6 principais sintomas de Parkinson

Atualizado em fevereiro 2024

Os sintomas característicos da doença de Parkinson, como tremor, rigidez e movimentos lentificados, geralmente, começam de forma muito sutil e, por isso, nem sempre são notados numa fase mais inicial. No entanto, com o passar de alguns meses, ou anos, é comum que vão evoluindo e se agravando, tornando-se cada vez mais evidentes. 

O ideal é que se tente identificar a doença o mais cedo possível, para iniciar o tratamento adequado e evitar o agravamento acelerado do Parkinson, melhorando a qualidade de vida da pessoa.

Sempre que se existir suspeita da doença de Parkinson é aconselhado consultar com um neurologista ou um geriatra, se o paciente for idoso, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

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Principais sintomas

Os principais sinais e sintomas que podem indicar doença de Parkinson são:

1. Tremores

Os tremores são uma das principais características do Parkinson. Eles acontecem quando a pessoa está parada, em repouso, e melhoram quando se faz algum movimento.

É mais comum nas mãos, sendo um tremor com grande amplitude, que imita o movimento de contar dinheiro, mas também pode aparecer no queixo, lábios, língua e pernas. Tende também a ser assimétrico, ou seja, em apenas um lado do corpo, mas isto pode variar. Além disso, também costuma piorar em situações de estresse e ansiedade.

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2. Rigidez

A rigidez dos músculos também pode ser assimétrica ou estar mais presente em algum local do corpo, como braços ou pernas, dando uma sensação de estar endurecido, impedindo atividades como caminhar, se vestir, abrir os braços, subir ou descer escadas, além de dificuldade para realizar outros movimentos. Também é comum haver dor muscular e cansaço excessivo.

3. Movimentos lentificados

Acontece quando há a diminuição da amplitude dos movimentos e a perda de certos movimentos automáticos, como piscar os olhos. Assim, a agilidade para fazer movimentos rápidos e amplos fica comprometida, o que dificulta a realização de tarefas simples, como abrir e fechar as mãos, se vestir, escrever ou mastigar.

O caminhar também se torna mais arrastado, lento e com passos curtos, havendo, também, diminuição do balançar dos braços, o que aumenta o risco de quedas. Com o tempo pode ainda ir surgindo diminuição das expressões do rosto, dificuldade para engolir e uma escrita lenta com letras pequenas.

4. Postura curvada

Alterações da postura estão presentes nas fases mais avançadas e finais da doença, que inicia-se com uma postura mais curvada, mas, se não for tratada, pode evoluir para contração das articulações e imobilidade.

Além da coluna curvada, outras alterações da postura mais comuns são inclinação da cabeça, braços mantidos para frente do corpo, além de joelhos e cotovelos fletidos.

5. Desequilíbrio

A rigidez e lentificação do corpo fazem com que haja dificuldade de controlar os reflexos, tornando difícil se equilibrar, ficar de pé sem ajuda e manter a postura, havendo grande risco de quedas e dificuldade para andar.

6. Congelamento

Em alguns momentos, para haver um súbito bloqueio para iniciar movimentos, conhecido como congelamento ou freezing, sendo comum acontecer enquanto a pessoa anda, fala ou escreve.

Outros sintomas comuns no Parkinson

Além dos sintomas citados, que são fundamentais para se suspeitar da doença de Parkinson, existem outras manifestações que também são comuns na doença, como:

  • Alterações do sono, como insônia, pesadelos ou sonambulismo;
  • Tristeza e depressão;
  • Tontura;
  • Dificuldade para sentir cheiros;
  • Suor excessivo;
  • Dermatites ou irritações na pele;
  • Intestino preso;
  • Demência do Parkinson, em que há perda da memória.

Estes sintomas podem estar presentes em maior ou menor intensidade, de acordo com o desenvolvimento da doença em cada pessoa.

O que fazer se suspeitar de Parkinson

Na presença de sintomas que façam suspeitar de Parkinson é importante consultar um neurologista, ou um geriatra, para que seja feita uma avaliação clínica completa, com análise dos sintomas, exame físico e realização de exames que identifiquem se existe outro problema de saúde que possa estar provocando esses sintomas, uma vez que não existe um exame específico para o mal de Parkinson.

Caso o médico confirme o diagnóstico, irá,também, indicar medicamentos que ajudam a reduzir os sintomas, especialmente os tremores e a lentificação dos movimentos, como o Levodopa, por exemplo.

Além disso, é muito importante fazer fisioterapia, e outras atividades que estimulem o paciente, como terapia ocupacional e atividade física regular, para manter uma vida mais independente.

Veja com maior detalhe como é feito o tratamento do Parkinson.