivas. Nesses casos, deve-se procurar ajuda médica imediatamente.
Esse remédio também pode afetar o fígado, devendo-se procurar o pronto-socorro mais próximo se surgirem sintomas como urina escura, fezes claras, pele e olhos amarelados. Saiba identificar todos os sintomas de problema no fígado.
Quem não deve usar
A leflunomida não deve ser usada nas seguintes situações:
- Alergia à leflunomida, teriflunomida ou qualquer outro componente do comprimido;
- Gravidez suspeita ou confirmada, ou amamentação;
- Insuficiência hepática;
- Imunodeficiência grave, como AIDS;
- Alteração da função da medula óssea;
- Anemia, leucopenia, neutropenia ou trombocitopenia;
- Infecções graves.
Além disso, a leflunomida é contraindicada para menores de 18 anos, uma vez que a eficácia e segurança deste medicamento na artrite reumatóide juvenil não foram estabelecidas.
