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8 testes genéticos para o câncer: benefícios e quando fazer

Atualizado em agosto 2023

Os testes genéticos são exames que identificam alterações no DNA das células, que podem ser indicativas de câncer. São úteis para realizar o diagnóstico precoce de tumores, iniciar o tratamento mais adequado e aumentar as chances de cura.

Alguns dos exames genéticos que podem ser indicados pelo oncologista são: o teste para doença residual mínima, o teste de clonalidade, a biópsia líquida ou o sequenciamento do tumor, por exemplo.

Os testes genéticos, também chamados de exames moleculares, podem ser feitos a partir de uma amostra de sangue, urina, saliva ou outro fluido corporal. O tipo de teste a realizar deve ser sempre orientado por um oncologista após uma avaliação inicial.

Imagem ilustrativa número 1

Tipos de exames genéticos para câncer

Os principais testes genéticos que podem ser indicados pelo oncologista para o câncer, são:

  1. Teste de clonalidade: é principalmente indicado em caso de linfoma, sendo útil para classificar o tipo de câncer e monitorar sua evolução e resposta ao tratamento;
  2. Teste para doença residual mínima: é normalmente feito em pacientes que já iniciaram o tratamento e permite identificar alterações genéticas que sugerem que o câncer possa estar voltando. Assim, o médico consegue fazer pequenos ajustes na terapia ou iniciar um novo tipo de tratamento;
  3. Biópsia líquida: identifica marcadores genéticos no sangue, urina e outras secreções do corpo, sendo útil para investigar ou confirmar o diagnóstico de tumores sólidos, além de ajudar a acompanhar a resposta ao tratamento, sem que seja necessário realizar coletas diretamente do tumor;
  4. Sequenciamento do tumor: é feito o sequenciamento do material genético do tumor, permitindo direcionar melhor o tratamento;
  5. Expressão gênica: tem como objetivo avaliar a agressividade do tumor, ou seja, o risco de se espalhar e de voltar a crescer mesmo com a realização do tratamento, permitindo que o médico faça os ajustes necessários no tratamento;
  6. CGH e SNP array: permitem identificar alterações genéticas e, assim, classificar o tipo de tumor;
  7. Pesquisa de predisposição: serve para avaliar o risco da pessoa desenvolver câncer, sendo principalmente indicado para que tem histórico de câncer na família;
  8. Rastreamento de câncer em pessoas sem sintomas: é indicado para pessoas que possuem risco aumentado de câncer hereditário, ou seja, que passa de geração em geração, sendo feito a partir da biópsia líquida.

Qualquer tipo de teste genético deve ser indicado pelo oncologista de acordo com a idade da pessoa, histórico de saúde, hábitos de vida, gênero e suspeita.

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Principais benefícios

Os principais benefícios dos exames genéticos para o câncer são:

Diagnóstico precoce do câncer

Os testes genéticos para o câncer permitem identificar alterações potencialmente malignas mais rapidamente, ou seja, ainda nos estágios iniciais. Além disso, os exames genéticos realizados permitem que o resultado seja liberado mais rápido, fazendo com que o tratamento seja iniciado em poucos dias após a coleta do material para a análise.

Esses exames também conseguem prever a possibilidade da pessoa desenvolver o câncer quando há histórico na família, além de também ser útil no rastreio da doença em pessoas que não apresentam sintomas, permitindo o diagnóstico precoce.

Diagnóstico mais preciso

Por meio dos testes genéticos é possível identificar a alteração genética responsável pelo desenvolvimento das células cancerígenas, o que é importante para que o tratamento indicado pelo oncologista seja mais direcionado, aumentando as chances de cura.

Tratamento personalizado

Os exames genéticos permitem identificar mutações específicas em cada pessoa, fazendo com que o tratamento não seja apenas direcionado para o tipo de câncer, mas também leve em consideração as características do paciente.

Aumento das chances de cura

Como os testes genéticos para o câncer permitem identificar mais precocemente as alterações cancerígenas, é possível iniciar o tratamento logo nas fases iniciais do tumor, aumentando as chances de eliminação das células alteradas e aumentando a possibilidade de cura.

Além disso, como o tratamento é personalizado e feito de acordo com as características do tumor, as células cancerígenas conseguem ser eliminadas mais facilmente.

Acompanhamento da resposta ao tratamento

Por meio dos testes genéticos, é possível acompanhar a resposta do tumor ao tratamento e, assim, detectar a presença de doença residual mínima, ou seja, a presença de pequenas células tumorais que não foram totalmente eliminadas com o tratamento e que podem fazer com que o câncer volte a surgir.

Avaliação da gravidade do tumor

Os testes genéticos para o câncer ajudam também a avaliar a gravidade do tumor e o risco de metástase, que é o espalhamento das células cancerígenas para outras partes do corpo. Assim, é possível que o médico ajuste o tratamento de forma a evitar que o câncer se desenvolva

Quando fazer testes genéticos para câncer

Os testes genéticos para câncer devem ser feitos de acordo com a indicação do oncologista, que pode recomendar quando há suspeitas de câncer devido a alterações nos exames de sangue e/ ou de imagens, ou sinais e sintomas apresentados pela pessoa.

Além disso, o médico pode recomendar a realização de testes genéticos quando há histórico de câncer na família.