Tratamento para Parkinson: 4 principais opções

Atualizado em agosto 2021

O tratamento para a doença de Parkinson, ou mal de Parkinson, inclui o uso de medicamentos, prescritos pelo neurologista ou geriatra, como Levodopa, Pramipexol e Seleginina, por exemplo, que ajudam a diminuir os sintomas pois aumentam a dopamina e outros neurotransmissores no cérebro, que ficam reduzidos nas pessoas com esta doença. Em alguns casos, o médico pode também indicar o uso de ansiolíticos, antidepressivos ou antipsicóticos, por exemplo, de acordo com os sintomas apresentados pela pessoa.

Em casos em que não há melhora com o uso destes medicamentos, também é possível realizar um procedimento cirúrgico, chamado estimulação cerebral profunda, que pode regredir alguns sintomas, e diminuir a dose necessária dos medicamentos. Além disso, a prática de fisioterapia, terapia ocupacional e atividade física também são importantes para ajudar a melhorar a força e o equilíbrio, reforçando a autonomia.

Imagem ilustrativa número 2

1. Remédios

Após o diagnóstico da doença, o neurologista poderá receitar o uso diário de medicamentos, que podem ser fornecidos pelo SUS ou ser adquiridos em farmácias particulares, como:

  • Levodopa;
  • Anticolinérgicos (biperideno, benzatropina, triexifenidil e prociclidina)
  • Amantadina;
  • Inibidores da monoamina oxidase B (selegilina);
  • Inibidores da catecol-O-metil transferase (tolcapona, entacapona);
  • Agonistas dopaminérgicos (pergolida, bromocriptina, pramipexol, ropinirol).

De forma geral, o medicamento mais utilizado é a Levodopa, no entanto, o médico irá decidir quais combinações indicar, dependendo do estado geral de saúde, do estágio da doença, hora do dia que os sintomas se intensificam e os efeitos colaterais dos medicamentos.

Além disto, para tratar outras condições como depressão, agitação e insônia, comuns nesta doença, o médico poderá prescrever outros tipos de medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

2. Fisioterapia

O tratamento fisioterapêutico pode ser iniciado logo que o diagnóstico seja confirmado, sendo uma boa forma de ajudar a estimular a movimentação e a qualidade de vida da pessoa, porque melhora a força, a coordenação e a amplitude dos movimentos, diminuindo o desequilíbrio natural da doença e prevenindo contraturas e quedas. As sessões podem ser diárias ou, pelo menos, 2 vezes na semana. Veja mais sobre a fisioterapia para o Parkinson.

Outras formas importantes de estimular a pessoa com Parkinson é a realização de fonoaudiologia, para melhorar a capacidade vocal, rouquidão e capacidade de deglutição, além de terapia ocupacional e atividade física, pois ajudam a estimular independência, a capacidade de realizar as atividades diárias e o auto-cuidado.

3. Cirurgia

O procedimento cirúrgico para tratar o Parkinson é a estimulação cerebral profunda, realizada em casos nos quais não há melhora com o uso de medicamentos ou quando estes já não fazem mais efeito.

Esta técnica consiste em colocar um pequeno eletrodo na região do cérebro afetada pela doença, e ajuda a diminuir ou regredir alguns sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa.

4. Tratamento natural

O tratamento natural não substitui a terapia com medicamentos, podendo ser usado como complemento para ajudar a aliviar alguns sintomas do paciente com Parkinson.

Assim, é possível investir em alimentos ricos em vitamina E, consumindo óleos vegetais e frutas como abacate, além de vegetais e frutas, pois contêm propriedades antioxidantes neuroprotetoras. Já o chá das folhas de maracujá é uma boa forma de acalmar e relaxar a pessoa com Parkinson, nos momentos de ansiedade e agitação.

Um nutricionista poderá indicar como adequar a dieta, a fim de facilitar a alimentação e combater sintomas comuns como azia, prisão de ventre e falta de apetite. Assim, nos casos mais avançados, é recomendado optar por alimentos de fácil deglutição e que diminuem o risco de engasgo, como sopas espessas, batidas no liquidificador, vitaminas de frutas, purê e caldos, por exemplo, e a carne já deve estar cortada ou desfiada no prato para facilitar a mastigação.

Outra forma natural que pode ajudar a reduzir os sintomas relacionados com o Parkinson é a acupuntura, que é um tipo de tratamento alternativo e que promove o alívio dos sintomas dor no corpo, a rigidez e alguns sintomas relacionados a tristeza e depressão.