Candidíase intestinal: o que é, sintomas, causas e tratamento

A candidíase intestinal acontece quando o sistema imunológico encontra-se enfraquecido, favorecendo a proliferação exagerada do fungo Candida albicans no intestino.

Os sintomas mais comuns da candidíase intestinal incluem dor abdominal, inchaço, gases e alterações nos hábitos intestinais, e podem estar associados a doenças inflamatórias intestinais, uso prolongado de antibióticos e má alimentação, por exemplo.

O tratamento é indicado pelo gastroenterologista para restabelecer o equilíbrio da flora intestinal, principalmente por meio da alimentação, com aumento de fibras e probióticos, e, em alguns casos, o uso de medicamentos antifúngicos.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os sintomas da candidíase intestinal estão frequentemente associados com a doença que levou ao desequilíbrio da flora intestinal, podendo causar:

  • Inchaço abdominal;
  • Excesso de gases;
  • Desconforto ou dor na barriga;
  • Alternância entre diarreia e constipação;
  • Náuseas leves.

Embora pequenos resíduos esbranquiçados nas fezes possam levantar suspeita de proliferação do fungo, a candidíase intestinal geralmente não apresenta sinais visuais claros nas fezes.

Em casos raros, quando a barreira intestinal está comprometida, o fungo pode atravessar a parede intestinal e entrar na corrente sanguínea, provocando sintomas como febre, fadiga e erupções na pele, causando uma infecção sistêmica.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da candidíase intestinal é feito pelo gastroenterologista ou, em casos mais complexos, pelo infectologista, através da avaliação dos sintomas e do histórico de saúde da pessoa. 

Marque uma consulta com o gastroenterologista mais próximo da sua região para uma avaliação:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar exames como cultura de fezes ou testes moleculares que detectam a presença de Candida albicans. Entenda como é feita a cultura de fezes.

Além disso, se houver suspeita de infecção no sangue, o médico também pode indicar exame de hemocultura, que detecta a presença do fungo na corrente sanguínea.

O que pode causar

A candidíase intestinal ocorre quando há um desequilíbrio da flora intestinal, geralmente relacionado ao enfraquecimento do sistema imunológico, causado por:

  • Doença de Crohn;
  • Síndrome do Intestino Irritável;
  • Doenças autoimunes, como lúpus e doença celíaca;
  • Doenças crônicas, como o câncer e AIDS;
  • Má alimentação;
  • Estresse físico e emocional;
  • Uso prolongado de antibióticos ou medicamentos imunossupressores.

Em condições normais, o fungo Candida albicans vive no intestino sem causar problemas, porém, quando esse equilíbrio é alterado, o fungo pode se multiplicar excessivamente.

Disbiose causa candidíase intestinal?

A disbiose, que é o desequilíbrio da flora intestinal, pode favorecer o crescimento excessivo do fungo Candida albicans no intestino, contribuindo para o desenvolvimento da candidíase intestinal. Entenda melhor o que é disbiose.

Tratamento para candidíase intestinal

O tratamento da candidíase intestinal envolve principalmente restaurar o equilíbrio da flora intestinal e controlar o crescimento excessivo do fungo, podendo incluir:

1. Mudança alimentar 

É recomendada a adequação da alimentação, reduzindo o consumo de açúcares refinados e alimentos ultraprocessados, que favorecem a proliferação do fungo.

Além de incluir frutas, verduras e cereais integrais, que favorecem a saúde intestinal, e consumir alimentos probióticos, como iogurte natural e kefir, que ajudam a restaurar o equilíbrio da microbiota.

Leia também: Dieta para candidíase: o que comer para combater a infecção tuasaude.com/dieta-para-candidiase

A alimentação para candidíase intestinal deve ser orientada pelo nutricionista, que avaliará cada caso individualmente para indicar a dieta mais adequada.

2. Medicação

Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos antifúngicos, como fluconazol ou nistatina, especialmente se houver sintomas persistentes.

Além disso, é importante corrigir fatores que comprometem a imunidade, como doenças crônicas ou uso prolongado de antibióticos.

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