Síndrome do pânico: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em abril 2023

A síndrome do pânico é caracterizada por crises repentinas e frequentes de medo extremo e pavor, que provocam sintomas que podem durar entre 10 e 30 minutos, como suor frio, aumento dos batimentos cardíacos, tremores, falta de ar, palidez e desmaio, em alguns casos.

As crises do transtorno do pânico fazem com que a pessoa não leve uma vida normal, pois tem medo de que as crises voltem e, por isso, evitam situações de perigo. Por exemplo, se a crise ocorreu em um elevador, é comum que a pessoa não queira mais voltar a utilizar o elevador no trabalho ou em casa.

É importante que a pessoa que possui crises de pânico seja acompanhada por um psicólogo e psiquiatra para que seja possível ser iniciado o uso de medicamentos adequados para aliviar os sintomas, bem como a realização de terapia para ajudar a evitar novas crises.

Imagem ilustrativa número 2

Principais sintomas

Os principais sintomas de síndrome do pânico são:

  • Aumento dos batimentos cardíacos;
  • Falta de ar;
  • Respiração mais ofegante;
  • Aperto no peito;
  • Tremores;
  • Suor frio;
  • Tontura;
  • Palidez;
  • Desmaio.

É importante lembrar que alguns sintomas podem demorar horas para desaparecer, e que os pacientes com esta síndrome sentem uma sensação de perda de controle sobre si próprio durante o ataque, passando a viver com um medo intenso de terem novas crises. Além disso, também costumam evitar frequentar lugares em que já tiverem um ataque de pânico no passado. Saiba como identificar a crise de pânico.

Teste de sintomas

Para saber o risco de ter tido ou estar tendo uma crise de pânico, selecione no teste a seguir os sintomas apresentados:

  1. 1. Aumento do batimento cardíaco ou palpitações
  2. 2. Dor no peito, com sensação de "aperto"
  3. 3. Sensação de falta de ar
  4. 4. Sensação de fraqueza ou desmaio
  5. 5. Formigamento das mãos
  6. 6. Sensação de terror ou perigo eminente
  7. 7. Sensação de calor e suor frio
  8. 8. Medo de morrer

O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com o psiquiatra ou psicólogo.

Causas da crise de pânico

As causas da síndrome de pânico ainda não são totalmente esclarecidas, no entanto surgem devido a alterações cerebrais que provocam aumento dos níveis de adrenalina, independentemente da situação em que a pessoa se encontra, o que resulta nos sintomas da crise.

Alguns fatores genéticos e ambientais podem estar relacionados com essa alteração, como situação extrema de estresse, problemas familiares, experiências traumáticas na infância, abuso de medicamentos ou drogas e brigas, por exemplo.

Além disso, algumas mulheres durante a gravidez podem ter crise de pânico, o que pode estar relacionado com as alterações hormonais e com as preocupações com o bebê. É importante que a síndrome de pânico na gravidez seja devidamente tratada com psicoterapia, pois assim é possível prevenir complicações para a gestação, como pré-eclâmpsia, parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer e diminuição dos movimentos fetais, por exemplo.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome de pânico deve ser feito pelo psicólogo e psiquiatra de acordo com os sintomas apresentados da pessoa, sendo também realizada uma avaliação do histórico pessoal da pessoa, bem como uma análise do momento em que a crise ocorre e a sua duração.

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Tratamento para síndrome de pânico

O tratamento para a síndrome do pânico é normalmente feito com o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, como o objetivo de promover o alívio dos sintomas, devendo ser usados de acordo com a orientação do psiquiatra. A duração do tratamento com remédios varia de pessoa para pessoa, uma vez que depende da intensidade dos sintomas e frequência com que ocorrem.

Além disso, também é necessário fazer psicoterapia para que o paciente aprenda diferentes maneiras sobre como pensar e reagir em situações de perigo, ajudando a reduzir a ansiedade e o medo, prevenindo um novo ataque de pânico.

É importante lembrar que a cura desta doença depende da sua gravidade e da dedicação do paciente ao tratamento, havendo pessoas que conseguem se curar totalmente ou controlar com maior facilidade os sintomas da doença. Veja como fazer o tratamento natural da síndrome do pânico.