A principal forma de transmissão da sífilis é por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa contaminada, mas também pode acontecer por meio do contato com sangue ou mucosa de pessoas infectadas pela bactéria Treponema pallidum, que é o microrganismo responsável pela doença.
As principais formas de transmissão da sífilis incluem:
- Relação sexual sem preservativo com uma pessoa que possui alguma ferida na pele, seja na região genital, anal ou oral, causada pela bactéria responsável pela sífilis;
- Contato direto com sangue de pessoas com sífilis;
- Compartilhamento de agulhas, no caso do uso de drogas injetáveis, por exemplo, em que a bactéria presente no sangue de uma pessoa pode passar para outra;
- De mãe para filho através da placenta em qualquer fase da gravidez e também através do parto normal se o bebê entrar em contato com a ferida da sífilis.
O primeiro sinal de uma infecção por sífilis é o aparecimento de uma ferida única e dura na pele, indolor, que se não for tratada, pode desaparecer espontaneamente sem deixar nenhuma cicatriz no local. No homem, o local mais afetado é a glande do pênis e em volta da uretra, já na mulher, os locais mais afetados são os pequenos lábios, paredes da vagina e colo do útero.
A ferida da sífilis pode ser muito pequena, medindo menos de 1 cm e muitas vezes a pessoa nem sabe que a tem e por isso é importante ir ao ginecologista ou urologista pelo menos 1 vez ao ano para verificar se existem alterações ou não e realizar exames que possam identificar possíveis doenças. Veja como identificar os primeiros sintomas da sífilis.
Saiba mais detalhes sobre a sífilis e como evolui:
Como se proteger da sífilis
A melhor forma de prevenir a sífilis é por meio do uso de camisinha em todo o contato íntimo, pois a camisinha forma uma barreira que impede o contato pele a pele e evita a transmissão não só de bactérias, mas também de fungos e vírus, prevenindo contra outras doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, deve-se evitar entrar em contato direto com o sangue de qualquer pessoa e não colocar piercing ou fazer uma tatuagem num local que não tenha as condições de higiene necessárias, além de não ser recomendado fazer reutilização de materiais descartáveis, como agulhas, por exemplo, pois pode favorecer não só a transmissão da sífilis, mas também de outras doenças.
Como é feito o tratamento
O tratamento para a sífilis deve ser instituído o quanto antes, para evitar o agravamento da doença e suas consequências. O tratamento deve ser feito de acordo com a orientação do médico, sendo normalmente recomendado o uso da Penicilina Benzatina, que é capaz de eliminar a bactéria. É importante que o tratamento seja feito conforme a orientação do médico, pois quando o tratamento é feito da maneira correta e mesmo quando não há sintomas, as chances de cura são muito altas. Saiba como curar a sífilis.
Se a doença não for imediatamente tratada pode evoluir, resultando em complicações e caracterizando a sífilis secundária, que acontece quando o agente causador da doença não está limitado apenas à região genital, mas já atingiu a corrente sanguínea e começou a se multiplicar. Isso leva ao aparecimento de sinais e sintomas sistêmicos, como por exemplo a presença de feridas nas palmas das mãos e feridas no rosto, parecidas com a acne, havendo também descamação da pele.
Na sífilis terciária outros órgãos são afetados, além das lesões na pele espalharem-se por grandes áreas. Os órgãos mais facilmente afetados são os ossos, coração, sistema nervoso central e periférico.