Vaginose citolítica: o que é, sintomas e tratamento

Atualizado em agosto 2023

Vaginose citolítica é o crescimento excessivo de Lactobacillus na vagina, provocando uma irritação das células do revestimento vaginal, resultando no seu rompimento e sintomas como corrimento vaginal esbranquiçado abundante, coceira ou sensação de queimação na vulva, especialmente ao urinar.

Os Lactobacillus são bactérias que vivem normalmente na vagina, produzindo ácido láctico e peróxido de hidrogênio, ajudando a manter o pH normal e a microbiota vaginal saudável, evitando infecções. No entanto, quando sua quantidade está muito aumentada, pode resultar na vaginose citolítica. Entenda o que são os Lactobacillus e para que servem.

O tratamento da vaginose citolítica é feio pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a quantidade de Lactobacillus e corrigir o pH vaginal, podendo ser indicado supositórios vaginais ou banhos de assento  com bicarbonato de sódio, por exemplo. 

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de vaginose citolítica

Os principais sintomas de vaginose citolítica são:

  • Corrimento vaginal esbranquiçado abundante que pode ser aquoso ou de consistência pegajosa e homogênea;
  • Coceira na vagina ou na vulva;
  • Sensação de queimação na vulva, especialmente ao urinar;
  • Dor ou desconforto durante ou após o contato íntimo.

Geralmente, os sintomas da vaginose citolítica se tornam mais intensos nos dias antes do início da menstruação.

É importante consultar o ginecologista na presença dos sintomas de vaginose citolítica, uma vez que são muitos semelhantes aos sintomas de candidíase, porém o tratamento é diferente. Desta forma, o médico com o diagnóstico correto, pode indicar o tratamento mais adequado. Saiba identificar os sintomas de candidíase.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da vaginose citolítica é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, como cor, consistência e quantidade do corrimento vaginal, histórico de saúde e exame ginecológico.

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Além disso, para ajudar no diagnóstico, o médico pode fazer um exame de medição do pH vaginal, que na vaginose citolítica normalmente encontra-se entre 3,5 e 4,1.

No caso de dúvida no diagnóstico, o médico pode fazer um papanicolau e coletar amostra das secreções vaginais para ser analisado no laboratório, de forma a descartar outras condições com sintomas semelhantes, como candidíase, vaginose bacteriana ou infecções sexualmente transmissíveis, como tricomoníase, por exemplo.

Possíveis causas

A vaginose citolítica é causada pelo crescimento excessivo de Lactobacillus na vagina, que resulta em diminuição do pH, irritação da mucosa vaginal ou da vulva, e rompimento das células do revestimento vaginal, que são eliminadas através das secreções vaginais.

Os fatores que podem levar ao crescimento excessivo de Lactobacillus na vagina ainda não são conhecidos.

Como é feito o tratamento

O tratamento da vaginose citolítica deve ser feito com orientação do ginecologista, com o objetivo de reduzir a quantidade de Lactobacillus através do aumento do pH vaginal.

Desta forma, o médico pode recomendar duchas higiênicas, supositórios vaginais ou banhos de assento com bicarbonato de sódio, 2 vezes por semana, a cada 2 semanas. Veja como fazer o banho de assento com bicarbonato de sódio

No caso de não ocorrer melhora dos sintomas, deve-se consultar o médico novamente para reavaliar o tratamento.