Os sintomas de lúpus podem variar de acordo com a fase em que a doença se encontra, e aparecer de forma intensa durante alguns dias, ou semanas, e depois voltar a desaparecer, mas também existem casos em que os sintomas se mantêm sempre, de forma constante.
O lúpus pode afetar afetar qualquer órgão ou parte do corpo, incluindo as articulações, pele, rins, cérebro e pulmões, levando ao surgimento de alguns sintomas, sendo os principais:
- Dor, inchaço ou rigidez em uma ou mais articulações;
- Rigidez muscular ou falta de flexibilidade;
- Manchas vermelhas na pele, especialmente no rosto em forma de asa de borboleta;
- Febre acima de 37,5ºC;
- Cansaço excessivo;
- Lesões na pele que aparecem depois da exposição ao sol;
- Feridas dolorosas no canto da boca ou dentro do nariz;
- Dor no peito ao respirar profundamente;
- Dificuldade para respirar;
- Episódios de convulsões sem causa aparente;
- Queda de cabelo;
- Sensibilidade à luz;
- Confusão mental, dor de cabeça ou problemas de memória;
- Diminuição da quantidade de urina ou urina espumosa;
- Mal estar generalizado.
Caso surjam alguns destes sintomas é importante consultar um clínico geral ou um reumatologista para que sejam feitos exames para identificar se realmente se trata de lúpus e iniciar o tratamento mais adequado.

Teste online de sintomas
Para saber as suas chance de ter lúpus, selecione, no teste a seguir, os sintomas que possa estar apresentando:
Como confirmar o diagnóstico
Para confirmar o diagnóstico de lúpus, o reumatologista pode indicar a realização de alguns exames de sangue e de urina, além da avaliação dos sinais e sintomas apresentados.
Os principais exames recomendados são hemograma e o exame FAN, que é um exame útil para diagnosticar doenças autoimunes. Conheça mais sobre o exame FAN.
As principais alterações dos exames que podem ser indicativas de lúpus são:
- Excesso de proteínas em vários exames de urina seguidos;
- Diminuição do número de eritrócitos, ou glóbulos vermelhos, no exame de sangue;
- Leucócitos com valor inferior a 4.000/mL no exame de sangue;
- Diminuição do número de plaquetas em pelo menos 2 exames de sangue;
- Linfócitos com valor inferior a 1.500/mL no exame de sangue;
- Presença de anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm no exame de sangue;
- Presença de anticorpos anti-nucleares acima do normal no exame de sangue.
Além disso, o médico também pode pedir outros exames de diagnóstico como raio X do tórax ou biópsia renal, para identificar se existem lesões inflamatórias nos órgãos, que possam estar sendo causadas pelo lúpus.
Quem tem maior risco de ter lúpus
O lúpus é causado principalmente por fatores genéticos que levam o sistema imunológico a produzir anticorpos que atacam células saudáveis do corpo, causando inflamação em diversos órgãos.
Ainda não está totalmente esclarecido quem pode desenvolver esta doença, no entanto, parece ser mais frequente em pessoas que têm alguns fatores de risco, como:
- História familiar de lúpus;
- Exposição prolongada ao sol;
- Infecções virais;
- Alterações hormonais comuns na adolescência, gravidez ou menopausa;
- Uso de remédios antihipertensivos, antibióticos ou anticonvulsivantes.
Embora estes fatores pareçam aumentar o risco de desenvolver lúpus, isso não significa que a pessoa irá obrigatoriamente apresentar lúpus em algum momento da vida. Por isso, sempre que existirem sintomas sugestivos da doença é importante consultar um clínico geral ou reumatologista.
Como é feito o tratamento
O tratamento do lúpus deve ser feito com orientação do reumatologista que pode indicar o uso de remédios como anti-inflamatórios, corticóides ou imunossupressores, com o objetivo de aliviar os sintomas e diminuir a ação do sistema imunológico. Confira todas as opções de tratamento para o lúpus.
Além disso, também é importante fazer uma alimentação anti-inflamatória para prevenir o aparecimento dos sintomas e, até mesmo, diminuir a sua intensidade.
Assista o vídeo com a nutricionista Tatiana Zanin com dicas de alimentação anti-inflamatória para o lúpus: