Klebsiella pneumoniae: o que é, sintomas, contágio e tratamento

Klebsiella pneumoniae é uma bactéria que pode causar complicações como pneumonia, infecção urinária, sepse, endocardite e meningite.

A infecção por Klebsiella pneumoniae é considerada grave e pode provocar sintomas como febre, dor no peito, dificuldade para respirar e tosse seca ou com catarro vermelho tipo "geleia de groselha", por exemplo.

Leia também: Superbactérias: o que são, quais são e tratamento tuasaude.com/superbacteria

Klebsiella pneumoniae tem cura e o tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, por meio da internação no hospital, uso de medicamentos antibióticos e fisioterapia.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de Klebsiella pneumoniae

Os principais sintomas de Klebsiella pneumoniae são:

  • Dor no peito;

  • Febre;

  • Tosse seca ou com catarro vermelho tipo "geleia de groselha";

  • Dificuldade para respirar;

  • Mal-estar geral;

Em alguns casos, a Klebsiella pneumoniae também pode causar sepse, uma reação exagerada do corpo que provoca pressão baixa, aumento da frequência cardíaca, falta de ar e confusão mental, principalmente quando a infecção não é tratada.

Leia também: Sepse: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento tuasaude.com/sepse

Além disso, mais raramente, a Klebsiella pneumoniae também pode se espalhar pelo sangue, provocando meningite e endocardite.

Klebsiella pneumoniae na urina

Klebsiella pneumoniae na urina indica a presença desta bactéria no trato urinário, o que pode ser indicativo de infecção urinária, causando dor e ardor ao urinar, urina escura e com odor forte, aumento da frequência urinária e sensação de peso na bexiga.

Esta infecção pode afetar principalmente pessoas hospitalizadas, com doenças crônicas, sistema imunológico comprometido e/ou que usam cateter urinário.

Klebsiella pneumoniae na urina é grave?

Em alguns casos, a infecção urinária por Klebsiella pneumoniae pode ser grave, pois algumas cepas são resistentes a vários antibióticos, o que dificulta o tratamento e aumenta o risco de complicações, como infecção renal, septicemia e falência renal.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da infecção por Klebsiella pneumoniae é feito pelo infectologista ou clínico geral, através do exame físico, da avaliação dos sintomas apresentados e do histórico de saúde da pessoa.

Se deseja avaliar o risco de Klebsiella pneumoniae, marque uma consulta com o especialista mais perto de você:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Além disso, no caso de suspeita de infecção urinária por Klebsiella pneumoniae, pode ser indicada a realização de um exame de urina (EAS), além de urocultura com antibiograma com o objetivo de identificar a bactéria e verificar o seu perfil de resistência e sensibilidade aos antibióticos.

Leia também: Urocultura com antibiograma: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/urocultura-com-antibiograma

Klebsiella pneumoniae carbapenemase

Klebsiella pneumoniae carbapenemase, ou KPC, é uma superbactéria resistente à grande parte dos antibióticos, dificultando o tratamento.

Este subtipo da Klebsiella pneumoniae é mais comum em hospitais, afetando principalmente pessoas internadas por longos períodos, crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico debilitado devido a doenças.

Leia também: KPC (superbactéria): o que é, sintomas, transmissão e tratamento tuasaude.com/bacteria-kpc-klebsiella-pneumoniae-carbapenemase

Como acontece o contágio

O contágio por Klebsiella pneumoniae acontece através do contato com saliva e outras secreções de pessoas infectadas, por meio da partilha de objetos contaminados ou pela ingestão de alimentos contaminados.

Esta bactéria também pode se espalhar em ambientes de saúde, por meio das mãos contaminadas de profissionais de saúde e de equipamentos hospitalares contaminados.

Alguns fatores que aumentam o risco desta infecção incluem:

  • Internação em UTI;
  • Uso por longos períodos de dispositivos médicos invasivos, como cateter;
  • Medidas inadequadas de controle de infecção;
  • Uso prolongado de antibióticos de longo espectro.

Pessoas com o sistema imunológico comprometido, especialmente alcoólatras e diabéticos, assim como crianças e idosos, também apresentam maior risco da infecção e complicações por Klebsiella pneumoniae.

Como é feito o tratamento

O tratamento da infecção por Klebsiella pneumoniae deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, incluindo infectologista, farmacêutico, pneumologista e fisioterapeuta, por exemplo, por meio da internação e uso de medicamentos antibióticos.

O tipo de antibiótico indicado varia de acordo com as características da bactéria. Assim, o médico pode prescrever o uso de carbapenêmicos, cefalosporina de terceira ou quarta geração, aztreonam, polimixinas, fosfomicina e aminoglicosídeos, por exemplo, que podem ser usados de forma combinada.

Como muitas pessoas com esta infecção ficam acamadas, sessões de fisioterapia podem ser indicadas pelo médico para ajudar na mobilidade e evitar a rigidez muscular e nas articulações.

Como prevenir

Algumas dicas que ajudam a prevenir a transmissão da Klebsiella pneumoniae são:

  • Lavar bem as mãos antes de preparar e comer alimentos, e após usar o banheiro, assoar o nariz, tossir ou espirrar;
  • Lavar as mãos antes e após o contato com pacientes no hospital;
  • Usar luvas e máscara de proteção para entrar em contato com a pessoa infectada;
  • Não partilhar objetos com a pessoa com a infecção;
  • Limpar e desinfectar superfícies próximas à pessoa infectada.

A infecção pela Klebsiella pneumoniae pode acontecer devido ao uso inadequado de antibióticos. Assim, o uso deste remédio deve ser feito apenas quando prescrito pelo médico e pelo tempo de tratamento indicado, mesmo se apresentar melhora dos sintomas.

Leia também: Antibióticos: o que são, mais usados e dúvidas comuns tuasaude.com/antibiotico

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