A glutamina é o aminoácido que está presenta em maiores quantidades no organismo, pois é produzido naturalmente por meio da conversão de outro aminoácido, o ácido glutâmico. Além disso, a glutamina também pode ser encontrada em alguns alimentos, como iogurtes e ovos, por exemplo, ou pode ser consumido na forma de suplemento nutricional, sendo encontrado em lojas de suplementos esportivos.
A glutamina é considerada um aminoácido semi-essencial, já que diante de situações de estresse, como doença ou presença de ferida, pode tornar-se essencial. Além disso, a glutamina desempenha diversas funções no organismo, principalmente relacionado com o sistema imune, participa de algumas vias metabólicas e favorece a formação de proteínas no organismo.

Lista de alimentos ricos em glutamina
Existem algumas fontes glutamina animal e vegetal, como mostrado na tabela a seguir:
Alimentos de origem animal | Glutamina (Ácido glutâmico) 100 grs |
Queijos | 6092 mg |
Salmão | 5871 mg |
Carne de vaca | 4011 mg |
Peixe | 2994 mg |
Ovos | 1760 mg |
Leite integral | 1581 mg |
Iogurte | 1122 mg |
Alimentos de origem vegetal | Glutamina (Ácido glutâmico) 100 grs |
Soja | 7875 mg |
Milho | 1768 mg |
Tofu | 1721 mg |
Grão de bico | 1550 mg |
Lentilha | 1399 mg |
Feijão preto | 1351 mg |
Favas | 1291 mg |
Feijão branco | 1106 mg |
Ervilhas | 733 mg |
Arroz branco | 524 mg |
Beterraba | 428 mg |
Espinafre | 343 mg |
Repolho | 294 mg |
Salsa | 249 mg |
Para que serve a glutamina
A glutamina é considerada um imunomodulador, pois é utilizada como fonte de energia pelas células dos músculos, intestino e sistema imune, estimulando e fortalecendo o sistema imunológico.
Alguns estudos comprovaram que a suplementação com glutamina acelera a recuperação e diminui o tempo de internamento hospitalar de pessoas que encontram-se em pós-operatório, em estado crítico ou que sofreram queimaduras, sepse, possuem um politraumatismo ou estão imunossuprimidos. Isso porque esse aminoácido torna-se essencial durante uma situação de estresse metabólico, sendo importante a sua suplementação para evitar a degradação do músculo e estimular o sistema imune.
Além disso, a suplementação com L-glutamina também é utilizada para manter a massa muscular, uma vez que é capaz de diminuir a degradação do tecido muscular após o exercício, estimula o crescimento dos músculos porque favorece a entrada de aminoácidos nas células musculares, ajuda na recuperação após os tecidos intensos e ajuda na recuperação da síndrome de treinamento atlético excessivo, uma situação caracterizada pela diminuição dos níveis plasmáticos de glutamina.