11 alimentos que a grávida não deve comer

Atualizado em março 2024

Durante a gravidez é preciso ter cuidados especiais com a alimentação, pois diversos alimentos podem prejudicar o desenvolvimento do bebê e a saúde da grávida, como consumir café ou bebidas com cafeína em excesso, já que podem causar parto prematuro e baixo peso ao nascer.

Além de substâncias tóxicas como o álcool e o excesso de açúcar, alimentos como peixes crus, frutas e legumes mal lavados devem ser evitados, pois podem estar contaminados com microrganismos que podem provocar alterações congênitas do bebê e aborto espontâneo. Veja como fazer uma alimentação saudável durante a gravidez.

Imagem ilustrativa número 1

O que evitar

Alguns alimentos que devem ser evitados durante a gravidez são:

1. Peixe cru e carne mal passada

Os peixes crus, como sushi, mariscos, patês e embutidos, devem ser evitados, já que podem estar contaminados com a bactéria Listeria sp., que pode causar aborto ou parto prematuro. Além disso, esses alimentos podem ser potenciais vias de transmissão da cisticercose, que pode causar comprometimento do sistema nervoso e prejudicar o funcionamento do cérebro.

As carnes mal cozidas também podem estar contaminadas com bactérias como as responsáveis por causar toxoplasmose e salmonelose, por exemplo, e, por isso, devem ser evitadas durante a gravidez.

2. Ovos crus

Os ovos crus e mal passados devem ser evitados porque podem conter a bactéria Salmonella sp., que pode causar diarreias graves, vômitos, febre e, nos casos em que não é identificada e tratada a tempo, pode haver risco aumentado de complicações que podem causar morte.

Por isso, também é importante evitar o consumo de sobremesas, molhos e temperos caseiros que usam ovos crus na receita, como a maionese caseira e o molho Ceasar.

3. Leite não pasteurizado

Os leites não pasteurizados, como leites vindos diretamente de sítios ou de fazendas, devem ser evitados porque contêm elevado número de bactérias que causam infecções intestinais, diarreias e mal estar.

Assim, deve-se sempre consumir leites pasteurizados ou leite UHT, que passam por tratamentos em temperaturas elevadas para eliminar os micro-organismos que possam estar presentes no alimento.

4. Queijos pastosos e não pasteurizados

Queijos pastosos como brie, camembert, gorgonzola e danish blue, contêm muita água e podem ter a bactéria listeria, que pode causar dores de cabeça, tremores, convulsões e meningite, afetando também o sistema nervoso do bebê e, nos casos mais graves, levando à morte.

5. Frutas e legumes mal lavados

As frutas e os legumes mal lavados são fontes de contaminação da doença toxoplasmose, que pode causar aborto, parto prematuro, mal formações e morte do bebê.

Assim, todos os vegetais devem ser bem lavados antes do consumo, e deve-se evitar ingerir vegetais crus fora de casa. Veja como lavar corretamente as frutas e verduras.

6. Peixes com alto teor de mercúrio

Peixes como atum, cavala, peixe-espada, cação e garoupa devem ser evitados durante a gravidez porque contêm elevados níveis de mercúrio, metal que pode prejudicar o desenvolvimento adequado do sistema nervoso do feto.

Por isso, deve-se preferir peixes como sardinha, truta, arenque, pescada, cavalinha e atum de viveiro, pois são mais seguros para a saúde da grávida e do bebê.

7. Café

Alguns estudos indicam que o consumo em excesso de cafeína de forma regular pode causar abortos, alterações congênitas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, de forma que é recomendado que as mulheres grávidas consumam no máximo 200 mg de cafeína por dia, o que equivale a 1 a 2 xícaras de café por dia. Saiba mais sobre o consumo de café na gravidez.

8. Alimentos com cafeína

Os alimentos que contém cafeína também devem ser evitados pelas grávidas, como refrigerantes do tipo cola, chá verde, chá preto e chá mate. Veja uma lista completa de chás que devem ser evitados durante a gravidez.

9. Adoçantes

Apesar de maior parte dos adoçantes serem seguros para a saúde, as grávidas devem evitar adoçantes artificiais, como ciclamato e sacarina, já que podem atravessar a placenta e estão relacionados com uma diminuição do peso da placenta e do bebê ao nascer, além de aumentar o risco de aborto espontâneo.

Além disso, não é recomendado o consumo de folhas cruas de estévia, em infusão ou em extratos, já que alguns estudos indicam que podem existir efeitos cardiovasculares e reprodutivos.

10. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas devem ser evitadas porque o álcool se acumula no organismo do feto, que não tem a capacidade de eliminar essa substância do corpo, podendo causar parto prematuro, atraso no crescimento e malformações cardíacas.

11. Fígado e suplementos de vitamina A

É recomendado evitar o consumo de todos os produtos preparados com fígado, já que o fígado contém grande quantidade de vitamina A, que está relacionada com alterações no desenvolvimento do bebê e danos hepáticos. Por isso, não é recomendado consumir suplementos alimentares que contenha dose elevada de vitamina A durante a gravidez.

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Atenção: Esta calculadora não é adequada em caso de gravidez múltipla.