Vacina para rinite: quando é indicada, como funciona e efeitos colaterais

Atualizado em julho 2023

A vacina anti-alérgica, também chama de imunoterapia específica, é um tratamento capaz de controlar doenças alérgicas, como a rinite alérgica, e consiste na administração de injeções com alérgenos, que vão sendo administradas em doses crescentes, de forma a reduzir a sensibilidade da pessoa alérgica a esses alérgenos que causam a rinite.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico, a certas substâncias que o corpo entende como invasoras e nocivas. As pessoas que tem mais chances de ter alergias são aquelas que possuem doenças respiratórias como asma, rinite ou sinusite.

Além da rinite alérgica, a imunoterapia específica também pose ser aplicada a condições como conjuntivite alérgica, asma alérgica, alergia ao látex, reações alérgicas ao veneno de picada de insetos ou outras doenças de hipersensibilidade mediadas por IgE.

Imagem ilustrativa número 1

Quando é indicada

A vacina para rinite é indicada para pessoas que sofrem com reações alérgicas exageradas e que podem ser controladas, como rinite alérgica, sinusite, asma alérgica, conjuntivite alérgica e alergia a picada de inseto. As situações mais indicadas para realizar este tipo de tratamento em pessoas com rinite alérgica são:

  • Remédios ou medidas preventivas não são suficientes para controlar a exposição;
  • A pessoa não quer tomar medicamentos a longo prazo;
  • Intolerância aos efeitos colaterais do tratamento com medicamentos;
  • Além da rinite, a pessoa também sofre de asma.

A vacina para rinite é disponibilizada pelas clínicas privadas, devendo ser recomendada pelo médico, que pode indicar a concentração e alérgeno e o tempo de tratamento mais adequado. Veja outras formas de tratamento para rinite.

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Como funciona

A administração da vacina deve ser individualizada para cada paciente. A escolha do alérgeno deve ser feita mediante a identificação de anticorpos IgE específicos, através de testes alergológicos, que permitam fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa da alergia, dando-se preferência a alérgenos ambientais prevalentes na região onde a pessoa vive.

A dose inicial deve ser adaptada à sensibilidade da pessoa e depois as doses devem ser aumentadas progressivamente e administradas em intervalos regulares, até se atingir uma dose de manutenção.

O tempo de tratamento pode variar de uma pessoa para outra, porque o tratamento é individualizado. Estas injeções geralmente são bem toleradas e não produzem efeitos colaterais graves, podendo em alguns casos ocorrer erupção e vermelhidão da pele. Conheça mais sobre a injeção para alergia.

Quem não deve fazer o tratamento

O tratamento com a injeção para rinite não deve ser realizado em pessoas com asma dependente de corticoides, dermatite atópica grave, grávidas, crianças com menos de 2 anos e idosos.

Além disso, a imunoterapia específica também não é recomendada para pessoas com doenças autoimunes, distúrbios psíquicos graves, que usam betabloqueadores adrenérgicos, com doença alérgica não mediada por IgE e condições de risco para o uso de epinefrina.

Possíveis efeitos colaterais

Alguns dos efeitos que podem ocorrer durante o tratamento, principalmente 30 minutos após receber as injeções são mancha vermelha na pele, inchaço e coceira no local de aplicação da injeção, espirros, tosse, eritema difuso, urticária e dificuldade para respirar.