O uso de chás durante a gravidez deve ser feito com muito cuidado, já que existem plantas que podem afetar o corpo da gestante e prejudicar o desenvolvimento do bebê. Esses chás podem causar malformações graves no bebê, mas também resultar em aborto.
O ideal é que, sempre que se pretenda utilizar um chá durante a gravidez, se questione o obstetra que está acompanhando a gravidez, para saber qual a dosagem e a forma mais correta de utilizar esse chá.
Por existirem muito poucos estudos feitos com o uso de plantas durante a gravidez em humanos, não é possível afirmar com clareza quais as plantas completamente seguras ou abortivas. Por isso, como "regra de ouro", todo os chás devem ser evitados durante a gravidez, especialmente sem supervisão do médico.
Veja formas naturais e seguras de combater os desconfortos da gravidez.
7 chás proibidos na gravidez
As plantas medicinais que são completamente proibidas na gravidez, por existirem relatos comprovados de aborto ou malformações são:
- Prímula
- Alcaçuz;
- Angélica;
- Salsinha;
- Borragem;
- Arruda;
- Café.
Além dessas, algumas plantas devem ser evitadas durante a gravidez por apresentarem substâncias com potencial para afetar a gestação, mesmo que não exista comprovação.
Chás que podem ser usados com moderação
Na tabela seguinte é possível identificar as plantas que devem ser consumidas com moderação e sempre com orientação de um médico:
Independente desta tabela, é sempre importante consultar o obstetra ou um fitoterapeuta antes de tomar qualquer chá. Caso deseje marcar consulta com um obstetra perto de você, utilize a nossa ferramenta:
Muitos dos chás feitos com estas plantas também devem ser evitados durante a amamentação e, por isso, depois do parto é importante voltar a consultar o médico. Confira a lista de chás a evitar durante a amamentação.
O que pode acontecer se tomar chá
Um dos principais efeitos colaterais do uso de algumas plantas medicinais durante a gestação é o aumento das contrações uterinas, que provoca intensa dor abdominal, podendo haver sangramentos e, até, aborto.
Embora, em alguns casos, o aborto não chegue a acontecer, a toxidade que chega até ao bebê pode ser suficiente para causar graves alterações, comprometendo seu desenvolvimento motor e cerebral. A toxidade das plantas impróprias para uso durante a gravidez também podem causar graves complicações renais, trazendo riscos para a saúde da gestante.
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