O excesso de proteínas pode provocar uma sobrecarga nos rins, dificultando as funções desse órgão e aumentando o risco de formação de pedra nos rins. Além disso, o excesso de proteínas pode aumentar o risco de alterações no fígado e aumentar a quantidade de gordura acumulada, já que a proteína em excesso é armazenada na forma de gordura.
A proteína é essencial para o bom funcionamento do corpo, já que participa do metabolismo, da cicatrização e da formação da massa muscular, sendo geralmente recomendado o consumo entre 0,8 a 1,6 g de proteína por cada kg de peso corporal por dia. Conheça mais sobre os benefícios das proteínas.
No entanto, é aconselhado consultar sempre um nutricionista ou um médico, para calcular as necessidades diárias de proteína de acordo com o estado de saúde, o peso corporal e a prática de atividade física de cada pessoa.

Sintomas do excesso de proteínas
O excesso de proteínas pode ser identificado através de alguns sinais e sintomas, sendo os principais:
- Aumento do peso;
- Aparecimento de pedra nos rins;
- Inchaço, devido à retenção de líquidos;
- Aumento da sede;
- Prisão de ventre.
Para identificar o excesso de proteínas, o médico ou o nutricionista podem indicar a realização de exames que verificam a quantidade de proteínas no sangue e/ ou na urina. Entenda o que é e como é feito o exame de proteínas.
Consequências do excesso de proteínas
O consumo excessivo de proteínas pode ter algumas consequências para a saúde, sendo os principais:
1. Aumento da gordura corporal
O excesso de proteínas não consegue ser devidamente utilizado para desempenhar suas funções no corpo, incluindo a formação de massa muscular, sendo armazenado no tecido adiposo, aumentando a quantidade de gordura acumulada, o que pode atrapalhar o processo de emagrecimento e hipertrofia.
2. Alterações renais
Os rins são importantes para regular a quantidade de proteína circulante no sangue e promover a sua eliminação na urina. No entanto, quando existe grande quantidade de proteína no organismo, acontece uma sobrecarga nos rins, ou seja, esses órgãos passam a trabalhar mais do que o normal para eliminar o excesso de proteína, de forma que pode haver um desgaste progressivo no rins, aumentando o risco de desenvolvimento de pedra nos rins e de insuficiência renal a longo prazo, por exemplo.
Veja, no vídeo a seguir, como o excesso de proteínas pode causar problemas nos rins:
3. Alterações no fígado
O fígado atua promovendo o armazenamento da proteína em gordura. Assim, devido ao consumo em grandes quantidades de proteína, o fígado trabalha mais para promover o armazenamento da proteína em forma de gordura, o que pode causar lesões no fígado e interferir no seu funcionamento a longo prazo.
4. Diminuição da saúde dos ossos
Uma vez que o excesso de proteínas pode causar alteração no funcionamento dos rins e do fígado, é possível também que interfira na absorção de minerais no organismo, além de poder favorecer o aumento da excreção de cálcio na urina, diminuindo a densidade dos ossos e aumentando o risco de osteoporose.
5. Aumento do risco de alterações intestinais
O consumo excessivo de proteínas pode ser mais difícil de digerir, podendo resultar em prisão de ventre, mal estar geral, inchaço e distensão abdominal, aumento da produção de gases e inflamação do intestino.
Quando o suplemento é indicado
O suplemento de proteínas deve ser indicado pelo nutricionista ou nutrólogo após a avaliação do estado geral de saúde da pessoa e dos hábitos alimentares. De forma geral, o uso de suplemento proteico costuma ser indicado nos casos em que não é possível obter a quantidade adequada de proteínas para manter o bom funcionamento do corpo ou para atingir determinados objetivos apenas com a alimentação.
Assim, a partir dessa análise, o médico ou nutricionista pode indicar o suplemento mais adequado e orientar quanto ao seu uso, ou seja, quantidade diária e momento do dia que deve ser consumido.
Assista ao vídeo a seguir para mais informações sobre os suplementos: