Neuromodulação: o que é, para que serve e como é feita

A neuromodulação é um conjunto de técnicas que atuam diretamente sobre o sistema nervoso, sendo indicada para ajudar a tratar dores crônicas, enxaqueca, epilepsia, tremores e incontinência urinária, por exemplo.

Foto doutora realizando uma consulta
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Esse tratamento é feito através da administração local de medicamentos em pequenas doses ou por meio estímulos elétricos de baixa voltagem, nos locais neurológicos a serem tratados, restabelecendo as funções neurais normais.

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A neuromodulação cerebral pode ser indicada quando o tratamento convencional não melhora a condição da pessoa, devendo ser aplicada no hospital ou consultório pelo médico neurologista, psiquiatra ou neurocirurgião.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

As principais indicações da neuromodulação são:

  • Aliviar dores crônicas;
  • Tratar distúrbios isquêmicos, como acidente vascular cerebral e angina;
  • Ajudar a tratar enxaqueca e epilepsia;
  • Tratar depressão e transtorno obsessivo compulsivo;
  • Ajudar no tratamento de incontinência urinária e fecal;
  • Tratar a síndrome de Tourette;
  • Aliviar tremores, na doença de Parkinson.

A neuromodulação geralmente é indicada quando os tratamentos convencionais não melhoram as condições tratadas ou para pessoas que possuem baixa tolerância os efeitos colaterais dos medicamentos, por exemplo

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Tipos de neuromodulação

Os tipos de neuromodulação são:

1. Neuromodulação não invasiva

A neuromodulação não invasiva pode ser feita por meio de eletroconvulsoterapia, que é feita com a aplicação de um estímulo elétrico no couro cabeludo. Saiba como funciona a eletroconvulsoterapia.

Além disso, esse tipo de neuromodulação também pode ser feito através da estimulação magnética transcraniana, com o uso de pulsos magnéticos, ou estimulação elétrica transcraniana, com correntes elétricas de baixa voltagem.

2. Neuromodulação invasiva

A neuromodulação invasiva consiste em colocar eletrodos em regiões específicas dentro do cérebro. Existem diferentes tipos de neuromodulação invasiva, como estimulação cerebral profunda, estimulação do nervo vago e estimulação do nervo trigêmeo.

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Além disso, existe também a neuromodulação intratecal, que é feita com a administração de pequenas doses de medicamentos na parte de baixo da coluna, que agem somente no sistema nervoso central.

Como funciona a neuromodulação

A neuromodulação não invasiva é feita com a colocação de eletrodos na parte externa da cabeça, posicionados na região do cérebro a ser tratada. Esses eletrodos ficam ligados a um equipamento portátil que envia correntes elétricas de baixa voltagem.

Já a neuromodulação invasiva pode ser feita administrando-se medicamentos ao redor da medula espinhal, por exemplo.

A neuromodulação invasiva também é feita colocando-se eletrodos dentro do cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos, através de uma cirurgia sob anestesia. Em seguida, esses eletrodos são ligados a um aparelho, similar ao marcapasso, que é implantado sob a pele da pessoa para enviar impulsos elétricos frequentes e de baixa voltagem.

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Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais da neuromodulação são dor de cabeça temporária, tontura, sonolência, dificuldade de concentração, espasmos musculares faciais e visão embaçada.

Além disso, a pessoa também pode apresentar coceira, infecção, vermelhidão, formigamento ou sensação de queimadura no local onde os eletrodos foram colocados.

Quem não pode fazer

Pessoas com infecção no local da aplicação dos eletrodos, implantes de metal no cérebro e histórico de convulsões não controladas, não podem fazer a neuromodulação.

Além disso, mulheres grávidas ou pessoas com marcapasso, distúrbio psiquiátrico importante não tratado, coagulopatia ou imunossupressão, também não devem fazer a neuromodulação.

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