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Cisto pilonidal: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em junho 2023

O cisto pilonidal é um tipo de caroço no cóccix, que é a região no final da coluna, logo acima dos glúteos, onde se acumulam pêlos e restos de pele, podendo estar presente desde o nascimento.

Muitas vezes, o cisto pode estar presente e não causar qualquer tipo de sintomas, no entanto, em algumas pessoas, principalmente em homens jovens, é possível haver uma infecção no local, resultando no acúmulo de pus e ao surgimento de sintomas como inchaço na região e dor, especialmente ao sentar.

Embora não seja considerada uma situação grave, um cisto pilonidal infectado deve ser tratado assim que possível, para aliviar os sintomas e evitar o agravamento da infecção, o que normalmente é feito por meio de drenagem do cisto feita no hospital.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas de cisto pilonidal são:

  • Pequeno caroço no cóccix;
  • Dor na região, podendo piorar ao longo do tempo;
  • Inchaço e vermelhidão na pele;
  • Pequenas fissuras no local;
  • Saída de pus ou líquido com mau cheiro.

Os sintomas da cisto pilonidal normalmente aparecem quando há uma infecção no local, sendo importante que o médico seja consultado.

Apesar de ser mais comum de aparecer na região do cóccix, o cisto pilonidal também pode surgir em outras regiões do corpo, como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo, podendo ser notados os mesmos sintomas.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do cisto pilonidal é feito pelo dermatologista a partir da avaliação das suas características e sinais e sintomas apresentados, o que normalmente é sugestivo de infecção.

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Causa de cisto pilonidal

O cisto pilonidal pode surgir logo desde o nascimento, quando por algum motivo aconteceu a formação de uma bolsa na região do cóccix, mas também pode surgir devido a um pelo encravado na região.

No caso do cisto que surge desde o nascimento, normalmente é preenchido por líquido e restos de pele que foram se acumulando durante o desenvolvimento embrionário. Já no caso do cisto que se desenvolve pela presença de um pelo encravado, acontece pela inflamação da pele.

Os cistos pilonidais ocorrem de forma mais frequente em homens jovens e têm tendência a se repetir. Pessoas que trabalham sentadas por longos períodos de tempo normalmente também apresentam uma chance maior de desenvolver um cisto pilonidal. 

Como é feito o tratamento

A principal forma de tratamento para o cisto pilonidal é através de um pequeno procedimento de drenagem, em que o conteúdo purulento é removido do interior do cisto através de um pequeno corte na pele. Além disso, pode ser recomendado o uso de antibióticos para eliminar as bactérias do local, evitando que o cisto volte a acumular pus.

A drenagem do cisto é bastante eficaz, no entanto algumas pessoas, mesmo após a drenagem, voltam a ter o cisto pilonidal, sendo recomendado nesses casos a realização de cirurgia. A cirurgia para retirada do cisto pilonidal consiste na sua abertura, raspagem da parede interna, retirada dos pelos e cauterização da ferida, que geralmente é mantida aberta durante 1 ou 2 meses para cicatrizar melhor.

Durante o tempo de cicatrização, geralmente é indicado fazer um curativo diário no hospital ou no posto de saúde, para evitar que a ferida fique infectada e estimular a cicatrização do local.

Como é feito o curativo do cisto

O curativo do cisto pilonidal deve realizado diariamente por um enfermeiro ou outro profissional de saúde, no hospital ou num posto de saúde.

Geralmente é feita a lavagem da ferida com soro fisiológico e, depois, é colocada uma nova gaze esterilizada para preencher a ferida e proteger o local. Este método estimula uma cicatrização uniforme e interna da fenda, que faz com que, ao longo dos dias, vá fechando lentamente, sem correr o risco de deixar uma bolsa que possa acumular novamente pelos e restos de pele. Quando a ferida está quase fechada, normalmente deixa de haver necessidade de colocar gaze para proteger.

Cuidados durante o tratamento

Durante o período de recuperação, em que o curativo é realizado diariamente, existem alguns cuidados que ajudam a estimular a cicatrização, evitar uma nova infecção e aliviam os sintomas. Esses cuidados são:

  • Manter o curativo sempre limpo e seco;
  • Usar roupa pouco apertada e confortável;
  • Evitar ficar muito tempo sentado sobre o local do curativo;
  • Não fazer exercício físico muito intenso;
  • Avaliar o local ao redor do curativo para identificar sinais de alarme como vermelhidão intensa, inchaço ou presença de pus.

No caso de o médico ter receitado o uso de algum medicamento para o alívio dos sintomas, é importante seguir todas as orientações em relação à dose e horários.