Como é feito o tratamento para hepatite B

Atualizado em julho 2019

O tratamento para a hepatite B nem sempre é necessário porque na maioria das vezes a doença é autolimitada, ou seja, cura-se sozinha, no entanto em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos.

A melhor forma de prevenção da hepatite B é por meio da vacinação, cuja primeira dose deve ser tomada logo após o nascimento, e uso de preservativo nas relações sexuais, além de ser recomendado evitar o compartilhamento de objetos pessoas, como seringas, escovas de dente e lâminas de barbear.

Imagem ilustrativa número 2

Quando necessário, o tratamento é feito de acordo com os sintomas e com a fase da doença:

Tratamento da Hepatite B aguda

No caso da hepatite B aguda, os sintomas são mais leves e, na maioria dos casos, não é indicado o uso de medicamentos, sendo apenas recomendado repouso, hidratação e alimentação equilibrada. No entanto, para diminuir o desconforto causado pelos enjoos e dores musculares, pode ser indicado o uso de medicamentos analgésicos e anti-eméticos, não sendo necessário tomar qualquer medicamento específico contra o vírus da hepatite B.

É importante que durante o tratamento a pessoa não consuma bebidas alcoólicas e, no caso das mulheres, não use a pílula anticoncepcional. Caso durante esse período haja a necessidade de tomar algum outro medicamento, o médico deve ser avisado, pois pode interferir no tratamento ou não ter efeito.

Normalmente a hepatite aguda tem cura espontânea devido à atividade do sistema imune, que cria anticorpos contra o vírus da hepatite B e promove a sua eliminação do organismo. No entanto, em alguns casos, principalmente quando o sistema imunológico está mais debilitado, a hepatite aguda pode tornar-se crônica e o vírus pode permanecer no organismo.

Tratamento da Hepatite B crônica

O tratamento da hepatite B crônica envolve tanto o repouso, hidratação e alimentação adequada, quanto o uso de medicamentos específicos que normalmente são indicados como forma de prevenir o aparecimento de doenças crônicas, como o câncer de fígado. 

Quem possui hepatite B crônica deve ter cuidado com a alimentação, não devendo consumir nenhum tipo de bebida alcoólica e só tomar remédios sob orientação médica para evitar maiores danos ao fígado. Além disso, é importante que sejam feitos exames regulares de sangue para verificar não só o grau de comprometimento do fígado, mas também a presença do vírus da hepatite B, pois em alguns casos a hepatite C crônica pode ter cura e, assim, o tratamento pode ser interrompido pelo médico.

Apesar da possibilidade, a cura da hepatite B é difícil de ser alcançada, estando frequentemente associada a doenças hepáticas crônicas devido à proliferação do vírus, como cirrose, insuficiência hepática e até mesmo câncer no fígado.

Veja como pode complementar o tratamento e aumentar as chances de cura no vídeo a seguir:

Sinais de melhora ou piora

Os sinais de melhora ou piora da hepatite crônica não são muito perceptíveis, por isso é recomendado que a pessoa portadora do vírus da hepatite B faça exames de sangue regulares para verificar a presença ou ausência do vírus, além da carga viral, que representa a quantidade de vírus presente no sangue.

Assim, quando os exames mostram que a carga viral está diminuindo significa dizer que o tratamento está sendo eficaz e que a pessoa apresenta sinais de melhora, no entanto quando há aumento da carga viral, significa que o vírus continua capaz de proliferar, sendo indicativo de piora.

Possíveis complicações

As complicações da hepatite B normalmente demoram para surgir e estão relacionadas com a capacidade proliferativa do vírus e resistência ao tratamento, sendo as principais complicações cirrose, ascite, insuficiência hepática e câncer de fígado.

Vídeos relacionados