Os sintomas de coqueluche variam conforme a fase da doença e a idade da pessoa, podendo incluir tosse leve e ocasional, que pode ficar intensa e incontrolável, febre baixa, vômitos e dificuldade para respirar e dormir, por exemplo.
A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, sendo mais comum em bebês com menos de 6 meses que não foram vacinadas, mas também pode surgir em crianças, adolescentes e adultos. Conheça mais sobre o que é a coqueluche.
Na presença de sintomas indicativos de coqueluche, é recomendado consultar o pediatra ou clínico geral. Assim, o médico pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado, que é feito com o uso de antibióticos e medidas de suporte.
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Sintomas de coqueluche
Os principais sintomas de coqueluche são:
- Tosse leve e ocasional, que pode ficar intensa, rápida e incontrolável, na forma de crises;
- Febre baixa ou temperatura normal;
- Nariz escorrendo ou entupido;
- Mal-estar geral;
- Cansaço excessivo;
- Vômitos, geralmente causados pela tosse intensa;
- Dificuldade para respirar e dormir;
- Rosto vermelho ou azulado.
Após as crises de tosse, a pessoa também pode apresentar um som agudo e intenso, ao inalar profundamente, tentando recuperar o ar, que é chamado de guincho respiratório.
Os sintomas de coqueluche podem variar de acordo com a fase da doença em que a pessoa se encontra.
Sintomas de coqueluche em adulto
Os sintomas de coqueluche em adultos e adolescentes, principalmente em quem foi vacinado, é geralmente semelhante a um resfriado leve, incluindo tosse persistente ou crônica, que pode durar semanas ou meses. Outros sintomas que podem surgir são a dificuldade para respirar à noite e suor que vai e volta.
As complicações graves em adolescentes e adultos é menos comum, mas podem ser causadas pelo esforço intenso ao tossir. Nestes casos, a pessoa pode apresentar hérnia abdominal, fraturas da costela, incontinência urinária, desmaios e perda de peso.
Sintomas de coqueluche infantil
Os sintomas de coqueluche infantil são:
- Coriza ou nariz entupido;
- Tosse leve e ocasional, que pode ficar intensa e incontrolável;
- Febre baixa;
- Mal-estar e cansaço extremo;
- Vômitos;
- Guincho respiratório;
- Dificuldade para respirar e rosto vermelho ou azulado durante as crises de tosse.
Já em bebês com menos de 1 ano, principalmente os que têm até 6 meses, que não estão totalmente vacinados, podem desenvolver as formas graves da doença.
Neste caso, o bebê também pode apresentar pausas na respiração com risco de vida, pele, rosto ou lábios azulados / arroxeados e dificuldade para respirar e comer. Além disso, as complicações graves que podem surgir em bebê incluem pneumonia, convulsões, parada respiratória, desidratação e lesão cerebral.
O que fazer
Na suspeita de coqueluche, deve-se consultar o pediatra ou clínico geral, para que seja feito o diagnóstico correto e indicado o tratamento adequado.
Já na presença de sintomas graves, como dificuldade para respirar, guincho respiratório e pele, rosto ou lábios azulados / arroxeados, é importante procurar o atendimento médico de emergência.
O tratamento da coqueluche, indicado pelo médico, pode incluir:
1. Antibióticos
O tratamento da coqueluche é feito com o uso de antibióticos, para eliminar a bactéria Bordetella pertussis da nasofaringe, combatendo a infecção e prevenindo a propagação da doença.
Assim, o médico pode indicar antibióticos como azitromicina, claritromicina, eritromicina, piperacilina, na forma oral ou administrados pela via intravenosa.
2. Medidas de suporte
As medidas de suporte, aplicadas pelo médico, podem incluir hospitalização, isolamento, vigilância permanente, além de oxigênio e fluidos intravenosos, em casos de desidratação ou dificuldade para respirar.
Já nos casos graves, pode ser recomendado o tratamento intensivo, que pode incluir ventilação mecânica, plasmaférese terapêutica, e, em casos extremos, suporte de Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO).
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Alguns autocuidados importantes no tratamento da coqueluche são:
- Repousar, para ajudar o corpo a se recuperar;
- Beber bastante líquido, como água, sucos e sopas, para evitar a desidratação e ajudar a fluidificar o muco;
- Fazer refeições menores e mais frequentes, para ajudar a prevenir os vômitos;
- Usar um umidificador de névoa fria, para ajudar a soltar as secreções e aliviar a tosse;
- Manter o ambiente livre de fumaça, poeira, fumo passivo e vapores químicos, que podem provocar crises de tosse;
- Tomar mel (crianças acima de 1 ano), para ajudar a lubrificar a garganta e diminuir a irritação, acalmando a tosse;
Para evitar a transmissão da doença, é fundamental que a pessoa fique em isolamento desde o início dos sintomas até 3 semanas, ou 21 dias, após o começo das crises de tosse.