Frontal genérico: qual é, como tomar e efeitos colaterais

Atualizado em janeiro 2023

O genérico do Frontal é o alprazolam, um ansiolítico que age diminuindo as funções do cérebro, causando um efeito tranquilizante e até sonolência, sendo indicado para transtornos de ansiedade, com sintomas como ansiedade, tensão ou medo, por exemplo.

O Frontal genérico está disponível em farmácias ou drogarias, na forma de comprimidos de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg ou 2 mg, sob a designação "alprazolam", vendido somente mediante apresentação de prescrição médica e retenção da receita pela farmácia.

O uso do Frontal genérico deve feito somente com indicação médica e as doses devem ser adaptadas pelo médico de forma individual de acordo com cada caso, avaliando a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. No caso de idosos, as doses devem ser reduzidas.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

O Frontal genérico é indicado para o tratamento de transtornos de ansiedade causada por síndrome do pânico ou síndrome de abstinência ao álcool.

Como tomar

O Frontal genérico deve ser tomado por via oral, com um copo de água, sempre nos horários orientados pelo médico.

A posologia do Frontal genérico para adultos com mais de 18 anos varia de acordo com a indicação e inclui:

  • Transtornos de ansiedade: a dose normalmente recomendada é de 0,25 mg a 0,5 mg de alprazolam, até 3 vezes por dia, conforme orientação médica. A dose máxima diária não deve ultrapassar 4 mg;
  • Síndrome do pânico: a dose normalmente recomendada é de 0,5 mg a 1 mg de alprazolam, antes de dormir, ou 0,5 mg, até 3 vezes ao dia, conforme orientação médica. A dose máxima nesses casos pode alcançar 10 mg por dia.

No caso de esquecer de tomar uma dose na hora certa, tomar assim que lembrar, mas deve-se pular a dose esquecida se estiver quase na hora de tomar a próxima dose. Não é recomendado tomar dois comprimidos de uma vez para compensar a dose esquecida.

A duração do tratamento varia de acordo com a avaliação médica e, geralmente, pode durar até 6 meses para os transtornos de ansiedade ou até 8 meses para a síndrome do pânico.

É importante não parar o tratamento por conta própria e sem a orientação do médico, pois esse remédio pode causar dependência, e para interromper o tratamento, a dose do Frontal deve ser reduzida lentamente para não causar sintomas de abstinência como palpitação, agitação, confusão ou até convulsão.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com genérico do Frontal são sonolência, tontura, alterações de memória, dificuldade para articular as palavras ou de coordenação motora, dor de cabeça, prisão de ventre, boca seca, cansaço ou irritabilidade. 

Por isto, deve-se ter precaução ou evitar atividades como dirigir, utilizar máquinas pesadas ou realizar atividades perigosas. Além disso, o uso de álcool pode aumentar os efeitos de sonolência e tontura se consumido ao mesmo tempo que estiver em tratamento com o Frontal genérico, desta forma, é importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

O Frontal genérico pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Saiba mais sobre sintomas de reação alérgica.

Deve-se procurar atendimento médico imediato também caso se tome o Frontal genérico em doses maiores do que as recomendadas e surgirem sintomas de overdose como respiração fraca, sensação de tontura como se fosse desmaiar, convulsão, alucinação, agitação, visão dupla ou pele ou olhos amarelados.

Quem não deve usar

O genérico do Frontal não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, crianças com menos de 18 anos ou por pessoas que tenham miastenia gravis, glaucoma ou problemas no fígado ou rins.

Este remédio também não deve ser usado por pessoas que tenham alergia ao alprazolam ou qualquer outro ansiolítico, como diazepam ou lorazepam, por exemplo, ou que estejam em tratamento com remédios antifúngicos como cetoconazol ou itraconazol.

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