Quando tomar 3ª e 4ª dose da vacina da COVID-19?

Atualizado em dezembro 2022
Evidência científica

"Terceira dose" e "dose de reforço" são termos que têm sido utilizados para descrever uma nova dose da vacina contra a COVID-19. Embora possam parecer semelhantes, os dois termos têm significados diferentes:

  • Terceira dose: significa que para atingir o nível de proteção necessário, uma vacina precisa ser administrada em 3 doses iniciais iguais;
  • Dose de reforço: significa que, depois de receber todas as doses iniciais de uma vacina, a pessoa recebe outra dose diferente para reforçar a imunidade. Esta dose pode conter amostras das variantes mais recentes do vírus, servindo também como uma "atualização" da resposta imunitária.

Atualmente, as doses que estão sendo administradas além do plano de vacinação primário são "doses de reforço", já que são administradas para reforçar a imunidade conferida pelas doses iniciais. No Brasil, pessoas com 40 anos ou mais e trabalhadores da área da saúde devem ainda receber uma "4ª dose", também chamada de 2ª dose de reforço, aplicada 4 meses após a primeira dose de reforço ("3ª dose").

Quando tomar a "3ª dose"

Insira os seus dados na nossa calculadora para saber a partir de qual data pode tomar a 3ª dose (1ª dose de reforço) e qual a vacina que poderá tomar:

País onde tomou a vacina
Erro
Tipo da vacina que tomou
Erro
Tipo da vacina que tomou
Erro
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No Brasil

A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de 4 meses após completar o esquema vacinal inicial [1]. No entanto, o plano de vacinação e indicação da vacina pode variar em alguns estados e, por isso, é importante estar atento às recomendações locais.

No caso da dose inicial ter sido com a Janssen, é indicado que o primeiro reforço seja dado após 2 meses da dose inicial e que a segunda dose de reforço (3ª dose) seja dada após 4 meses.

No caso de infecção recente com COVID-19, a recomendação é aguardar 4 semanas após o início dos sintomas ou 4 semanas após o primeiro resultado positivo, em caso de pessoas assintomáticas, para tomar a dose de reforço da vacina contra a COVID-19.

Em Portugal

A dose de reforço deve ser feita com um intervalo de, pelo menos, 6 meses após as doses iniciais ou após uma infecção por COVID-19 mais recente, devendo ser feita com a vacina da Pfizer ou da Moderna, independente da vacina administrada no plano de vacinação inicial.

Quando tomar a "4ª dose"?

No Brasil, adultos com 40 anos ou mais e trabalhadores da área da saúde devem receber uma 2ª dose de reforço (a "4ª dose"), administrada 4 meses após a "3ª dose", que pode ser Pfizer, Astrazeneca ou Janssen. Além disso, para as pessoas que iniciaram o esquema vacina com Janssen, possuem mais de 40 anos e não estão grávidas ou puérperas, a "4ª dose" também é indicada 4 meses após a "3ª dose".

Em Portugal

Em Portugal, a segunda dose de reforço é indicada para pessoas com 80 anos ou mais e residentes de lares para idosos. Essa dose deve ser administrada 4 a 6 meses após a primeira dose de reforço ou da infecção pelo SARS-CoV-2, e deve ser igual ao primeiro reforço, que pode ser feito com Pfizer ou Moderna.

Quando a dose de reforço começa a fazer efeito?

Um estudo realizado pela Pfizer [3] indicou que a proteção contra o coronavírus conferida pela sua vacina começa a ser eficaz a partir do 7º dia pós-vacinação. Um outro estudo feito no Reino Unido [4], com a vacina da Pfizer, também concluiu que os níveis de proteção são bastante elevados após 2 semanas da administração da dose de reforço.

Quais os riscos de uma nova dose

As informações sobre os riscos de uma nova dose da vacina contra a COVID-19 ainda são limitadas. No entanto, as reações à dose de reforço de mRNA ou adenovírus, que são a Pfizer e AstraZeneca respectivamente, são semelhantes às duas doses anteriores, sendo esperado que ocorram sintomas leves a moderados como cansaço excessivo ou dor no local da injeção. 

Além disso, outros efeitos colaterais comuns incluem vermelhidão ou inchaço ao redor da injeção, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea. Confira todos os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID-19 e o que fazer para aliviar.  

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