Adenoma tubular: o que é, como identificar e tratamento

Atualizado em julho 2023

O adenoma tubular é um crescimento anormal das células tubulares do intestino, que geralmente não causa nenhum tipo de sintoma, mas que pode ser identificado durante uma colonoscopia intestinal.

Na maioria das vezes, o adenoma tubular é considerado benigno e, por isso há pouco risco de virar câncer. No entanto, dependendo do grau de alterações nas células, pode indicar uma lesão pré-cancerosa, por exemplo. 

Desta forma, é importante que sejam feitos mais exames de rotina para acompanhar a evolução do adenoma tubular, principalmente no caso de pessoas que possuem fatores de risco como alimentação rica em gorduras, consumo frequente de bebidas alcoólicas ou tabagismo.

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Como identificar o adenoma tubular

A maioria dos casos de adenoma tubular não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, no entanto algumas pessoas podem apresentar alteração nos hábitos intestinais, mudança na cor das fezes, dor abdominal e sintomas relacionados com anemia, como cansaço e palidez.

Assim, o adenoma tubular na maioria dos casos é identificado durante a colonoscopia, que é um exame indicado pelo gastroenterologista ou clínico geral em que é feita a avaliação da mucosa intestinal com o objetivo de identificar alterações. Entenda como é feita a colonoscopia.

O adenoma tubular é grave?

A maioria dos casos de adenoma tubular não é grave, mas é preciso acompanhamento periódico para verificar sua evolução. Em alguns casos, durante a colonoscopia, é feita a remoção da lesão, dependendo da forma que ela se apresente ao exame, de forma que seja analisada em laboratório para verificar o grau de alteração nas células.

Assim, o adenoma tubular pode apresentar algum grau alteração, chamada de displasia, sendo classificada em dois tipos, que incluem:

  • Displasia de baixo grau: é um tipo de alteração celular leve ou moderada, mas que não se parece com células de câncer;
  • Displasia de alto grau: é o tipo em que as células apresentam mais alterações, que podem ser pré-cancerosas.

Assim, quando o adenoma tubular é do tipo displasia de alto grau, deve-se fazer um acompanhamento médico mais regular e exame de colonoscopia em menor tempo do que no caso da displasia de baixo grau, pois existe um maior risco de haver transformação maligna do adenoma, aumentando o risco de câncer colorretal. Saiba como identificar o câncer de colorretal. Saiba como identificar o câncer de colorretal.

Como é feito o tratamento

O adenoma tubular é na maioria das vezes considerado benigno e, por isso, não é necessário tratamento específico.

Como o surgimento do adenoma muitas vezes está relacionado com o estilo de vida, o seu tratamento consiste na melhora dos hábitos alimentares, dando preferência para o consumo de vegetais e alimentos ricos em fibras, além de diminuir a ingestão de gordura. Estes cuidados permitem diminuir a taxa de crescimento do adenoma e o risco de malignidade.

Por outro lado, nos casos em que é verificado pelo médico que há risco de desenvolvimento de câncer, pode ser realizada a remoção do adenoma tubular durante a realização da colonoscopia.