Espasmos dormindo: o que é, por quê acontece e o que fazer

Os espasmos dormindo são movimentos rápidos e de curta duração, causados por contrações musculares involuntárias. Geralmente, acontecem no início do sono afetando os braços, as pernas ou o corpo todo.

Também chamado de mioclonia do sono, alguns fatores podem aumentar a sua ocorrência, como estresse e ansiedade, uso de estimulantes como cafeína e nicotina, além de cansaço extremo e privação do sono.

Leia também: Mioclonia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/mioclonia

Os espasmos dormindo são considerados normais e não indicam doença, no entanto, quando acontecem com frequência e ao longo de toda a noite, podem indicar a presença de distúrbio do sono, sendo recomendado consultar um neurologista para o tratamento adequado.

Imagem ilustrativa número 1

Por quê acontecem os espasmos dormindo

Embora ainda não se saiba a origem dos espasmos dormindo, alguns fatores podem contribuir como:

  • Transição entre vigília e sono, que é quando o cérebro interpreta o relaxamento muscular como uma sensação de queda e reage com um movimento brusco;
  • Estresse e ansiedade, que deixam o cérebro mais ativo e alerta, mesmo quando o corpo está cansado, podendo interferir na transição para o sono e aumentando as chances de espasmos;
  • Uso de estimulantes, como a cafeína encontrada no café, energéticos e refrigerantes, além da nicotina dos cigarros, que podem deixar o sistema nervoso agitado, dificultando o relaxamento natural e aumentando a frequência dos espasmos;
  • Cansaço extremo e privação de sono, que deixam o cérebro esgotado, fazendo com que entre em sono profundo de forma rápida, favorecendo os espasmos dormindo;
  • Exercício físico próximo da hora de dormir, deixando o corpo ainda estimulado e interferindo na transição para o sono.

Além disso, fatores externos como barulhos ou luzes repentinas durante o início do sono podem provocar espasmos musculares como reflexo. 

O que fazer para reduzir os espasmos

Para ajudar a reduzir os espasmos dormindo, é importante manter uma rotina de higiene do sono, como definir horários, criar um ambiente adequado e evitar o consumo de café, chá, refrigerantes com cafeína, energéticos e cigarro durante à noite. Entenda melhor o que é a higiene do sono.

Além disso, evitar exercícios físicos intensos perto da hora de dormir, em vez disso, atividades calmas como alongamento leve, respiração profunda ou ouvir música suave podem ajudar. 

Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, leitura leve ou um banho morno são boas formas de relaxar. Dormir o suficiente todas as noites, de preferência entre sete e oito horas, também é essencial para evitar que o cérebro entre em sono profundo de forma muito rápida, o que pode favorecer os espasmos.

Quando ir ao médico

Normalmente, os espasmos dormindo são considerados normais e não indicam doença, caso ocorram de forma esporádica e sem prejuízo à saúde.

No entanto, quando acontecem com frequência e ao longo de toda a noite, podem indicar a presença de distúrbio do sono, como a mioclonia noturna excessiva, onde os espasmos atrapalham a qualidade do sono, causando cansaço durante o dia.

Além disso, é importante procurar o neurologista se os espasmos durante o sono vierem acompanhados de outros sintomas, como confusão mental, desmaios ou movimentos involuntários mesmo enquanto a pessoa está acordada.

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