Espondiloartrose cervical: o que é, sintomas, causas. e tratamento

Atualizado em agosto 2023

A espondiloartrose cervical é um tipo de artrose que afeta as vértebras da coluna cervical, na região do pescoço, levando ao surgimento de sintomas como dor no pescoço que irradia para o braço, tonturas ou zumbidos frequentes.

A espondiloartrose cervical é uma condição degenerativa e progressiva, geralmente causada pelo envelhecimento natural do corpo, levando à inflamação e desgaste da vértebras da coluna e discos intervertebrais da coluna cervical. No entanto, alguns fatores como sobrepeso, postura incorreta ou excesso de exercícios físicos, podem acelerar o desgaste das articulações.

O tratamento da espondiloartrose cervical é feito pelo ortopedista, que normalmente indica fisioterapia e o uso de anti-inflamatórios, que podem ser ingeridos na forma de comprimido ou administrados diretamente na coluna através de uma injeção, para aliviar os sintomas.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de espondiloartrose cervical

Os principais sintomas da espondiloartrose cervical são:

  • Dor constante no pescoço que pode irradiar para 1 ou os 2 braços;
  • Dor de cabeça;
  • Dificuldade para movimentar o pescoço;
  • Sensação de formigamento no pescoço, ombros e braços;
  • Fraqueza nos braços;
  • Dificuldade para coordenar os movimentos dos braços ou mãos;
  • Tonturas ao virar rapidamente a cabeça;
  • Sensação de "areia" dentro da coluna na região do pescoço;
  • Zumbido frequente no ouvido.

Alguns destes sintomas também podem ser sinal de outros problemas na coluna, como hérnia cervical, por exemplo, e por isso deve-se sempre consultar um ortopedista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado. Confira quais os sintomas mais comuns da hérnia de disco.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da espondiloartrose cervical é feito pelo ortopedista, através da avaliação dos sinto,as histórico de saúde, exame físico e exames, como raio X, ressonância magnética, ecodoppler ou tomografia computadorizada, por exemplo.

Esses exames permitem ao médico avaliar o grau de desgaste das vértebras da coluna cervical, e assim indicar o melhor tratamento.

Possíveis causas

A espondiloartrose cervical é causada principalmente devido ao desgaste natural da articulação pelo envelhecimento do corpo, e, por isso, é mais comum de acontecer em pessoas mais velhas.

Além disso, alguns fatores podem acelerar o desgaste das vértebras cervicais e causar a espondiloartrose cervical, como sobrepeso ou obesidade, má postura, excesso de exercício físico, levantar peso constantemente ou de forma incorreta, ou movimentos anormais das articulações.

Como é feito o tratamento

O tratamento da espondiloartrose cervical deve ser feito com a orientação do ortopedista, que pode indicar o uso de remédios analgésicos e anti-inflamatórios, como o diclofenaco, por aproximadamente 10 dias, e sessões de fisioterapia, para aliviar a inflamação das articulações.

Além disso, pode-se aplicar bolsa de água morna no pescoço, que ajuda a relaxar os músculos e melhorar a circulação sanguíneo no local, aliviando a dor e o desconforto da espondiloartrose cervical. As compressas de água morna podem ser feitas várias vezes ao dia por aproximadamente 20 minutos de cada vez.

No caso da dor e o desconforto não melhorarem, o médico pode recomendar a injeção de anti-inflamatório na articulação afetada e, nos casos, mais graves, cirurgia. Veja ainda algumas formas naturais de aliviar a dor no pescoço.

Fisioterapia para espondiloartrose

As sessões de fisioterapia para espondiloartrose cervical devem ser realizadas cerca de 5 vezes por semana, com duração aproximada de 45 minutos. O fisioterapeuta deverá avaliar as necessidades da pessoa de forma individualizada e traçar um plano terapêutico com objetivos a curto e a médio prazo.

O tratamento fisioterapêutico para este tipo de lesão cervical pode incluir o uso de aparelhos como ultrassom, TENS, microcorrentes e laser, por exemplo.

Mesmo que seja necessário fazer cirurgia, é importante fazer sessões de fisioterapia no pós-operatório para garantir boa mobilidade do pescoço e evitar posturas inadequadas.