Fisioterapia para Parkinson: para que serve e 11 exercícios

A fisioterapia para Parkinson pode ajudar no tratamento da doença tendo um papel muito importante, já que proporciona uma melhora no estado físico geral, além de restaurar e/ou manter a independência na realização das atividades de vida diária.

No entanto, a fisioterapia não exclui a necessidade do uso dos medicamentos indicados pelo geriatra ou neurologista, sendo apenas uma forma de complementar o tratamento. Saiba mais sobre o tratamento da Doença de Parkinson.

A fisioterapia para Parkinson deve ser feita com orientação do fisioterapeuta, que deve estabelecer metas a curto, médio e longo prazo, com os melhores exercícios de forma individualizada.

Imagem ilustrativa número 1
Fisioterapia com pesos leves

Para que serve fisioterapia

O fisioterapeuta no tratamento da doença de Parkinson deve atuar o mais precocemente possível para:

  • Reduzir as limitações causadas pela rigidez, lentidão dos movimentos e alterações posturais;
  • Manter ou melhorar as amplitude de movimento prevenindo contraturas e deformidades;
  • Melhorar o equilíbrio, marcha e a coordenação;
  • Aumentar a capacidade pulmonar e resistência física geral;
  • Prevenir quedas.

É importante que toda a família esteja envolvida no tratamento, para que as atividades também sejam encorajadas em casa, já que períodos prolongados de pausa podem comprometer os objetivos.

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Foto de uma doutora e um doutor de braços cruzados esperando você para atender

Exercícios de fisioterapia para Parkinson

Os principais exercícios de fisioterapia para Parkinson são:

1. Técnicas de relaxamento

As técnicas de relaxamento devem ser realizadas no início da sessão para diminuir a rigidez, tremores e ansiedade, através de atividades rítmicas, envolvendo um balanceio lento e cuidadoso do tronco e membros, por exemplo.

Leia também: 6 principais sintomas de Parkinson tuasaude.com/sintomas-de-parkinson

2. Alongamentos

Os alongamentos devem ser feitos, de preferência, pela própria pessoa com ajuda do fisioterapeuta, incluindo alongamentos para os braços, tronco, cintura escapular/pélvica e pernas.

3. Exercícios ativos e de reforço muscular

Os exercícios ativos e de reforço muscular devem ser realizados de preferência sentado ou de pé, através de movimentos dos braços e pernas, rotações do tronco, podendo ser utilizados bastões, elásticos, bolas e pesos leves.

4. Treino de equilíbrio e coordenação

O treino de equilíbrio e coordenação é feito através atividades de sentar e levantar, rodar o tronco nas posições sentada e em pé, inclinação do corpo, exercícios com mudanças de direção e em várias velocidades, agarrar objetos e vestir-se.

5. Exercícios posturais

Os exercícios posturais devem ser realizados sempre buscando a extensão do tronco e em frente ao espelho para que a pessoa tenha mais consciência da postura correta.

6. Exercícios respiratórios

Nos exercícios respiratórios, o fisioterapeuta orienta a respiração em tempos com uso do bastão para os braços, uso da respiração através do diafragma e maior controle respiratório.

7. Exercícios de mímica facial

Os exercícios de mímica facial são feitos para incentivar os movimentos de abrir e fechar a boca, sorrir, franzir as sobrancelhas, fazer bico, abrir e fechar os olhos, soprar um canudo ou um apito e mastigar bastante os alimentos.

8. Treino de marcha

No treino de marcha, deve-se tentar corrigir e evitar a marcha arrastada através da realização de passadas maiores, aumento dos movimentos do tronco e braços.

Pode-se fazer marcações no chão, andar sobre obstáculos, treinar o caminhar para frente, para trás e de lado.

9. Exercícios em grupo

Os exercícios em grupo ajudam a evitar a tristeza, isolamento e depressão, trazendo mais estímulo através do incentivo mútuo e bem-estar geral. Pode-se utilizar dança e música.

10. Hidroterapia

A hidroterapia é um tipo de exercício na água muito benéfico pois ajuda a reduzir a rigidez numa temperatura adequada, facilitando assim o movimento, a caminhada e trocas de postura.

11. Treino de transferência

O treino de transferência é feito numa fase mais avançada, em que o fisioterapeuta orienta a forma correta para movimentar-se na cama, deitar e levantar, passar para a cadeira e ir ao banheiro.

Geralmente, a fisioterapia para Parkinson será necessária por toda a vida, portanto, quanto mais atrativas forem as sessões, maiores serão a dedicação e o interesse da pessoa e, consequentemente, melhores serão os resultados obtidos.

Leia também: Doença de Parkinson: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/parkinson

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