Dieta para pólipos intestinais: o que comer e o que evitar

Atualizado em setembro 2020

A dieta para pólipos intestinais deve ser pobre em gorduras saturadas encontrada nas frituras e em produtos industrializados, e rica em fibras que estão nos alimentos naturais como, vegetais, frutas, folhas e cereais, por exemplo, além de incluir o consumo de no mínimo 2 litros de água por dia. 

Esta alimentação equilibrada tem como objetivo reduzir o crescimento, as chances de inflamação e aparecimento de novos pólipos, além de evitar possíveis sangramento após evacuar. 

No entanto, mesmo com a alimentação adequado, em alguns casos o clínico geral ou gastroenterologista pode indicar a retirada dos pólipos intestinais, para evitar que estes se transformem em câncer de cólon. Veja como é feita a retirada dos pólipos

Imagem ilustrativa número 1

Dieta para quem tem pólipos intestinais

Em caso de pólipos intestinais é importante consumir alimentos como verduras, legumes, frutas, leguminosas e cereais integrais, porque vão ajudar o intestino a trabalhar sem esforço extra e a manter a flora intestinal, o que evita que os pólipos sangrem, além de reduzir a chance de aparecimento de novos pólipos. Estes alimentos podem ser:

  • Folhas: alface, couve, rúcula, acelga, agrião, aipo, escarola e espinafre;
  • Legumes: vagem, abóbora, cenoura, beterraba e berinjela;
  • Cereais integrais: trigo, aveia, arroz;
  • Frutas: morango, pêra com casca, mamão, ameixa, laranja, abacaxi, pêssego, figo e damasco, abacate;
  • Frutos oleaginosos: nozes, castanhas;
  • Frutos secos: passas, tâmaras;
  • Gorduras boas: azeite de oliva, óleo de coco;
  • Sementes: linhaça, chia, abóbora e gergelim;
  • Probióticos: iogurtes, kefir, kombucha e chucrute;
  • Leites e derivados desnatados: queijos brancos como ricota, minas frescal e cottage.

Geralmente, os pólipos intestinais não são sinal de algo mais grave, mas é recomendado atenção a sangramentos e dor, pois pode indicar uma evolução, e neste caso o gastroenterologista pode recomendar a retirada, afim de evitar complicações como inflamações e câncer. Saiba a causa dos pólipos intestinais e como é o tratamento

Alimentos que devem ser evitados

Para evitar que os pólipos intestinais fiquem inflamados ou cresçam, não se deve comer alimentos ricos em gorduras saturadas, como frituras, bolos, salgadinhos, comidas congeladas ou industrializadas como, molhos, caldos, fastfood, embutidos e queijos amarelos.

Além disso, é importante também evitar os alimentos refinados e processados, como pão branco e produtos elaborados com farinhas refinadas.

Opção de cardápio

A tabela a seguir indica um exemplo de cardápio de 3 dias, que pode ser utilizado na dieta para pólipos intestinais, e se trata uma alimentação rica em fibras, nutrientes e com baixo teor de gordura saturadas:

Refeição  Dia 1 Dia 2 Dia 3
Café da manhã Pão integral, com suco de laranja e uma maçã com casca. Vitamina de banana e iogurte natural com hortelã. Iogurte natural com pedaços de uma fruta com casca, e granola a gosto.
Lanche da manhã Vitamina de abacate com farelo de aveia. Mix frutas com farinha de linhaça. Pão integral com ricota e suco de morango.
Almoço Arroz de forno com peito de frango desfiado, e acelga, agrião e uvas passas. Berinjela recheada com ricota e ervas aromáticas (manjericão, salsa, cebolinha) + arroz integral e salada de alface, tomate e ameixa. Coxa de frango grelhada, arroz, feijão, salada de espinafre com rúcula, legumes variados temperados com azeite. Para sobremesa, uma fatia de abacaxi.
Lanche da tarde Iogurte natural com frutas e flocos de aveia. Sorvete natural de banana congelada com chia e tâmaras + 1 torrada integral.

Copo de vitamina de mamão com 2 duas colheres de semente de linhaça e torradas integrais.

Jantar Mix de folhas com salada de legumes cozidos no vapor.  Caldo de abóbora com couve e gergelim. Pescada cozida com legumes, e de sobremesa, morangos a gosto.

Este cardápio é apenas um exemplo e por tanto, outros alimentos devem ser adicionados a dieta ao longo da semana, e as quantidade podem variar de acordo com a necessidade nutricional e idade, além do fato da pessoa poder ter outra doença.

Desta forma, a orientação é de que um nutricionista seja procurado para que seja feita uma avaliação completa e elaborado um plano alimentar de acordo com as necessidades.