Carboxiterapia: o que é, para que serve, riscos e efeitos colaterais

Atualizado em maio 2022

A carboxiterapia é uma terapia estética que consiste na aplicação de gás carbônico sob a pele para tratar celulite, estrias, gordura localizada e também para eliminar a flacidez.

A técnica de carboxiterapia pode ser utilizada para diversos tipos de tratamento, tanto faciais, como corporais e permite aumentar a produção de colágeno, combater a gordura localizada e destruir as células de gordura, sendo muito usada no rosto, barriga, flancos, braços ou coxas. 

Para que se possa ter todos os benefícios da carboxiterapia e resultados duradouros, a terapia deve ser realizado por um dermatologista, fisioterapeuta dermatofuncional ou esteticista qualificado para aplicação da técnica.

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Para que serve

A carboxiterapia normalmente é indicada para tratar:

  • Celulite: melhora a circulação sanguínea e provoca um rearranjo do tecido adiposo, aumentando a drenagem linfática local. Entenda como é feita a carboxiterapia para celulite;
  • Estrias: a infusão do gás sob a estria provoca um descolamento da pele, estimulando a produção de colágeno e melhorando o processo de cicatrização. Veja como funciona a carboxiterapia para estrias;
  • Gordura localizada: favorece o rompimento das células de gordura e melhora a circulação sanguínea no local da injeção. Saiba mais sobre a carboxiterapia para gordura localizada;
  • Flacidez: o processo inflamatório, decorrente da injeção do gás carbônico, favorece a produção de fibras de colágeno, que sustentam a pele, deixando- a mais firme e menos flácida;
  • Olheiras: aumenta a circulação sanguínea da pele próxima aos olhos e, consequentemente, a chegada de oxigênio aos tecidos, reduzindo o inchaço e amenizando as olheiras. Conheça algumas opções caseiras para tirar a olheira;
  • Queda de cabelo: favorece o crescimento de novos fios de cabelo, por estimular um aumento do fluxo sanguíneo no couro cabeludo;
  • Cicatriz de acne: aumenta a circulação sanguínea no local, estimulando a produção de colágeno e elastina, que dão firmeza e sustentação para a pele, atenuando as cicatrizes de acne. 

O número de sessões de carboxiterapia pode variar de acordo com o objetivo do tratamento e da área a ser tratada. Por isso, deve existir sempre indicação de um dermatologista, que fará uma avaliação antes e após as aplicações para determinar a quantidade de sessões necessárias. 

Como funciona a carboxiterapia

A carboxiterapia é feita através de uma agulha fina de 0,30 x 13mm, acoplada em um cilindro de gás carbônico medicinal, que é regulado pelo profissional que está realizando o procedimento, após a avaliação da pele e limpeza do local com álcool 70%. 

O gás provoca um pequeno descolamento da pele, preenchendo de ar a região e estimulando a circulação sanguínea. É fundamental que o procedimento seja feito em um local seguro e com um profissional qualificado.

Carboxiterapia dói?

A carboxiterapia pode gerar um pequeno desconforto, pois a entrada do gás provoca um pequeno descolamento da pele. No entanto, a dor é passageira, e passa após cerca de 30 minutos, melhorando pouco a pouco, assim como o inchaço e vermelhidão, que também podem surgir no local. 

Riscos e efeitos colaterais

A carboxiterapia é um tratamento estético que pode gerar alguns riscos, como dor prolongada, que pode durar por mais de 3 dias, após a aplicação e o surgimento de pequenos hematomas na região onde foi tratada. Após o procedimento, é comum observar alguns efeitos colaterais na pele, como:

  • Inchaço no local da injeção;

  • Sensação de ardência;

  • Coceira no local do tratamento.

Esses riscos e efeitos colaterais também estão relacionados com a maneira em como a carboxiterapia é realizada, sendo fundamental que o profissional tenha conhecimento não só dos possíveis efeitos que pode gerar, mas em executar a técnica adequada para não provocar nenhum prejuízo ao paciente. 

Contraindicações

A carboxiterapia está contraindicada em pacientes com doenças autoimunes, pessoas que apresentem sinais de infecção e inflamação da pele, gangrena ou que tenham doenças como epilepsia, insuficiência cardiorrespiratória, insuficiência renal ou hepática ou hipertensão arterial severa não controlada.

Além disso, a carboxiterapia também deve ser evitada durante a gravidez.