A empagliflozina é um antidiabético indicado para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 e prevenção de doenças cardiovasculares associadas à diabetes, pois reduz a reabsorção da glicose dos rins para a corrente sanguínea, aumentando sua eliminação através da urina, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue.
Esse remédio pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros antidiabéticos, como metformina, insulina ou linagliptina, sendo encontrado em farmácias ou drogarias, na forma de comprimidos, com os nomes comerciais Jardiance ou Glyxambi.
O tratamento com a empagliflozina deve ser feito com orientação médica, e associado a uma dieta equilibrada e prática de atividade física regular, de forma a haver um melhor controle da diabetes. Veja como deve ser a dieta para diabetes.
Para que serve
A empagliflozina é indicada para o tratamento de:
- Diabetes mellitus tipo 2;
- Insuficiência cardíaca, em pessoas com ou sem diabetes mellitus tipo 2.
Além disso, a empagliflozina pode ser indicada para prevenir doenças cardiovasculares associadas à diabetes tipo 2, como AVC, infarto ou insuficiência cardíaca, por exemplo.
Como tomar
A empagliflozina deve ser tomada por via oral, com um copo de água, antes ou após uma refeição.
As doses da empagliflozina variam de acordo com a composição do comprimido e incluem:
1. Empagliflozina 25 mg ou 10 mg (Jardiance)
As doses normalmente recomendadas dos comprimidos de 10 mg ou 25 mg de empagliflozina para adultos é de:
- Diabetes mellitus tipo 2: a dose inicial recomendada é de 1 comprimido de 10 mg, 1 vez por dia. Essa dose pode ser alterada pelo médico, para até 25 mg de empagliflozina por dia;
- Insuficiência cardíaca: a dose recomendada é de 1 comprimido de 10 mg, 1 vez por dia, ou conforme orientação médica.
O comprimido não deve ser partido, aberto ou mastigado e deve-se respeitar os horários, doses e duração do tratamento indicado pelo médico.
2. Empagliflozina + linagliptina (Glyxambi)
Os comprimidos do Glyxambi podem ser encontrados em doses diferentes, contendo 10 mg de empagliflozina + 5 mg de linagliptina, ou 25 mg de empagliflozina + 5 mg de linagliptina.
As doses normalmente recomendadas para a diabetes mellitus tipo 2 em adultos é de 1 comprimido de 10 mg de empagliflozina + 5 mg de linagliptina, 1 vez ao dia.
Em alguns casos, dependendo da resposta ao tratamento, o médico pode alterar a dose para 1 comprimido de 25 mg de empagliflozina + 5 mg de linagliptina, 1 vez ao dia.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a empagliflozina são infecções urinárias, como cistite, uretrite ou pielonefrite, infecções no nariz ou faringe, frequência e volume de urina aumentados, coceira, reações alérgicas de pele, urticária, sede, aumento de um tipo de gordura no sangue ou prisão de ventre.
Além disso, outro efeito colateral comum da empagliflozina é o surgimento de infecções genitais, como infecções fúngicas vaginais ou vulvovaginite, em mulheres, ou balanite em homens.
A empagliflozina quando associada a outros antidiabéticos, também pode causar hipoglicemia, que pode ser percebida através dos sintomas como tremor, fraqueza, suor frio, pele pálida, visão embaçada, palpitação cardíaca, dor no peito, ansiedade, confusão mental, dificuldade para falar ou sonolência. Saiba identificar os sintomas de hipoglicemia e o que fazer.
Quem não deve usar
A empagliflozina não deve ser usada por menores de 18 anos, mulheres em amamentação ou por pessoas que tenham doenças renais graves ou estão em diálise.
Além disso, esse remédio não deve ser usado por pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes dos comprimidos.
Durante a gravidez, o uso da empagliflozina deve ser feito somente se recomendado pelo obstetra, após avaliação dos benefícios do tratamento para a mulher e possíveis riscos para o bebê, devendo-se evitar seu uso especialmente no segundo e terceiro trimestres da gestação.
