Terbutalina: para que serve, como usar e efeitos colaterais

Atualizado em março 2024

Terbutalina é um broncodilatador indicado para o tratamento doenças pulmonares que causam broncoespasmos, como asma brônquica, bronquite crônica ou enfisema, pois relaxa os músculos brônquicos, aliviando a falta de ar.

Além disso, esse remédio tem ação relaxante no músculo uterino, e por isso, pode ser indicado para mulheres que entraram em trabalho de parto prematuro não complicado, para favorecer o prolongamento da gravidez.

O sulfato de terbutalina é encontrado somente em hospitais na forma de injeção, para aplicação na veia ou sob a pele pelo enfermeiro e sob supervisão do pneumologista ou obstetra.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A terbutalina é inciada para:

  • Asma brônquica;
  • Bronquite crônica;
  • Enfisema pulmonar.

Esse remédios age reduzindo o broncoespasmo, por relaxar os músculos lisos brônquicos e reduzir o inchaço dos brônquios, aliviando a falta de ar. Entenda o que é broncoespasmo

Além disso, esse remédio pode ser indicado para o trabalho de parto prematuro não complicado, pois age sobre o músculo uterino, provocando o seu relaxamento e favorecendo o prolongamento da gravidez.

A terbutalina deve ser usada somente com indicação do pneumologista ou obstetra, estando disponível apenas em hospitais.

Como usar

A terbutalina 0,5 mg/mL deve ser usada na forma de injeção aplicada diretamente na veia (endovenosa) ou sob a pele (subcutânea), pelo enfermeiro no hospital.

As doses variam de acordo com a forma de aplicação e incluem:

1. Terbutalina subcutânea

A terbutalina subcutânea é aplicada sob a pele sendo que as doses recomendadas são:

  • Tratamento do broncoespasmo em adultos: 0,5 mL a 1 mL por via subcutânea, até o máximo 4 vezes por dia, conforme orientação do pneumologista;
  • Tratamento do broncoespasmo em crianças: ¼ a ½ da dose do adulto, de acordo com a orientação do pneumologista pediátrico ou pediatra;
  • Trabalho de parto prematuro: as doses devem ser orientadas pelo obstetra e variam de acordo com a interrupção das contrações uterinas, aumento da frequência cardíaca e alterações na pressão sanguínea.

Após a aplicação da terbutalina sob a pele, o efeito se incia cerca de 5 a 15 minutos, com efeito máximo em 30 minutos.

Leia também: Broncodilatadores: o que são, para que servem (e como usar) tuasaude.com/broncodilatador

2. Terbutalina endovenosa

A terbutalina endovenosa é aplicada diretamente na veia, diluída em soro glicosado 5%, e administrada na velocidade de 20 a 30 gotas/minuto.

As doses da terbutalina na veia devem ser orientadas pelo médico de acordo com a condição a ser tratada e gravidade dos sintomas, de forma individualizada.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da terbutalina são agitação, nervosismo, náuseas, boca seca, palpitação cardíaca, dor de cabeça, cãibras musculares ou distúrbios do sono e de comportamento.

Além disso, a terbutalina também pode causar reações alérgicas graves que são tratadas imediatamente pelo médico, já que só é usada em hospitais. Saiba identificar os sintomas de alergia grave

A terbutalina quando usada para o trabalho de parto prematuro em grávidas diabéticas, pode causar hiperglicemia e acidose láctica, além de tendência ao sangramento em cesarianas ou edema pulmonar.

Quem não deve usar

A terbutalina não deve ser usada por pessoas que tenham alergia ao sulfato de terbutalina ou qualquer outro componente da fórmula.

Durante a gravidez, a terbutalina não deve ser usada por mulheres que tenham contraindicações para o prolongamento da gravidez, como pré-eclâmpsia grave, placenta prévia, infecção intrauterina, compressão do cordão umbilical ou hemorragia pré-parto.

Na amamentação, a terbutalina deve ser usada somente se indicado pelo médico pois passa em pequenas quantidades para o bebê pelo leite materno.

Além disso, a terbutalina deve ser usada com cautela por pessoas que tenham problemas cardíacos ou na tireoide, diabetes, ou histórico de convulsões.

infecção intrauterina, pré-eclâmpsia grave, placenta prévia, hemorragia pré-parto de qualquer etiologia, compressão do cordão umbilical ou qualquer outra condição da mãe ou do feto que contraindique o prolongamento da gravidez

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