Intoxicação por monóxido de carbono: sintomas, o que fazer e como evitar

Atualizado em agosto 2021

O monóxido de carbono é um tipo de gás tóxico que não tem qualquer cheiro ou sabor e que, por isso, quando é liberado no ambiente, pode causar uma intoxicação grave e sem qualquer aviso, colocando a vida em risco.

Este tipo de gás é normalmente produzido pela queima de algum tipo de combustível, como gás, óleo, madeira ou carvão e, dessa forma é mais comum que as intoxicações por monóxido de carbono aconteçam no inverno, quando se utiliza aquecedores ou lareiras para tentar aquecer o ambiente dentro de casa.

Assim, é muito importante conhecer os sintomas de intoxicação por monóxido de carbono, para identificar um possível intoxicação precocemente e iniciar o tratamento adequado. Além disso, também é essencial conhecer que situações podem levar à produção de monóxido de carbono para tentar evitá-las e, assim, prevenir uma intoxicação acidental.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Alguns dos sinais e sintomas mais comuns de uma intoxicação por monóxido de carbono incluem:

  • Dor de cabeça que vai se agravando;
  • Sensação de tontura;
  • Mal estar geral;
  • Cansaço e confusão;
  • Ligeira dificuldade para respirar.

Os sintomas são mais intensos em quem está mais perto da fonte de produção do monóxido de carbono. Além disso, quanto mais tempo se respirar o gás, também mais intensos serão os sintomas, até que eventualmente a pessoa perca a consciência e desmaie, o que pode acontecer até 2 horas após início da exposição.

Mesmo quando existe pouca concentração de monóxido de carbono no ar, a exposição prolongada pode resultar em sintomas como dificuldade para se concentrar, alterações do humor e perda de coordenação.

Como o monóxido de carbono afeta a saúde

Quando o monóxido de carbono é inspirado, chega nos pulmões e aí se dilui no sangue, onde se mistura com a hemoglobina, um importante componente do sangue que é responsável por transportar o oxigênio para os diferentes órgãos.

Quando isso acontece, a hemoglobina passa a ser chamada de carboxihemoglobina e deixa de ser capaz de transportar o oxigênio dos pulmões para os órgãos, o que acaba afetando o funcionamento de todo o corpo e que pode causar, até, lesões permanentes no cérebro. Quando a intoxicação é muito prolongada ou intensa, essa falta de oxigênio, pode colocar a vida em risco.

O que fazer em caso de intoxicação

Sempre que existe suspeita de intoxicação por monóxido de carbono é importante:

  1. Abrir as janelas do local para permitir a entrada de oxigênio;
  2. Desligar o aparelho que pode estar produzindo monóxido de carbono;
  3. Deitar com as pernas elevadas acima do nível do coração, para facilitar a circulação para o cérebro;
  4. Ir ao hospital para fazer uma avaliação detalhada e entender se é necessário tratamento mais específico.

Se a pessoa estiver inconsciente e sem respirar, deve-se iniciar a massagem cardíaca para reanimação. Confira como fazer a massagem cardíaca corretamente.

A avaliação no hospital normalmente é feita com um exame de sangue que avalia a percentagem de carboxihemoglobina no sangue. Valores superiores a 30% geralmente indicam uma intoxicação severa, que precisa ser tratada no hospital com administração de oxigênio até que os valores de carboxihemoglobina estejam inferiores a 10%.

Como prevenir a intoxicação por monóxido de carbono

Embora a intoxicação por este tipo de gás seja difícil de identificar, já que não tem cheiro, nem sabor, existem algumas dicas que podem prevenir que aconteça. Algumas são:

  • Instalar um detetor de monóxido de carbono dentro de casa;
  • Ter os aparelhos de aquecimento no exterior da casa, especialmente os que funcionam com gás, madeira ou óleo;
  • Evitar o uso de aquecedores com chama no interior dos cômodos;
  • Manter sempre uma janela ligeiramente aberta quando se utiliza um aquecedor com chama no interior da casa;
  • Abrir sempre a porta da garagem antes de ligar o carro.

O risco de intoxicação por monóxido de carbono é maior em bebês, crianças e idosos, no entanto pode acontecer com qualquer pessoa, mesmo com o feto, no caso de uma mulher grávida, já que as células do feto absorvem o monóxido de carbono mais rapidamente do que as de um adulto.

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