6 principais causas de plaquetose (e o que fazer)

Atualizado em março 2024

Plaquetose é o aumento do número de plaquetas no sangue e pode ser causada por infecções, anemia por deficiência de ferro, efeitos colaterais de medicamentos, doenças inflamatórias ou, embora raro, câncer.

Esta alteração, também é conhecida como trombocitose, pode estar associada a sintomas como febre, diarreia com sangue e/ou muco, dor no abdome, cansaço, fraqueza ou perda de peso, dependendo da sua causa.

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Em caso de plaquetose em um exame, é recomendado consultar um hematologista ou clínico geral. O tratamento deve ser específico para a sua causa e pode envolver a troca de medicamentos, o uso de antibióticos ou anti-inflamatórios específicos, reposição de ferro ou, em alguns casos, cirurgia, por exemplo.

Imagem ilustrativa número 1

Principais causas

As principais causas de plaquetose são:

1. Infecções

A plaquetose é frequente em caso de infecções agudas, como COVID-19, gripe, gastroenterite ou infecções urinárias, devido à produção de substâncias inflamatórias pelo organismo, que estimulam o aumento das plaquetas no sangue.

O principal sintoma em caso de infecções é a febre. No entanto, dependendo da sua causa e parte do corpo afetada, outros sintomas também podem estar presentes, como tosse, diarreia, náusea ou vontade frequente de urinar.

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O que fazer: é recomendado consultar um infectologista ou clínico geral. Dependendo da causa da infecção, o tratamento pode envolver o uso antibióticos, por exemplo, e o médico também pode indicar outros medicamentos para aliviar sintomas, como febre ou dor, se presentes. 

A plaquetose provocada por infecções é temporária e os níveis de plaquetas tendem a voltar ao normal na medida em que o organismo para de produzir substâncias inflamatórias.

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2. Anemia por deficiência de ferro (H3)

A anemia causada pela deficiência de ferro pode estimular a produção de plaquetas pelo organismo, resultando em plaquetose em alguns casos, além de provocar sintomas associados à queda nos níveis de hemoglobina no sangue, como coração acelerado, cansaço e palidez.

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O que fazer: é importante consultar um hematologista ou clínico geral em caso de suspeita de anemia por deficiência de ferro. O tratamento normalmente é feito com uso de suplementos de ferro por via oral. 

3. Efeito colateral de medicamentos

A plaquetose pode ser causada pelo efeito colateral de medicamentos, como alguns anti-inflamatórios não esteroides, corticoides e antibióticos, especialmente quando usados sem orientação médica ou incorretamente.

O que fazer: em caso de suspeita do efeito colateral de algum medicamento, é recomendado consultar um clínico geral, ou médico responsável pelo tratamento. A plaquetose tende a melhorar com a troca, ajuste da dose ou suspensão do medicamento de acordo com a orientação do médico. 

4. Cirurgia

Ao passar por alguma cirurgia, o organismo normalmente produz substâncias inflamatórias que podem resultar em plaquetose. Neste caso, o aumento das plaquetas na circulação é uma resposta natural do corpo.

Além disso, a cirurgia para remover o baço, conhecida como esplenectomia, normalmente está associada à plaquetose principalmente nas primeiras semanas, porque o baço também é responsável pela destruição de plaquetas no sangue. Entenda melhor o que é esplenectomia e quando é indicada.

O que fazer: na maioria dos casos, a plaquetose melhora naturalmente na medida em que o corpo se recupera após a cirurgia. No entanto, caso a plaquetose seja persistente ou muito alta, é recomendado consultar um hematologista ou clínico geral para verificar se é necessário algum tratamento específico.

5. Doenças inflamatórias intestinais

Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa ou doença de Crohn, estimulam a produção de substâncias inflamatórias pelo organismo e, por isso, também podem provocar plaquetose em alguns casos. 

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Além do aumento das plaquetas, as doenças inflamatórias intestinais também podem causar sintomas como diarreia crônica, febre, dor no abdome e fezes com sangue e/ou muco.

O que fazer: em caso de suspeita de uma doença inflamatória intestinal, é recomendado consultar um gastroenterologista. O tratamento normalmente é feito com o uso de anti-inflamatórios específicos ou corticoides para controlar a inflamação e aliviar os sintomas.

6. Câncer

Embora raro, a plaquetose pode estar associada ao desenvolvimento de câncer em algumas pessoas, sendo o câncer de pulmão, endométrio, estômago e esôfago os tipos de mais frequentemente identificados nestes casos. 

No entanto, é comum outros sintomas também estarem presentes em caso de câncer, como febre e/ou perda de peso sem uma causa aparente, náusea, vômitos, dor no abdome ou surgimento de ínguas no corpo. Saiba os principais sintomas que podem indicar câncer.

O que fazer: em caso de suspeita de câncer, é recomendado consultar um clínico geral para uma avaliação detalhada. O tratamento depende das características do tumor e sua gravidade, podendo envolver cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, por exemplo.

Como saber se é plaquetose

Para saber se os níveis de plaquetas no sangue podem indicar plaquetose, insira o valor do resultado do seu exame na calculadora a abaixo:

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Mínimo admitido, pode alterar para o valor do seu laboratório
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Máximo admitido, pode alterar para o valor do seu laboratório
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