10 principais sintomas da hepatite B (com teste online)

Revisão médica: Drª Sylvia Hinrichsen
Infectologista
agosto 2021

Na maior parte dos casos, a hepatite B não provoca qualquer sintoma, especialmente nos primeiros dias após a infecção com o vírus. No entanto, em alguns casos a infecção pelo vírus da hepatite B pode ser sintomática, sendo os sintomas muitas vezes confundidos com uma simples gripe, acabando por atrasar o diagnóstico da doença e seu tratamento. Os principais sintomas de hepatite B são:

  1. Cor amarelada da pele e dos olhos;
  2. Dor na região superior da barriga;
  3. Barriga inchada;
  4. Fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas;
  5. Urina escura;
  6. Febre baixa constante;
  7. Dor nas articulações;
  8. Falta de apetite;
  9. Enjoos ou tonturas frequentes;
  10. Cansaço excessivo.

Quando existe suspeita de se estar infectado é importante ir ao clínico geral, ou a um hepatologista, para que sejam feitos exames de sangue específicos para identificar o tipo de hepatite, já que os sintomas geralmente são semelhantes a muitos outros problemas no fígado. Em alguns casos, num primeiro exame, o resultado do exame da hepatite B pode ser um falso negativo e, por isso, deve-se repetir o exame após 1 ou 2 meses.

Teste de sintomas de hepatite B

Para saber o risco de estar com hepatite B, selecione no teste a seguir os sintomas apresentados:Alguns desses primeiros sintomas de hepatite B incluem dor de cabeça, mal-estar e falta de apetite.

  1. 1.Dor na região superior direita da barriga
  2. 2.Cor amarelada nos olhos ou na pele
  3. 3.Fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas
  4. 4.Urina escura
  5. 5.Febre baixa constante
  6. 6.Dor nas articulações
  7. 7.Perda de apetite
  8. 8.Enjoos ou tonturas frequentes
  9. 9.Cansaço fácil e sem razão aparente
  10. 10.Barriga inchada

Como se pega hepatite B

A transmissão da hepatite B ocorre através do contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus da HBV. Assim, algumas das formas de contaminação mais comuns são:

  • Contato íntimo sem camisinha;
  • Fazer a manicure com um alicate contaminado;
  • Compartilhar seringas;
  • Fazer piercings ou tatuagens com material contaminado;
  • Ter feito uma transfusão de sangue antes de 1992;
  • De mãe para filho através do parto normal;
  • Lesão na pele ou acidente com agulhas contaminadas.

Assista à conversa entre a nutricionista Tatiana Zanin e o Dr. Drauzio Varela, sobre como acontece e como prevenir a transmissão:

A saliva também pode transmitir este vírus através de mordidas mas não através de beijos ou outros tipos de exposição à saliva. No entanto, fluidos corporais como lágrimas, suor, urina, fezes e leite materno não são capazes de transmitir a doença.

Como se proteger

A melhor forma de evitar ser contaminado pela hepatite B é fazendo a vacinação, no entanto, é também importante não ter relações íntimas desprotegidas, assim como usar luvas sempre que for necessário entrar em contato com o sangue ou secreções de outra pessoa.

Além disso, deve-se também confirmar as condições de higiene e esterilização de locais de manicure ou colocação de piercings e tatuagem, pois existe a manipulação de objetos que podem facilmente cortar a pele e contaminar o sangue.

Como é feito o tratamento

O tratamento para hepatite B aguda consiste em fazer repouso, alimentação leve, boa hidratação e não beber nenhuma bebida alcoólica. A cura da hepatite ocorre espontaneamente na maior parte dos casos.

No caso da hepatite B crônica, que ocorre quando o vírus permanece no fígado por mais de 180 dias, aconselha-se ainda a toma de medicamentos por aproximadamente 1 ano para evitar maiores complicações no fígado. Saiba mais detalhes sobre o tratamento nestes casos e quais os remédios usados.

Quando um adulto é infectado com o vírus e tem um bom estado geral de saúde, normalmente a doença ocorre brandamente e o próprio organismo é capaz de eliminar o vírus. Mas as crianças que foram contaminadas com o vírus durante o parto ou amamentação têm um maior risco de desenvolver a forma crônica da doença e de sofrer com suas complicações como cirrose, ascite ou câncer de fígado.

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Escrito por Marcelle Pinheiro - Fisioterapeuta. Atualizado por Marcela Lemos - Biomédica, em agosto de 2021. Revisão médica por Drª Sylvia Hinrichsen - Infectologista, em julho de 2019.
Revisão médica:
Drª Sylvia Hinrichsen
Infectologista
Médica infectologista, doutorada em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1995. Cremepe: 6522

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