O herpes na língua, também conhecido por estomatite herpética, é causado pelo vírus herpes simples 1 (HSV-1), responsável pelo herpes labial e infecções bucais e peribucais.
Esta infecção é mais comum em mulheres e caracteriza-se pela presença de vesículas dolorosas na língua, acompanhadas de sintomas como mal estar geral, febre e dores no corpo. O tratamento geralmente é feito com antivirais e analgésicos.

Quais os sinais e sintomas
O herpes na língua caracteriza-se pela presença de vesículas, que podem estar presentes não só na língua mas também em outras regiões da boca, como palato ou gengivas. Em poucos dias, estas vesículas rompem e formam úlceras rasas, irregulares, claras e dolorosas, recobertas por uma membrana acinzentada, com presença de saburra lingual, que resulta da dificuldade de escovação, devido à dor. As úlceras na mucosa da boca e da garganta podem durar de 7 a 14 dias.
Além disso, outros sintomas que podem surgir são mal-estar geral, irritabilidade, sonolência, dor de cabeça, dores no corpo, perda do apetite, febre, calafrios, dor ao engolir, inflamação das mucosas, excesso de produção de saliva, diarreia e sangramento das gengivas.
Embora só se manifeste em determinadas situações, o vírus permanece sempre com a pessoa, no gânglio trigeminal, em fase de latência. Em certas situações, tais como em casos de febre, trauma, exposição à luz solar e ultravioleta, estresse, AIDS e infecções, o vírus pode ser reativado e causar novamente a doença. Porém, o primeiro episódio é aquele que costuma ser mais grave.
Como ocorre a transmissão
O vírus herpes simples é transmitido pelo contato direto com as secreções infectadas pelo vírus, como saliva, geralmente pelo beijo, gotículas transportadas pelo ar e uso de utensílios domésticos ou instrumentos odontológicos contaminados. Os sintomas aparecem geralmente uma semana após o contato com o vírus.
Saiba como evitar a transmissão do vírus da herpes.
Como é feito o tratamento
O tratamento deve ser estabelecido pelo médico, depois de fazer o diagnóstico da doença. Geralmente, o médico recomenda o uso de aciclovir, que age reduzindo a intensidade e frequência das crises recorrentes e, em alguns casos pode receitar clorexidina, que ajuda a reduzir a replicação e a atividade citolítica do vírus.
Em alguns casos, o médico pode ainda prescrever analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos, como paracetamol ou ibuprofeno, para controlar a dor, o mal estar e a febre.
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