Síndrome da fadiga crônica: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em março 2024

A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada pelo cansaço excessivo, que dura mais de 6 meses, não tem causa aparente, que piora ao se realizar atividades físicas e mentais e não melhora mesmo após descansar. Além do cansaço excessivo, podem surgir outros sintomas, como dor muscular, dificuldade para se concentrar e dor de cabeça.

Essa síndrome, também chamada de encefalomielite miálgica, não possui uma causa bem estabelecida, podendo ser desencadeada por fatores como genética, fibromialgia, traumas físicos ou emocionais, ou até infecções.

O tratamento para a síndrome da fadiga crônica é feito pelo reumatologista e tem como objetivo melhorar os sintomas, podendo ser indicado sessões de psicoterapia e prática regular de atividades físicas, já que conseguem garantir a sensação de bem-estar.

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Sintomas de síndrome da fadiga crônica

Os principais sintomas da síndrome da fadiga crônica são:

  • Cansaço excessivo que dura mais de 6 meses;
  • Cansaço que não diminui mesmo após o repouso ou tempo de descanso;
  • Cansaço intenso ou mal estar após exercícios físicos ou mentais;
  • Acordar cansado, na maior parte do tempo;
  • Sono não reparador;
  • Insônia noturna crônica;
  • Sonolência excessiva durante o dia;
  • Diminuição ou perdas de memória;
  • Dificuldades de concentração, aprendizado e atenção;
  • Dor muscular e nas articulações;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Tontura que piora ao passar da posição sentado ou deitado para em pé;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade ou ataques de pânico;
  • Alterações de humor;
  • Depressão;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Suor noturno.

Além disso, em alguns casos podem surgir aumento da sensibilidade à luz, som ou cheiros, dor de garganta ou maior sensibilidade nos gânglios linfáticos do pescoço ou axilas.

É importante consultar o reumatologista sempre que surgirem sintomas da síndrome da fadiga crônica, para que sejam feitos o diagnóstico, identificada sua causa e, assim, iniciar o tratamento mais adequado.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome da fadiga crônica é feito pelo reumatologista ou clínico geral, através da avaliação dos sintomas, bem como do seu início, intensidade e há quanto tempo estão presentes, histórico de saúde e uma série de exames na tentativa de identificar a causa do cansaço excessivo e frequente.

Se desa confirmar o risco de síndrome da fadiga crônica, marque uma consulta com o reumatologista mais perto de você:

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Desta forma, o médico pode indicar a realização de exame de urina e de exames de sangue, como hemograma completo, hormônios da tireoide, creatina quinase (CK) e proteína C reativa (PCR), por exemplo, de forma a descartar condições que possuem sintomas semelhantes, como clinomania, anemia, apneia do sono ou hipotireoidismo, por exemplo.

Possíveis causas 

A síndrome da fadiga crônica não possui causa definida, no entanto, acredita-se que possa ser desencadeada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, além de alterações leves no sistema imunológico e infecções.

Desta forma, os fatores que parecem aumentar o risco do desenvolvimento da síndrome da fadiga crônica, são:

  • Histórico familiar da síndrome de fadiga crônica;
  • Infecções causadas pelo vírus Epstein-barr, herpesvírus 6 ou parvovírus;
  • Sedentarismo;
  • Traumas físicos, como doenças ou cirurgias:
  • Traumas emocionais ou estresse;
  • Fibromialgia;
  • Síndrome da taquicardia ortostática postural;
  • Desequilíbrios hormonais.

Esse tipo de síndrome é mais comum em mulheres entre os 40 e 50 anos, o que também pode fazer com que a síndrome da fadiga crônica seja confundida com os sintomas da menopausa, já que nesse período é comum que a mulher sinta-se mais cansada e irritada devido às alterações hormonais. Saiba identificar os sinais e sintomas da menopausa.

Como é feito o tratamento

O tratamento da síndrome da fadiga crônica deve ser orientado pelo clinico ou reumatologista para diminuir os sintomas e melhorar a capacidade da pessoa na realização de suas tarefas diárias. 

Desta forma, os tratamentos que podem ser recomendados pelo médico são:

  • Psicoterapia, que pode ser feita com a terapia cognitiva comportamental, para minimizar o isolamento social e conseguir encontrar o bem-estar; 
  • Prática regular de exercício físico, respeitando os próprios limites e ritmo do corpo, de forma a conhecer e apreender a equilibrar o repouso e as atividades físicas para não causar crises de mal-estar ou cansaço após exercícios físicos;
  • Remédios anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou paracetamol, para aliviar a dor muscular ou nas articulações;
  • Remédios antidepressivos, como fluoxetina ou sertralina, para as pessoas diagnosticadas com depressão ou ansiedade;

Além disso, podem ser indicados pelo médico remédios para dormir, como a melatonina, que ajuda a pegar no sono e conseguir descansar adequadamente.